Epílogo

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Nove meses depois, primavera, uma casa de campo em Sagaponack, Nova York...

— Eu acho que ele é o homem mais lindo que já vi.

— Eu acho que você não deveria estar olhando — Jin disse, mas Jimin deu de ombros ao observar o jardim pela janela da cozinha. Jungkook pegou Yumi para poder dançar valsa com ela e o jovem suspirou de forma sonhadora olhando para eles.

— É meu casamento e posso fazer o que quiser. Jungkook disse.

— Se acalme, noivo monstro — Jin riu e girou o irmão. — Me deixe consertar isso — ele deu um tapa na mão do outro quando ele tentou impedi-lo.

— Está bom.

— Não está perfeito. Tem que ficar perfeito — Jin falou e puxou a gravata de Jimin. O caçula esperou enquanto os dedos do irmão se mexiam e giravam até que ele estivesse satisfeito. Jimin pegou SeokJin pelos ombros e encontrou seus olhos.

— Tudo está perfeito. Você e Jihyo fizeram um trabalho incrível com os arranjos. Vocês dois poderiam fazer disso um negócio secundário.

— Não ouse colocar essa ideia na cabeça da Jihyo. Eu te disse que ela me ligou às quatro da manhã para perguntar se eu achava que deveríamos ter contratado um DJ para depois do casamento?

— Você disse, e estava certo, vamos ficar bem com a banda. Tudo está incrível — Jimin reafirmou. Eles optaram por se casar na casa de campo da família Jeon. Queriam uma cerimônia pequena e privada. Jimin e Jungkook queriam que as meninas estivessem confortáveis ​​e tivessem muito espaço para brincar. Nenhum dos dois desejava uma cerimônia formal, e Jimin se apaixonou pela casa de campo assim que Jungkook dirigiu o Range Rover pelo portão para passarem o primeiro fim de semana com Jihyo e as trigêmeas. As árvores eram muito maiores na propriedade, que mais parecia um parque, e tinha muito verde. Havia quatro jardins e o favorito do rapaz era o jardim inglês, que ficava ao lado do deque dos fundos. Jihyo havia sugerido que eles se casassem ali, sob o pergolado coberto de rosas.

— Os pais de Jungkook pareciam impressionados. — Jimin ergueu uma mão para que SeokJin pudesse dar um tapinha nela. O irmão mais velho suspirou aliviado.

— Não achei que isso fosse possível. Eles são estranhos.

— Sim. Eles são muito idosos e não gostam de falar muito ou de mexerem o rosto — Jimin disse, franzindo o nariz em uma expressão de desculpas. — Talvez eles só queiram preservar energia. — Ele teve uma compreensão muito maior do noivo depois que visitou a propriedade da família em Connecticut.

Os pais de Jungkook eram como geleiras idênticas, em cadeiras de rodas que mais pareciam poltronas com rodinhas, estofamento acolchoado e apoios laterais. Eles assentiam e resmungavam enquanto trocavam gentilezas, mas era difícil para Jimin dizer se gostaram dele. Nem tinha certeza se sabiam quem ele era ou entendiam o propósito da visita, porque mal prestavam atenção nele. As meninas permitiram que o pai de Jungkook desse tapinhas gentis em suas cabeças e a mãe dele disse que elas pareciam anjos. Quando chegou a hora de ir embora, Jungkook os cobriu e deu beijos em seus rostos, então declarou que a visita foi um grande sucesso.

— Eu soube que a mãe de Jungkook gostou do jeito que você decorou o jardim, com todas aquelas luzes e arcos — Jimin disse a Jin, mas os lábios de seu irmão se afinaram enquanto ele sibilava.

— Ela me perguntou se teríamos canções de Natal e se eu poderia exagerar no rum em seu chocolate quente — Jin sussurrou com discrição, mas o caçula caiu na gargalhada.

— Ela bebe muito. Jungkook disse que ela pode andar e fazer algumas coisas sozinha, mas eles simplesmente não confiam que ela não vai cair da escada ou na piscina.

O Último Babá de Manhattan - Versão JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora