Scarllet: Por toda Nossa Vida

Capítulo 12

Scarllet

"Ela está indo em direção a algo que ela nunca esquecerá. Não ter arrependimentos é tudo o que ela realmente deseja"
-Night Changes
One Direction-

Depois da conversa que tive com o Carter ontem, não me sai da cabeça a ideia de viajar também.

Vamos combinar que eu também mereço um descanso, me distanciar um pouco de Nova Iorque e fazer algo para me distrair em outro lugar me faria bem.

Dei uma olhada no destino dos meus irmãos. Meus pais e Jade vão resolver coisas sérias em Montana. Kiara vai para uma palestra em Toronto com Theo, um amigo dela, e sua família. Mateo vai resolver contratos e ir em reuniões presenciais e resolver alguns problemas em cuba, mas nada perigoso.

Meus pais não iriam me deixar viajar sozinha, não por não ser responsável, eles sabem que eu sou, mas por ser menor de idade e por conta da segurança.

Por mais que eu já tenha feito umas aulas de defesa pessoal entre outros treinamentos básicos, ainda assim eles ficam com medo.

Então cheguei a uma solução. Faz um bom tempo que não vou à Cuba.

Por esse motivo estou esperando meus pais no escritório. Quando estávamos almoçando disse que queria conversar com eles aqui. Já faz alguns minutos que estou os esperando quando eles finalmente entram pelas portas a fechando em seguida.

— Então, quem você matou? — reviro os olhos assim que escuto o que meu pai diz. Mamãe bate no braço dele o puxando até o sofá que tem aqui. Sento na poltrona que tem em frente a eles.

— Então querida, o que você quer falar conosco? — minha mãe pergunta.

— Vou ser bem direta, — começo a dizer. — Todos vocês vão viajar para algum lugar, e só eu vou ficar em casa.

— Achei que tínhamos decido que ficaria com Dylan e Fellipa junto com seus irmãos. — minha mãe diz.

— eu não fiquei sabendo. — digo indignada. — achei que fosse ficar em casa. — meus pais viram um para o outro ao mesmo tempo.

— Você não falou com ela? — dizem ao mesmo tempo, em seguida arregalam os olhos. — Você que ia falar — continuam a falar juntos e parecem estar prestes a perder a paciência. — para de falar junto comigo. — dizem por fim logo se virando para frente.

— Querida, perdão. Nós acabamos nos enrolando como deu para perceber. Mas achei que já tinha ficado explícito de qualquer forma.

— Não, não estava. Eu sei que sou menor de idade, mas falta pouco para meus dezoito, e mesmo assim sou muito responsável.

— Sei que sim, te criamos para ser uma pessoa responsável. — papai começa. — Só achamos que não gostaria de ficar sozinha. Na verdade — papai parece lembrar de algo. Ele leva a mão até o queixo e o coça — Nós falamos sim sobre isso, no jantar. — ele olha para minha mãe que parece ainda tentar se lembrar. — No jantar que falamos sobre as viajens e a Scar parecia estar com a cabeça em outro lugar. — ele fala e minhas bochechas ficam vermelhas, mamãe afirma com a cabeça parecendo se lembrar e ao mesmo tempo concordar. Os dois parecem aliviados de não terem esquecido de falar comigo.

— Sim, querida, já tínhamos falado com você. Mas a que conclusão você quer chegar? — minha mãe pergunta sendo direta.

— Eu quero viajar também. — digo para eles que se olham e depois voltam a olhar para mim.

— E para onde você iria? — meu pai parece temeroso ao perguntar.

— Para Cuba, com o Mateo.

— Zoe, seu irmão está indo para lá a trabalho. — Papai tenta ser cuidadoso nas palavras.

— Eu sei, eu quero ir não só para relaxar, mas também posso ajudar o Mateo. — falo tentando os convencer.

— Não sei, querida. — ele parece incerto.

— Vai dar tudo certo. Eu ajudo o Mateo com a Ong, e de quebra ainda vigio ele para vocês. — eles se olham, e sei que vão deixar. — eu vou me comportar, e vou ficar em segurança.

— Tudo bem. — Minha mãe mal termina e eu me jogo em cima deles. Escuto suas risadas e me junto a eles.

— Obrigado, Obrigado, Obrigado — digo e os dois parecem estar a beira de uma crise de tanto que riem.

— tudo bem, querida, nós não estamos te dando um avião só estamos deixando você viajar. — Meu pai parece começar a se acalmar.

— Eu sei, mas isso é muito para mim. — os abraço. — Obrigado por confiarem em mim.

— Sempre, querida.

— Sabe o que seria legal?

— o que? — respondo a pergunta do meu pai.

— O Carter, filho do Dylan ir com vocês.

— Sim, o Dylan disse que o Carter ficou um pouco chateado com a mudança. Seria bom para descontrair. — Concorda minha mãe.

— Vou falar com Dylan para falar com o Carter. — meu pai pega o celular e começa a digitar. Eu apenas assinto sem reação alguma.

Se eu tivesse planejado não seria tão perfeito.

Assim que terminamos de conversar vou para meu quarto arrumar minhas coisas. Entro no quarto e vou até minha cama me sentando nela, pego meu celular entrando no aplicativo de mensagens e indo na conversa com Carter.

Scarllet: Vou para cuba com meu irmão!!!

Mando a mensagem e como sempre ele não demora a responder.

Carter: Você não ia ficar em casa?

Explico para ele sobre ter decidido viajar e a conversa com meus pais.

Carter: Que legal, queria viajar para um lugar mais tropical como esse, fugir um pouco do frio que está.

Scarllet: você já foi a Cuba?

Carter: Não, gostaria de conhecer um dia.

Scarllet: e esse dia e hoje. Porque você não vai comigo?

Carter: Não sei, eu não iria atrapalhar?

Scarllet: Claro que não. Na verdade meus pais falaram que seria ótimo você ir junto. Assim o filho do melhor amigo deles ficaria amigo dos filhos deles.

Carter: Nossa, vou pensar um pouco, e ver se não tenho nenhum compromisso.

Passa alguns minutos e não estou me aguentando de ansiedade.

Scarllet: Vamoossss

Scarllet: por favorzinho?

Carter: você está quase me convencendo.

Scarllet: Que bom. Mas acho melhor falar com seus pais. Para eles te darem a ideia.

Scarllet: lembra, você não sabe de nada.

Carter: Ok. vou resolver aqui, e já volto para falar com você.

Scarllet: tudo bem.

Enquanto espero a resposta de Carter vou arrumando minha mala e separando uns documentos.

Quando termino tudo vejo que chegou uma mensagem.

Carter: Eu vou. Já até tenho a passagem.

Scarllet: falou com seus pais?

Carter: Sim, e eles ficaram uns bons minutos tentando me convencer, sendo que eu já estava convencido.

Scarllet: Mesmo assim foi bom, e sempre bom um reforço.

Carter: tudo bem, vou arrumar minhas coisas.

Scarllet: Ok, vou ir dormir, estou exausta e se quero viajar preciso deitar agora.

Carter: Até amanhã, Scarllet.

Scarllet: Até amanhã.