Alguém que vive de pena

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Nota da autora: Isso aqui nao faz senitndo, mas fodas eu escrevi isso aqui chapda de risperidonaKKKKKKK

 A próxima manhã foi muito mais fria que o comum, e Tweek insistia em não velar-se do frio.

Ainda faltavam 10 minutos para o começo das aulas, estava todo mundo no lado de fora, enquanto ainda não começava.

Eric queria muito caçar briga, estava sedento por diversão e entretenimento;

é engraçado quando não é com você.

Viu o Tweek sozinho, indefeso, estranho, esquizóide, louco, muito potencial para ser zoado.

-Ei, Twitter!! - Gritou indo em sua direção, apontando bem centralizado na cara de Tweek.

-Hm?...- Transmitiu um murmúrio meio incoerente e desorientado, "O que que esse menino quer agora, meu deus?"

- Você é viado.

-..........Tá bom?

-Um viadinho de merda - Eric é irritante .

-É...hmm....

- Você dá a bunda

- Vem cá, aonde você quer chegar com isso? - Tweek já estava mil grau.

- Quer brigar?

- Não.

- Sério?

- Sim.

Eric porras Cartman ignorou totalmente a falta de interesse de Tweek " Vai brigar sim ", meteu o punho bem no nariz de Tweek, que por comportamento impulsivo enluvou o nariz, pessoas começaram a cercar os dois para ver o que tava acontecendo, Tweek gritou baixinho:

- Mas que porra?- Pá, chute no estômago do Twitter. Tweek fraquejou se e caiu para trás. "Que humilhação, cacete." Tweek permaneceu irrefletido no chão, Eric aproveitou a oportunidade para chutar seus quadris.

Mas Tweek não era fraco. Apesar de estar na oitava série com apenas 1,60, sendo mais alto apenas que Eric, Tweek a formiguinha era forte, envolvendo se em suas próprias estruturas, Tweek levantou se, limpou o sangue do nariz com a parte de trás da sua mão, segurou os dois pulsos do gordo, o deixando incapáz de usar as mãos, arrastou sua perna esquerda para a parte de trás dos joelhos de Cartman, e puxou para frente, o fazendo cair de costas. Agora quase todo mundo os observavam.

Cartman não deixou barato, pegou as pernas de Tweek e o arrastou para o chão, lado a lado com ele. 

Briga! Briga! Briga!...

Tweek ficou puto, os dois já estavam exaustos, mas continuaram.

- Meu deus, não tem monitor nessa escola, não?- Alguém questionou

Tweek mordeu o braço de Eric, deve ter doído bastante, já que o gordo saiu correndo depois dessa, a briga acabou.

Tweek, muito cansado, um nariz que não parava de sangrar, tendo como sustento para aquele dia apenas 4 copos de café, resto de pizza fria, e 20 minutos de sono. Desolado, puto, mil grau, fodido, fugiu de toda aquela atenção, indo para o banheiro, e se trancando em uma das cabines até começarem as aulas.

[...]

No intervalo, Tweek estava degustando um quentíssimo café, com muito alento. 

Até ele derrubar o café nas próprias roupas, queimando sua pele.

- Ah, cacetaralho!

Então novamente, como um Dasypus novemcinctus trancou-se novamente no banheiro.

Sentiu-se miserável, deploravel, são tantas coisas indesejadas acontecendo. Os olhos de Tweek começaram a lacrimar, de toda exasperação por coisas futeis.

Encovado no desespero, Tweek tentou segurar o choro, para que ninguém o escutasse.

E, de que adianta o seu esforço?

A porta pôde ser ouvida fechar e abrir.

-Ei... Tudo bem aí?

-C-Craig? - Tweek perguntou.

-Tweek? - A voz de Craig pareceu suavizar ao conhecimento de Tweek. - O que aconteceu?

-Eu n-não sei! É horrível, não quero mais estar aqui. - Craig aproximou-se da porta, e perguntou;

-Posso entrar?... -Depois de cinco ou seis segundos, ele abriu a porta, à vista de Tweek em tormento. Talvez Craig pudesse ajudar, ele sabe o que faz, sempre sabe o que faz. Tweek não queria pena ou comiseração, não. Era de alguém.

Alguém.

Para chorar no ombro de alguém

Alguém para visitar seu túmulo, flores. A solidão, aquela amiga da solitude, é o que Tweek sentiu sua vida toda, e agora, ele só precisava de alguém.

Alguém...

Craig sentou-se ombro a ombro com Tweek, fechando a porta logo atrás.

-Quer compartilhar o que houve? Não precisa, aliás. Só se tu quiseres. - Craig perguntou, atencioso.

-É s-só que... - Ele mirou sem rumo as palavras, que nunca vieram.

Craig esfregou suas costas, e novamente tentou afagar o garoto.

-Não se preocupa, tá?

Mas o pânico só aumentou. Um sentimento de que a qualquer momento, algo, irá novamente atravessar o coração daquele garoto sem rumo

É o espírito de um homem desesperado.

O afago nas costas funcionou, será pena?

Pena.

É isso que sentem dele. Pena. Se fosse outra pessoa, naquela cabine. Outra pessoa, agachada contra a porta. Outras pessoas nessa situação 

Só pena.

* . °•★| 𝒫𝓇𝑜𝓅𝒶𝑔𝒶𝒹𝑜𝓇𝑒𝓈 𝒹𝑜 𝑔𝑒𝓃𝑜𝒸í𝒹𝒾𝑜 - 𝒞𝓇𝑒𝑒𝓀Onde histórias criam vida. Descubra agora