CAPÍTULO IV - A SUÍTE PARTICULAR

2 0 0
                                    


E, depois de muito empreenderem em esforços vãos e sem resultados, Bryan inclina sobre o balcão e fica silencioso por uns instantes... Pensativo... E, numa súbita decisão, erigiu o seu belo corpo e seguiu em minha direção. Estaticamente o aguardei aproximar de mim. Parou diante de mim, com o perfume a tomar conta da recepção do hotel, e expressou aquilo que nunca imaginaria que pudesse acontecer:

_ "Meu amigo, como não existem mais apartamentos vagos, aqui, ou na hotelaria de nossa região, a minha última alternativa, para honrar a sua escolha neste estabelecimento, e permitir uma excelente estadia em nossa cidade, é convidá-lo a ser hospedar em minha suíte particular."

Tentei balbuciar algumas palavras, porém, a surpresa impedia-me de articular qualquer pensamento coerente. Ele, educadamente, sem demonstrar-se abrupto, fez sinal com a mão para eu esperar, e voltando para o hoteleiro, o orientou a levar-me juntamente com os meus pertences para a sua suíte, finalizando por fim, aquele impasse desagradável.

Já instalado naquelasuíte imensurável, eu imaginava onde iria dormir, pois, havia somente uma camade casal. Como a fome fazia-se crescer em meu estômago, resolvi descer parajantar, deixando este novo problema para resolver quando retornasse aoapartamento.

O CONCURSEIROOnde histórias criam vida. Descubra agora