[EM ANDAMENTO] EM BREVE LIVRO FÍSICO PELA EDITORA VIOLETA
Nos anos dourados da década de 1970, Jeon Jungkook foi um prestigiado piloto de corridas. Apelidado pelos fãs de "O Piloto de Ouro", por três anos consecutivos, ele foi o grande fenômeno da...
Olá pãozinhos de mel e jovens padawans, tudo bem com vocês?
Olha nós aqui de novo, dessa vez não precisaram esperar um mês.
Queremos tentar trazer atualização com mais frequência, mas não será uma promessa. Sempre que conseguirmos vamos liberar os capítulos.
Como foi a volta de RED pra vocês? Estão preparades para o que vem por aí?
Então bora lá, esse capítulo está recheado de sensações.
Separem os lencinhos e a água.
Boa leitura! 💛💜
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Eu acredito em você
Você conhece a porta para minha alma
Você é a luz em minhas horas mais escuras e profundas
Você é minha salvação quando eu caio
(How Deep Is Your Love - Bee Gees)
— Como disse?! — As mãos ossudas tremiam, o charuto entre os dedos foi ao chão.
— Sua queda, seu velho de merda!
A expressão de Doug se fechou mais, e uma névoa escura de negatividade pareceu se formar ao seu redor. Finalmente deixaria a máscara cair depois de tantos anos. Se havia algo que detestava mais do que perder dinheiro, era ser desafiado, principalmente por alguém que acreditava, com firmeza, ter crescido às suas custas.
— Seu moleque abusado! Você não passa de um piloto fracassado e um viadinho que todos odiavam! Foi tão insuportável ao ponto de ser traído pelo próprio namorado!
— Suas palavras não me abalam, velhote. Chega de xingamentos, sejamos profissionais. Se eu fosse você ouviria a minha proposta. É irrecusável. — Jungkook sustentava um maldito sorriso cretino. — Afinal, não é como se tivesse muita escolha.
— Do que está falando?
Jeon sequer precisou responder, a porta do escritório se abriu, revelando um homem, até então desconhecido por Jimin. Ele usava óculos quadrados e terno alinhado, os cabelos bem penteados e carregava uma pasta com vários papéis.
— Perdoem o atraso. Perdi muita coisa? — Sua postura era invejável, assim como a presença.
— Apenas um pedaço de papel sem valor sendo queimado, Changbin. Obrigado por vir.
— É sempre um prazer, Jungkook. — O homem se aproximou, e apertou sua mão. Então olhou para Jimin, que já não entendia mais nada do que acontecia. — E você deve ser Park Jimin. É um enorme prazer! Jungkook fala muito de você. — Sorriu ao cumprimentá-lo.
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Eram tantas coisas para processar ao mesmo tempo que Jimin sequer conseguiu esboçar um sorriso. Quem era aquele homem? O que estava acontecendo? Sua cabeça doía de tantas teorias, tanto que apertou a ponte entre os olhos para amenizar o incômodo. Era informação demais.
— Que palhaçada é essa na minha sala?! — Doug se exaltou ainda mais.
— Perdão! Onde estão os meus modos? Sou Seo Changbin, advogado. — aproximou-se de sua mesa, solícito. — Estou aqui hoje para tratar de alguns assuntos envolvendo os meus clientes, Jeon Jungkook e Park Jimin, que foram prejudicados pelo senhor inúmeras vezes.
Jeon continuou posturado, encarando Doug como um inseto prestes a ser esmagado. Sua história com aquele velho era longa, desde 1962. Quando chegou na adolescência já corria e enchia o bolso daquele monstro assediador. Desde sempre sofreu com investidas grosseiras e desconfortáveis, muitas vezes quase partiu para a agressão, para se defender. No entanto, com as condições nas quais vivia na época, não tinha muito o que fazer para realizar seu sonho. O autódromo de Doug era o único lugar que poderia lhe dar um futuro. Coincidentemente um olheiro conseguiu ver seu potencial e alavancar sua carreira.
Mas Jungkook nunca esqueceria os momentos asquerosos que passou nas mãos daquele homem. Ele e todos os seus colegas pilotos da época. Jurou a si mesmo que o faria pagar por tudo. E quando o dia finalmente chegou, sentiu o sabor da vingança tão doce, pois Jimin também estava envolvido. E ninguém mexia com o seu garoto.
— Como assim?! O único prejudicado aqui sou eu! Ele queimou o meu contrato! — Doug apontou o dedo ossudo para Jungkook, que continuou inabalável.
O advogado olhou para o ex-piloto, à espera de uma confirmação. Com um sorriso ladino, Jeon assentiu para que prosseguisse.
— O problema aqui, senhores, é que este contrato não é válido. — O advogado recolheu os restos de papel queimado do chão e os jogou no lixo, no canto da sala. — Quem assinou não apresentou nenhum documento de identidade para comprovar quem realmente é. Isso é um grande problema. Para que esse contrato fosse válido era preciso que todas as partes fossem identificadas corretamente. Sem uma identidade ou outro documento oficial, não há como garantir que a pessoa que assinou é quem diz ser. Isso significa que, juridicamente, esse contrato é considerado nulo, ou seja, sem efeito legal.
— M-Mas esse pirralho de merda assinou! Aceitou todos os termos! Eu quero resolver isso na justiça! Não vão se livrar de mim tão fácil, moleque! — Doug se levantou em um acesso de raiva, apontando para Jimin, que se retraiu um pouco, assustado.
Apesar da vontade de socar aquele velho desgraçado, Jungkook não disse nada, apenas colocou o braço na frente de seu garoto para protegê-lo. Park estranhou seu silêncio, visto que o ex-piloto odiava Doug com todas as forças. Mas algo lhe dizia que Jeon sabia exatamente o que estava fazendo.
— Bom, se isso for ao tribunal, creio eu que o juiz dará a sentença logo de cara, senhor. — Changbin continuou. — O contrato foi assinado por um indigente, como provará o contrário? Além do mais, seria proveitoso levar esse caso à justiça, assim poderíamos aproveitar e fazê-lo responder todas as acusações contra a sua pessoa.
— Não existe nenhuma acusação contra mim! Sou um cidadão exemplar!
Jungkook soltou um riso anasalado. Com isso, Changbin puxou alguns papéis de sua pasta e começou a lê-los.
— Assédio sexual, exploração de menores, violações do regulamento de segurança de karts, abuso de autoridade, estelionato, lavagem de dinheiro, ponto de tráfico de drogas, sonegação de renda, ausência de alvará para realização de eventos, apostas ilegais. A lista é extensa.