Capítulo 4

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Quem era ela? Foi o que disse Ryoichi no elevador para Misty, ele sabia que era parte do plano deles, mas por que aquela prostituta valia a pena para eles? Qual eram seus planos? Muitas perguntas rodeavam sua cabeça sobre eles. Haruka nos devia mais de um milhão de ienes, essa desgraçada havia fugido de nosso controle. Isso é um obrigado. Era a resposta.

Eu devo te chamar de hakai, a destruição daqueles que vão contra nosso respeito, perfeito. Era o que o companheiro de Misty, com codinome J.J tinha como ideia. Hakai? Talvez. Era a resposta seca de Ryoichi para ele. J.J se sentia abandonado pelos seus colegas de trabalho, por ser mais novo no ramo de trabalho e por ser um péssimo negociante. Ah, olá Koji-senpai! Lembrou J.J. Seu nome é Koji? Sussurrou Ryoichi. Não, é óbvio que é meu falso nome, ele é muito idiota para entender esse tipo de coisa, acho que devo deixar esse Kohai e "jogar ele fora".

Chegaram numa sala enorme. Fichas de cassino, marcas de cigarro, tudo jogado no chão daquele quarto luxuoso. Vou lhe apresentar o chefe. Misty abriu a porta da sala do chefe. Ryuki-sensei, venho lhe apresentar aquele que matou e localizou Haruka, aquela que nos devia mais de milhão de ienes! Dizia felizmente, o agente. Acho que entendi, qual é seu nome, garoto? Hideo Kato, senhor. Dizia-o, mentindo. Pode me chamar de Hakai. Completava Ryoichi.

Gostei de você, garoto, acho que você vai ser útil para a gente, o grupo Matsubasa vai adotar você, garoto, tu poderás ser muito bom. De nada.

Ryuki o via e o analisava friamente, duvidava das capacidades do garoto de poder realizar assassinatos para a Matsubasa, era incompreensível para qualquer um que apenas um garoto possa ser um dos melhores assassinos que ele já havia visto, um devaneio seria para ele isso. Pois bem garoto, não tenho certeza de suas capacidades, então tenho que fazer algumas coisas com ti. Então Ryuki chamou funcionários para acompanhar Ryoichi até a "sala 70", os dois pareciam bem altos e fortes, a sala era vista como um "pré-acesso" ao grupo Mitsubasa. Entrou ele então.

Entrou, era uma sala com apenas uma cadeira e uma espécie de ganho no teto que se estendia até a metade da altura total, para que servia isso? Sente-se na cadeira Hideo. Dizia um deles. Sentou-se e então começaria uma sessão.

O que tu querias fazer aqui, meu jovem? Perguntava em tom sério um deles. Meu objetivo é ser uma pessoa importante para vosso conglomerado e poder trabalhar com vós para o bem da Mitsubasa. Respondeu-o felizmente, mentindo sobres suas reais intenções no conglomerado. "Hum", estamos preparados para que não haja qualquer espécie de problema ou invasão, por isso, temos de instalar um CHIP em seu cérebro, para podermos ouvir e te localizar a qualquer momento, além disso, vamos ter de colocar uma bomba no mesmo lugar, para que se aconteça algo ainda mais grave, podermos o conter. Disse ele antes de começar aquele procedimento tecnicamente clandestino, lâminas com tétano, sujas, sem luvas, completamente desapropriado para situações como essa.

Diferentemente de todos os membros da Matsubasa, que já haviam tido o desprazer de fazer esse procedimento, Ryoichi não se movia e aparentava estar completamente calmo e ciente de todos os perigos daquela operação, ele não tinha medo de absolutamente nada? Teria naquilo, algum problema para ele? O que ele tem? Essas perguntas rodeavam a cabeça do "cirurgião", a operação dificílima e relativo à uma tortura físico e psicológica, não sucedeu nenhuma relutância e nenhum desgaste sentimental naquele jovem, suas reações eram frias como um gelo e a expressão era dura como uma pedra, seria aquele realmente um assassino profissional? Parecia indispensável para a Matsubasa uma pessoa como ele, o que ele quer? Será que era mentira?
Terminou, nada havia mudado, não precisou de anestésicos, nem ao menos bebidas para poder não ser morto na operação, tudo havia se corrido com precisão e rapidez, algo nunca visto antes na história da instituição, poderia ele próprio ser um problema. Não o interessava, era visível que o chefe se sinta feliz com um assassino tão frio como ele estar presente lá, um excelente exemplo para a Matsubasa de como se trabalhar de forma eficiente. Acabou.

O ANTIVILÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora