capítulo 16

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O clima estava parcialmente frio, a neblina cobria a cidade e os ventos estavam enfurecidos

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O clima estava parcialmente frio, a neblina cobria a cidade e os ventos estavam enfurecidos. Já havia trocado de roupa, colocando mais quente, enquanto olhava os peixes no aquário do quarto de Izana.

Enquanto eu olhava para o aquário, Izana permaneceu em silencio, concentrado no seu notebook. Ele usava óculos de leitura, o que apenas o tornava ainda mais atraente aos meus olhos.

Não consegui me conter e acabei olhando por mais tempo do que deveria, admirando seu rosto concentrado e seu ar calmo.

Depois de alguns minutos, ele finalmente levantou os olhos do notebook e me olhou.

— Está me observando?

— estou.. — murmurei baixo mantendo meus olhos sobre ele

Ele deu um pequeno sorriso enquanto me olhava, claramente notando a maneira como eu o observava.

— Por quanto tempo você estava me olhando? — ele perguntou, sua voz suave porém intensa.

— tempo? — pisquei confusa — eu..não contei

— Não estou surpreso — ele respondeu com um leve suspiro.

Ele fechou o notebook e colocou-o de lado, movendo-se para se aproximar de mim.

— Você parecia muito concentrada no aquário — ele observou, ainda com um pequeno sorriso nos lábios.

Senti o rubor subir minhas bochechas.

— Você está me observando? — perguntei com a voz trêmula

Seu olhar se fixou no meu rosto enquanto eu perguntava, notando o rubor que subia pelas minhas bochechas.

Ele se moveu mais para perto de mim, seus olhos nunca deixando os meus enquanto ele respondia.

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— Claro que sim — ele murmurou, a sua voz suave porém intensa. — Eu sempre estou te observando.

Suas palavras provocaram um arrepio na minha espinha, e eu pude sentir meu coração acelerar.

Ele se aproximou ainda mais, movendo-se para que estivéssemos a apenas alguns centímetros de distância. Suspeitei que ele podia ouvir meu coração batendo rápido em meu peito.

Ele colocou a mão debaixo do meu queixo, levantando minha cabeça para que eu o olhasse diretamente nos olhos.

— Você está corada — ele observou, sua voz baixando de tom.

Sua mão permaneceu debaixo do meu queixo, gentilmente me forçando a manter o olhar em seu rosto.

Ele se moveu mais perto, seu corpo praticamente pressionando o meu, enquanto ele me observava com seus penetrantes olhos roxos.

— porquê não me deixa ir embora? — sussurrei o olhando — Você não está em Yokohoma, me manter sobre sua asa, vai causar uma guerra com os black dragons...

Seus olhos se fixaram nos meus enquanto eu sussurrava, suas palavras trazendo uma expressão fria em seu rosto.

Ele se moveu em silencio, me fazendo deitar de costas na cama, com ele entre as minhas pernas.

Ele colocou suas mãos de cada lado da minha cintura, me presa sob seu corpo enquanto se abaixava até nossos olhos estarem na mesma altura.

Ele manteve seu olhar fixo em mim enquanto falava, sua voz rouca e intensa.

— Você quer saber por que não te deixo ir embora? — ele murmurou, sua voz suave porém intensa.

Ele moveu uma de suas mãos para acariciar meu rosto, os dedos deslizando suavemente pela minha pele.

— Por causa disso — ele continuou, sua expressão ficando mais intensa.

Ele então se inclinou mais perto, seu rosto próximo do meu, e senti seu hálito quente em meu ouvido.

— Porque você é minha — ele sussurrou, sua voz rouca e possessiva.

Ele puxou levemente a minha orelha com os dentes, mordiscando-a de leve.

Eu sentia seu corpo pesado contra o meu, me mantendo presa na cama enquanto suas mãos deslizavam pelas minhas laterais.

Ele deslizou uma das mãos pelas minhas coxas, deslizando pela pele macia até chegar à parte interna.

— Você é minha — ele repetiu, sua voz ainda rouca e intensa.

Eu senti seus dedos deslizando suavemente pelas minhas coxas internas, o contato enviando um arrepio por todo meu corpo.

— Mmm....— gemi baixinho ao sentir o seu toque, a forma como meu corpo tentava a todo custo buscar por ele.

Eu não posso me entregar...não para alguém como ele, tenho que me manter firme, para consagrar os votos do celibato, assim que voltar a França. Mas...meu corpo estava o desejando

Suas mãos continuavam a me acariciar, deslizando pela minha pele enquanto ele se acomodava entre as minhas pernas.

Ele sorriu com o meu gemido, claramente gostando de ver como meu corpo reagia a seu toque.

Ele se moveu mais próximo, nossos corpos agora totalmente colados, e senti seu hálito quente em meu pescoço.

— Seu corpo me deseja — ele murmurou, sua voz rouca e intensa.

Ele começou a me beijar no pescoço, sua boca movendo-se lentamente pela pele sensível.

Ele deslizou as mãos pelas minhas laterais novamente, acariciando suavemente minha pele enquanto continuava a me beijar.

— Você pode tentar lutar contra isso — ele sussurrou, sua boca movendo-se para a base de meu pescoço.

Ele mordiscou levemente na minha pele, me fazendo estremecer.

Seu corpo estava agora totalmente pressionado contra o meu, seu peso me mantendo presa na cama enquanto ele continuava a me acariciar.

Eu estava tentando, com tudo o que eu tinha, mas depois da noite anterior na catedral, eu não posso continuar negando que o pecado me tocou.

Não sou tão pura para ser aceita por Cristo novamente, por mais que eu tentasse me redimir, um homem havia me tocado.

Fechei meus olhos sentindo meu corpo arquear contra o colchão, meu peito batendo contra o dele, e um gemido deixando meus lábios.

— Izana...— o chamei.

Eu quero...eu o quero...

Ele parou de me beijar no pescoço por um momento, levantando a cabeça para me olhar diretamente nos olhos.

Ele podia ver a luta dentro de mim, a batalha em andamento entre minha fé e meu desejo por ele.

Ele acariciou meu rosto com a mão, sua expressão intensa enquanto olhava para mim.

— Você me deseja agora — ele murmurou, sua voz rouca e intensa. — Eu posso sentir isso.

— tem razão — sussurrei baixinho erguendo minha mão e afundando sobre seus cabelos brancos, busquei seus olhos naquele instante — eu o desejo...

Coração Maldito - Izana Kurokawa Where stories live. Discover now