Introdução

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Era uma manhã de verão. Os jardins coloridos de flores era o lar daquela pequena e fofa criatura, tuas orelhas balançando ao vento daquele dia glorioso, cabelos voando e embaraçando-se atrás de si, tornando-se uma massa de embolo que sua mãe teria dificuldade de concertar depois.

Encostado em uma arvore próxima estava uma mulher de longos cabelos vermelhos presos frouxamente em uma trança ao lado da cabeça que descia por seu pescoço e peito. A mesma apreciava a brisa, em suas mãos um livro de poções era devorado com interesse, ela folheava-o com rapidez, não perdendo uma letra em seu caminho. Seus olhos azuis desviavam-se de suas folhas à medida que ela tirava para viajar até onde o menino brincava, seu sorriso doce se abria ao vê-lo e logo voltava para sua leitura animadamente.

O menino caiu na grama, seus cabelos negros espatifando-se ao seu redor, alguns fios pregados ao pescoço pelo suor e calor. Seus olhos verdes brilharam ao encarar o céu sem nuvens, uma leve brisa soprando, era perfeito.

Uma borboleta aproximara-se, pousando, ousadamente, no nariz do menino gato que soltou um chiado e logo começou a perseguir a bolinha azul e preta que voava para longe.

Elizabeth Belvoir neé Peverell tirou, mais uma vez, seus olhos do exemplar que lia, mas agora para olhar na direção da muralha que se aproximara de seu local de descanso. Teu cabelo preto azeviche balançava ao vento, realçando as esmeraldas de teus olhos e quando sorria, lindas covinhas eram mostradas em suas bochechas de pele morena. Ele se sentou ao lado da esposa, seu braço circulando sua cintura minúscula e a puxando para mais perto, logo depositou um beijo em teu rosto.

- Onde está o nosso gatinho? – O homem pergunta para sua esposa.

- Correndo atrás do que eu presumo ser uma borboleta. - Ela apontou na direção do menino, o mesmo escalava uma arvore agora.

Alexandre riu alto, seu coração aquecido ao ver a imagem do filho despencando da arvore num baque seco e com um beicinho, ele começou a se aproximar de seus pais.

- Cansou meu amor?

O menino balançou a cabeça em concordância, logo deitou na grama e colorou a cabeça nas pernas de seu pai que acariciou atrás de suas orelhas, ato esse que tirou aquele sonzinho do fundo de seu coração, o doce ronronar.

- Está ansioso, querido? – Elizabeth perguntou ao filho que abriu os olhos.

Ele murmurou algo que o casal não entendeu, então seu pai, num ato de brincadeira deu um leve peteleco na cabeça do menino que ao fazer beicinho, aumentou a voz.

- Estou com medo, mamãe. - Ele assumiu. - E seu não gostarem de mim? Podem pensar que sou esquisito. –

Alexandre suspirou, seu coração doía pela fala de seu filho, sabia como era difícil para seu gatinho fazer amigos por sua condição.

- Você vai se sair bem, frajola. - Ele brincou.

- Por que não posso continuar na minha escola? Não terá problema em ir e vir, existe chaves de portal e a lareira. –

- Eu sei meu amor, mas será um novo recomeço. - Liz disse com um sorriso doce.

Harry parecia não acreditar nisso, porém, sabia que não conseguiria persuadir seus pais do contrário.

- Amanhã vamos comprar seus suprimentos e você pode escolher um novo bichinho, seu pai vai pagar. - Ela disse ignorando o olhar de indignação do homem. - Pode escolher o que quiser. -

- O que eu quiser? – Harry perguntou com os olhos brilhando.

- Sim meu amor. - Ela disse segurando as bochechas do filho e apertando com carinho.

Little Kitten (Versão Editada)Where stories live. Discover now