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- Vai ver suas negas não? - perguntei olhando pra ele

Ele sorriu cafajeste como sempre

- Mais tarde - falou se arrumando na cama e deitando do meu lado - Vou ficar aqui te fazendo companhia - respondeu se embrulhando também

- Pode ir Germano, eu deixo - brinquei fazendo ele fazer careta com tédio

- Já falei que vou mais tarde enjoada, agora vem - falou esticando os braços - Deita aqui perto de mim que tô com saudade do teu cheio - falou puxando de leve meu braço

- Deixa meu pai te ver com essas liberdades - coloquei o pote do sorvete na mesa ao lado da minha cama e deitei no peito dele me aconchegando sentindo o cheiro do perfume dele invadir meu corpo

- Ele me ama, você sabe - falou beijando minha testa e inalando meu perfume também

- Tá cheiroso - comentei baixo

- Sempre tô - brincou

Um verdadeiro palhaço, assim como meu padrinho.

- Cheio das mídia - falei passando minha perna em cima da dele, que desceu a mão segurando minha cintura

- Com você sempre - falou me olhando e me dando um leve selinho carinhoso me fazendo dar um sorriso

- Quer colocar outra série? - perguntei me aninhando e olhando a tv

- Pode deixar essa aí mesmo - ele falou olhando pra tv também

- Faz carinho no meu cabelo - pedi baixo

- Vai dormir né folgada - ele reclamou e eu ri baixo

Sua mão começou a fazer um carinho de leve no meu cabelo e eu relaxei meu corpo curtindo o nosso momento.

Acabei cochilando e acordei com o barulho do celular do Germano tocando, ele pegou o mesmo e atendeu baixo

- Fala - ele atendeu e imediatamente ouvi a voz de uma mulher do outro lado da linha, já que ele estava colado em mim

"Vai vir não?" ela perguntou quase que em um grito

Revirei os olhos e tive a ideia mais madura do mundo. Gemi baixinho fazendo ele me encarar indignado

- Vai amor, me fode gostoso - falei em som de gemido e me levantei devagar fazendo um barulho na cama

"Que porra é essa GN?" Ela gritou de novo no celular

- Depois te ligo Tawani - ele falou tirando o celular da orelha a medida que os gritos dela iam aumentando

- Não para amor, não para - falei ainda gemendo e fazendo o barulho de um tapa

Ele desligou o celular e eu me acabei de rir quase caindo da cama

- Você ri né cachorrinha, acabou de estragar minha foda - ele falou me puxando para cima dele

- Você já fez pior comigo seu mala sem alça - falei ainda dando risada

- Brinca demais Maria Helena - ele resmungou bravinho e eu ri beijando sua bochecha - Vai rindo, daqui a pouco te coloco pra gemer de verdade - fechei a cara fazendo careta e foi a vez dele de rir alto se divertindo com minha cara

- Vou contar pro meu pai - falei beliscando ele que riu deslizando a mão e dando um tapa na minha bunda

- Conta tudo, nos mínimos detalhes - falou me puxando pra perto

- Para de graça - bati nele fazendo ele rir novamente

- Agora que você lascou minha noite, vira ai vida, vamos dormir de conchinha - falou me tirando de cima dele e me virando de costas pra ele

- Quem disse que eu quero dormir com você filho? - falei indignada olhando pra ele por cima do ombro

- Eu disse - deu outro tapa na minha bunda so que mais de leve - Fica caladinha agora que eu vou dormir - falou baixo me abraçando apertado colando nosso corpo

- Maluco de pedra - resmunguei me ajeitando e tentando assistir a série

Com ele fazendo graça e me alisando era impossível, depois de um tempo o sono foi chegando e eu relaxei sentindo seu braço e sua respiração no meu pescoço.

Rezava todos os dias por esse maluco, não sei o que seria de mim sem ele.

Morro do alemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora