Fire on Fire

Parte II

N/a: Olááá! Voltei com a parte final, como prometi. Avisei lá na parte 1, há uma putaria aqui, então leiam se quiserem. Lendo, espero que gostem, se divirtam e todo o resto kkkk comentem, sim? assim posso saber se estão gostando e se ficaram satisfeitos. Qualquer coisa, me gritem lá no Twitter. Beijos!

"We lose our minds in a city of roses, we won't abide by any rules."

Fire on fire – Sam Smith.

Faye Malisorn.

Há algum tempo atrás, eu prometi a mim mesma que, nunca mais, iria perder o controle da minha sanidade novamente por causa de uma mulher. Meu sentimento, bem ali, era de humilhação, pois tudo o que eu não tinha era controle e muito menos sanidade. Aquela garota deitada na minha cama, sobre meus lençóis de seda negra, completamente nua, esparramada sob a luz alaranjada do meu abajur, me jogou no ápice da loucura. Eu queria gritar e ao mesmo tempo queria consumi-la... e iria.

Pairei meu corpo nu sobre o dela, sem largar o meu peso, apoiando minhas mãos em suas laterais no colchão para me sustentar. Aproximei nossas bocas, recebendo seus dedos quentes e macios nas minhas costas, subindo inocentemente pela linha da minha coluna e me causando arrepios. Mantive meus olhos semiabertos, apenas para observar sua reação quando coloquei a minha língua para fora, traçando o contorno de seus lábios antes de enfiá-la em sua boca, tão profundo que ela perdeu o fôlego. Suspirei e fechei meus olhos, satisfeita com o gemido que ela soltou, me fazendo beijá-la com tanta vontade que ambas pegamos fogo. Me apoiei nos cotovelos e segurei seu queixo com uma das mãos de forma possessiva, chupando sua língua algumas vezes antes de mordiscar seu lábio inferior, o sugando em seguida para acalmar a pele sensível.

Yoko gemeu baixinho quando desci beijos molhados de língua por seu pescoço, ponto de pulso, clavícula, deixando rastros de saliva e quentura, despertando tremores pelo caminho.

Os gemidos dela eram deliciosos, dengosos, submissos, tão excitantes que a minha boceta estava enxarcada sem que ela tivesse me tocado. Normalmente, eu não era uma mulher fácil em ficar tão molhada, era preciso algumas estimulações mais especificas para que meu corpo chegasse a esse ponto, mas ali... era apenas ela e sua inexperiência, um conjunto de longas semanas de provocações de sua parte e beijos que envenenavam, seu corpo bonito de coxas grossas, seios pequenos de bicos rosados, barriga plana, cintura fina, bunda empinada e uma boceta que nunca havia sido tocada. Era apenas Yoko e sua falsa inocência me fazendo jorrar de tesão como nunca antes. Ela não cansava de me surpreender e eu nunca gostei tanto de ser surpreendida.

Eu queria testar seus pontos de prazer, descobrir o que ela gostava e também o que não gostava. Quando eu ia para a cama com uma mulher, me concentrava apenas nela e em suas preferências, me satisfazendo ao satisfazê-la. Proporcionar prazer me deixava em êxtase, alimentava uma fome dentro de mim que nunca era saciada totalmente, eu sempre queria mais e, com Yoko, eu temia nunca conseguir parar. seria a primeira vez dela, e eu queria que fosse a mais prazerosa e emocional possível.

Toquei em seus seios, os cobrindo inteiramente com minhas palmas, testando uma massagem suave primeiro, elevando os olhos para o seu rosto, afim de observá-la. Yoko mordeu o lábio inferior, os olhos fechados com força, as mãos apertando o lençol da minha cama. Uma visão maravilhosa, acabei mordendo meu lábio também.

: - Isso é bom? – Perguntei baixinho, apertando a carne macia de seus seios em movimentos circulares, avermelhando toda a pele da região. – Você gosta?

: - Hmmm... – Ela murmurou, a cabeça virando para o lado, os pés escorregando no colchão. – Tão bom, P'Faye!

Ai, quando ela gemeu meu nome daquele jeito... respirei fundo para manter a minha consciência de que precisava ir devagar com ela, pois ela não era qualquer uma, ela era a minha exceção, dona da minha paixão e fascinação, a única mulher capaz de me desmontar inteira.