Capítulo 15 - Há Glitter no chão depois da festa

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"Ainda somos amigos? Podemos ser amigos?Ainda somos amigos? Eu tenho que saber

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"Ainda somos amigos? Podemos ser amigos?
Ainda somos amigos? Eu tenho que saber..."

Pietro

A festa de aniversário da Mônica estava no auge quando eu cheguei. O som da música vibrava no ar, se misturando com as risadas e conversas que ecoavam pelo jardim. Luzes coloridas pendiam das árvores, iluminando o caminho até a piscina, que era o centro das atenções. Algumas pessoas já estavam na água, enquanto outras relaxavam em espreguiçadeiras ao redor, com drinks nas mãos. Mônica e Giulio haviam realmente caprichado nos detalhes, criando uma atmosfera perfeita para uma noite de verão.

Giulio, sempre o anfitrião perfeito, estava ao lado da piscina, servindo drinks com aquela descontração que só ele tinha. Ele e Mônica, sempre juntos, formavam um casal que atraía olhares. Era impossível não perceber como eles estavam perfeitamente em sintonia, rindo e trocando olhares cúmplices a cada oportunidade. Por mais que eu tentasse me concentrar na festa, algo dentro de mim estava deslocado.

— Pietro! Que bom que você veio! — Mônica me chamou assim que me viu. Ela se afastou do grupo com quem estava conversando e veio ao meu encontro, sorrindo calorosamente.

— Claro, não podia faltar — respondi, forçando um sorriso. Giulio logo apareceu ao lado dela, com dois copos na mão.

— Cara, você tem que experimentar esse aqui. Tá fazendo sucesso! — Giulio disse, me oferecendo um dos copos. O líquido era vibrante, com um cheiro cítrico que combinava com a noite quente.

— Valeu, Giulio, Vocês capricharam, hein? — respondi, aceitando o drink e dando um gole. O sabor refrescante contrastava com a sensação de peso que eu carregava no peito.

— Você sabe como a Mônica é, nada pode ser meia boca — Giulio brincou, puxando Mônica para perto. Ela riu e deu um leve empurrão nele, antes de se voltar para mim novamente.

— E a Isabel? Você viu se ela já chegou? — Mônica perguntou, olhando em volta.

— Não, mas deve estar por aí — respondi, tentando não demonstrar a inquietação que aquelas palavras me causaram. Antes que a conversa se aprofundasse, me afastei, fingindo que queria ver quem mais estava na festa.

Atravessando o jardim, meus olhos inevitavelmente buscaram Isabel. E lá estava ela, entrando pela porta dos fundos com aquele sorriso que sempre fazia meu coração acelerar. Ela cumprimentava algumas pessoas, distribuindo sorrisos e cumprimentos, enquanto eu, no fundo, lutava contra o desejo de ir até ela. Mas não fui.

Continuei circulando pela festa, cumprimentando conhecidos, mas sem realmente me engajar em nenhuma conversa. Estava distraído, dividido entre o impulso de ir até Isabel e a sensação incômoda de que talvez fosse melhor manter a distância. Enquanto eu tentava me distrair, senti sua presença antes mesmo de vê-la. Isabel se aproximou com aquele jeito suave de sempre, mas algo em mim endureceu.

Reflections - Isabel e PietroOnde histórias criam vida. Descubra agora