𝙎𝙐𝘽𝙊𝙍𝘿𝙄𝙉𝘼𝘿𝘼 - 𝙍𝙮𝙤𝙢𝙚𝙢 𝙎𝙪𝙠𝙪𝙣𝙖

TREINAMENTO II

...

- Senhorita Mei, está na hora de acordar! - Diz a criada batendo na porta de seu quarto, me fazendo abrir os olhos lentamente.

- Eu já estou indo! - Digo me espreguiçando na cama e logo me sento, ficando na beirada da cama.

Ja era um novo dia. Fazia dois dias que eu estou sendo escrava do Sukuna. Mais um dia de trabalho e eu estava em fase de treinamento. Ontem eu passei o dia todo treinando com a criada Kin na lavanderia, mas acabei manchando todas as roupas do Sukuna de rosa. Hoje meu treinamento vai ser com o Nino e eu estou bem ansiosa para isso.

Me levanto da cama, indo em direção as gavetas de roupas. Pego meu uniforme de trabalho, que parecia um pouco menor que ontem, por conta do desastre que aconteceu na lavanderia. Eu deixei meu uniforme muito tempo no sol e acabou encolhendo.

Eu coloco o uniforme mesmo assim e saio do meu quarto, indo em direção aonde o Nino trabalhava. Era como uma biblioteca, onde Sukuna guardava grandes relíquias e livros sagrados.

- Olá senhorita Mei. Bom dia!

- Bom dia, Nino! Estou ansiosa para aprender hoje. - Digo olhando a pilha de livros ao lado de Nino e meu ânimo vai sumindo aos poucos.

- Eu posso imaginar, Mei. Todos aqui fazem seus trabalhos conforme no que são bons, tipo eu. Eu adoro ler livr-... - Nino é interrompido ao se virar para Mei e analisar ela de cima a baixo, ficando um pouco sem jeito. - Uh... você vai trabalhar com essa roupa? Não que tenha algo errado!

- Hah, está tão ruim assim? - Pergunto analisando minha roupa e tentando ao máximo abaixar mais a saia.

- Está tudo bem. Vamos começar. - Ele diz enquanto dá um suspiro. Finalmente ele começa a voltar a atenção aos livros e me explicar como funciona. - Você pode organizar em ordem alfabética ou por gênero. Isso fica no seu critério. Mas toda fileira deve seguir a mesma ordem que planejar. Entendido?

- Entendido. - Digo enquanto apoiava meu cotovelo na pilha de livros e meu queixo na palma da mão. Eu estava paralisada olhando para os braços fortes de Nino, sem perceber sua explicação.

- Pode começar. - Ele diz enquanto começa a ir para outro setor.

- Uh, que, mas ja?! - Digo saindo dos pensamentos e começo a pegar os livros, tentando entender o que era para fazer.

- Se tivesse prestado a atenção na explicação dele invés de ficar analisando os músculos, teria entendido o que era para ser feito, senhorita Mei. - Uma voz grossa surge do nada.

- Ah, é você... de novo. - Digo olhando para trás e tendo a visão de Sukuna observando as pilhas de livros bagunçados. - Gostei da roupa, combina com seu cabelo. - Digo apontando para sua roupa e para o seu cabelo.

- Devemos isso a você, sua insolente. Não sabe fazer o básico?! Matar você aqui agora não seria um desperdício, sabia? Você até agora não me foi útil.

- Oras, nem paga eu to sendo, seu ingrato.

- E essa roupa aí? Não acha inapropriado? - Ele diz enquanto para, para analisar minha roupa.

- Ela encolheu no sol. Eu só tenho essa. - Digo enquanto tento organizar os livros. Eu sinto algo se aproximando por trás de mim. Sinto duas mãos sobre minha cintura e abaixando minha saia com agressividade e as outras duas mãos levantava a parte superior da roupa que ficava meus seios. Eu fico com uma expressão assustada, um pouco envergonhada com seu toque sobre mim.

- Trate de pegar uma roupa nova na minha sala depois, insolente. - Ele dizia enquanto se afastava e voltava a pegar alguns livros.

- Aí Mei, esqueci de mencion-... Ah, perdão, senhor. - Nino aparece enquanto falava e logo viu a presença de Sukuna e se curvou.