21. mudança

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Então eu nunca te conheci de verdade
Deus, eu realmente tentei
Cega, viciada
Senti que realmente poderíamos fazer isso
Mas realmente eu fui tola
Retrospectiva, é óbvio.

Moral of the Story — Ashe

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Estava indo para minha casa em meu carro, enquanto escutava música e deixava o ar entrar e rodopiar incansavelmente, batendo diretamente em mim e me deixando com um certo frio: o que amo

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Estava indo para minha casa em meu carro, enquanto escutava música e deixava o ar entrar e rodopiar incansavelmente, batendo diretamente em mim e me deixando com um certo frio: o que amo.

Consigo hoje perceber o que é e sempre foi minha companhia nesses dias, eu mesma.

Sempre pensei nisso, na minha companhia.

É ótimo estar com sua companhia e de bem com ela, apenas eu sei o que eu passei minha vida inteira assim como todos sabem apenas de toda sua trajetória, e é muita loucura pensar que não sei metade da vida de milhares de pessoas justamente por esse motivo.

Meus pensamentos foram interrompidos por eu já estar em casa, tirei a chave do carro, entrei e como de costume, apenas deixei minhas coisas em meu quarto e fui ao banho, Cicely e Luna chegavam mais tarde da faculdade sempre.

Uma lembrança veio à tona em minha mente, aquele brinquedo mais cedo.

Por que minha mente insiste em não esquecer e se abaixar a essa teimosia de fazer questão de me lembrar daquela porra de letra?

Tentei me desvencilhar dos pensamentos, assim deixando o chuveiro e indo em direção a cozinha preparar o almoço, sei que as meninas adoram quando faço o almoço pois é um trabalho a menos para elas.

Preguiçosas do caralho.

Peguei os ingredientes já imaginando que alguma delas iria chegar a qualquer momento.

Por incrível que pareça, nenhuma chegou até eu estar quase acabando o almoço.

-Oi Maddy. -Cicely abre a porta de uma vez, dando um abraço de lado em mim e jogando sua bolsa no chão da sala.

-Oi Ci, a Luna não veio com você? -Falo da cozinha mexendo a panela.

-Não, acho que já já ela chega, se não estiver pegando o Kai por aí. -Responde.

Não respondi, apenas acenei com a cabeça.

Após uns minutos que estávamos comendo o que eu tinha feito, Luna chega aparentemente cansada.

-Demorou. -Falo a abraçando e ela abraça Cicely.

-O filho da puta do Camillo marcou mais coisas para mim hoje a tarde, e ainda não me liberou cedo dizendo que tinha ''coisa importante para passar.'' -Ela faz aspas no ar.

-Esse filhinho de putinha não sabe ter amor a vida. -Cicely nega com a cabeça.

-Coisa importante o cu dele, eu logo saí na aula da Glenn. -Comento ainda comendo.

Sentimento CriminosoOnde histórias criam vida. Descubra agora