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A noite avançava silenciosa, os sons da cidade abafados pelas paredes do quarto de Beatrice

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A noite avançava silenciosa, os sons da cidade abafados pelas paredes do quarto de Beatrice. Ela estava deitada na cama, seu corpo bagunçado em cima do colchão macio, impregnados com o aroma almiscarado de Jungkook. Cada vez que fechava os olhos, seus pensamentos corriam diretamente na cozinha do vlube, mais cedo. A enfermeira sentia o toque dele em sua pele, os lábios percorrendo-a com uma precisão quase devastadora, a intensidade do prazer que ele lhe proporcionara ainda pulsando em seu corpo.

Beatrice respirou fundo, os pensamentos se agitando como um furacão. Será que tinha feito a coisa certa? Permitir que Jungkook a tocasse daquela forma, entregando-se completamente aos desejos que ele despertava nela? Cada carícia, cada beijo, cada movimento estava gravado em sua memória, cada detalhe vívido, como se estivesse acontecendo novamente. O jeito como ele a fitara com aqueles olhos escuros, predadores, enquanto a levava ao limite... A lembrança a fazia estremecer.

A morena levantou-se da cama, sentindo o chão frio sob os pés descalços. Caminhou até a janela, o vidro gelado contra sua pele quente. A lua cheia iluminava o quarto, lançando sombras suaves nas paredes. Beatrice olhou para o céu, tentando encontrar respostas nas estrelas. Seu coração estava em tumulto. A sensação de estar com Jungkook, de se perder na paixão que ele despertava, era inebriante. Mas a realidade da situação, a culpa e a incerteza a corroíam por dentro.

O lutador tinha um lado obscuro, perigoso. Estava envolvido na morte de sua irmã, e Beatrice não podia ignorar isso. No entanto, quando estava nos braços dele, todos os seus medos e dúvidas desapareciam, substituídos por um desejo incontrolável. A mesma se perguntou se estava sendo tola, se estava se deixando levar por sentimentos que não deveria nutrir por alguém tão complexo e perigoso.

Passou as mãos pelos cabelos, tentando acalmar a mente. Mas a lembrança dos lábios de Jungkook a fazia tremer, o calor de seu corpo contra o dela ainda ardia em sua pele. Sentia os dedos dele explorando cada centímetro de seu corpo, os lábios desenhando um caminho de fogo, deixando-a sem fôlego. O conflito interno era esmagador. Sabia que precisava tomar uma decisão, encontrar um equilíbrio entre o desejo e a razão.

Voltou para a cama, sentindo o peso das emoções sobre seus ombros. Fechou os olhos novamente, mas dessa vez tentou se concentrar em algo diferente, algo que a ajudasse a pensar com clareza. As palavras de So-min ecoaram em sua mente, a lembrança de sua amiga trouxe algum conforto. Talvez conversar com ela pudesse trazer alguma perspectiva, alguma luz para aquela confusão.

Enquanto a noite avançava, Beatrice se permitiu sentir a dor e o prazer, o conflito e a paixão. Sabia que precisaria de força para enfrentar os próximos dias, para descobrir a verdade e, quem sabe, encontrar um caminho que pudesse conciliar o coração e a razão. Mas, por enquanto, ela se permitiu apenas sentir, deixar que as emoções a invadissem, preparando-se para o que viria a seguir.

Beatrice estava sentada no sofá, com uma caneca de chá quente nas mãos, tentando acalmar seus pensamentos tumultuados. So-min entrou na sala, com um sorriso malicioso no rosto, e sentou-se ao lado dela, abraçando um travesseiro.

Revenge (Jeon Jungkook)Onde histórias criam vida. Descubra agora