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   milão- Itália 

Seguro o pequeno corpo de Amélia entre meus braços, tão pequena e... linda. Seu cheiro doce impregnado no ambiente me deixando inebriado. Amélia é tão leve, feita perfeitamente para meus braços... Porra, o que estou pensando?

Com cuidado, deito o corpo da pequena sobre a cama, puxo o cobertor cobrindo-a, rolo meus dedos sobre seu rosto, arrumando os fios bagunçados e colocando atrás da orelha. Me afasto da cama, caminhando para fora do quarto. Pegamos o jatinho bem cedo para Milão. Amélia dormiu o voo inteiro, apesar de não querer passar o dia inteiro nessa cidade, tenho que ficar até de noite. Não gosto de ficar longe de Breno, se tudo correr conforme o planejado, vamos embora hoje mesmo.

Desfaço o nó da gravata enquanto desço o último degrau da escada. Enrico estende um copo com uísque, pego e deixo a gravata sobre o sofá. Me dirijo até a janela.

— Acho que você esqueceu de mencionar o quanto sua esposa contratual é bonita — indaga e ignoro Enrico, que já sabe de toda a história. Olho para Pietro, que dá de ombros. Ele quem falou, na verdade. Isso não me deixa surpreso. Pietro e Enrico dividem tudo, literalmente. Os dois frequentam um clube de BDSM no qual dividem a mesma mulher. Eles adoram um sexo triplo. Enrico já me convidou para tal ato, porém prefiro seguir com as minhas atividades sexuais sozinho. Gosto de estar no domínio, odeio dividir uma transa.

Um pensamento ligeiro surge em minha mente: como seria ter Amélia amarrada para mim, à minha mercê? Seu corpo pequeno e sinuoso, de cintura fina, bunda grandinha e rebitada. Porra! Só de pensar, já fico duro.

— Ela tem uma bundinha...

— CALA A PORRA DA BOCA!

Praticamente berro vendo surgir um sorriso provocador nos lábios de Enrico. Porra, o desgraçado estava me testando.

— Sentiu ciúmes? — Enrico seguia me provocando com aquele sorriso ladino típico dele.

— Calma, irmão, ele está te provocando.

Aperto meu punho, prestes a socar a cara de Enrico. Saber que ele olhou para o corpo da Amélia me deixa enfurecido, louco de raiva. Mesmo sendo uma provocação, ele está certo. Porra, no dia em que fomos ao shopping, só de pensar que ela quase triscou sua pequena e delicada mão, naquele soldado, fiquei enfurecido ao ponto de sacar minha arma e matá-lo. Porém, não o fiz, pelo menos não na frente dela.

Aquela loira oxigenada da vendedora teve o mesmo destino por destratar minha pequena, porra, minha, ela nem ao menos era minha .

— Como estão as coisas para sua ida à Escócia? — Pietro questiona a meu irmão.

— Não me lembre disso — Fillipp suspira contrariado —  e se soubesse que ajudar Lorenzo me custaria um casamento, nem teria ajudado — bufa, revirando os olhos, me fazendo dar um meio sorriso.

Contrato ardiloso com o Mafioso : Livro 1 Série Máfia N'DRANGHETA Onde histórias criam vida. Descubra agora