Capítulo 13: Contagem Regressiva

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Estou de férias esse mês do cronograma.... Hahaha mas eu fiquei com saudade do meu Reizinho vim atentar vocês!

Boa leitura!!

Abyssal Silence... Esse era chamado o código mais rigoroso da máfia. E era o mesmo o qual os Leone se tornaram muito falados nas mesas de cassinos e jantares chiques. Uma família disposta a realizar a mais bárbara das leis.

Myung está no quarto de Thierry e Junghwa. Seu irmão estava sentado em uma cadeira ao lado da cama, onde Thierry dormia profundamente. Aproximou-se do irmão mais novo, sentado ao seu lado, Junghwa não se moveu,  os olhos fixos no marido, mal piscava. O que aconteceu no galpão foi o suficiente para que ele visse seu irmão voltar a ter um showdown novamente.

Myung levantou a mão, tocando sua bochecha, o mais novo piscou, olhando-o nos olhos.

— Vamos voltar para Roma, Junghwa — disse deixando a mão cair no seu colo — O Abyssal Silence irá começar.

E então, fazia muito sentido naquele momento que Junghwa era a ponte que mantinha o caos de Myung escondido, ao que naquele instante sua cabeça balançou em concordância. Os olhos do mais velho se tornaram ferozes e assassinos. Eles sentaram um ao lado do outro, assistindo Thierry dormir. O soro estava ligado ao seu corpo, administrando medicamentos. Ele estava pálido, com alguns machucados, o que fazia a raiva e o ódio dos Leones borbulhar pouco a pouco. Junghwa se levantou e sentou ao lado de Thierry, antes de deitar. Myung ficou alguns minutos observando, esperando o momento em que pudesse sair do quarto depois que seu irmão dormisse. Mas Junghwa olhou para ele por cima do ombro e disse:

— Deite.

Naquele instante, Myung não perguntou muito. Eles estavam em um consenso silencioso, do qual Myung pensava que era algo semelhante à aceitação, sentimentos que seu irmão mais jovem não conseguia verbalizar para ele. Então ele se deitou do outro lado. Eles não conversavam. Na verdade, Myung não sentiu necessidade de conversar com Junghwa durante aquele período. Parecia certo para ele apenas estar ali.

Ele queria dizer muitas coisas. Tinha muitas coisas para dizer. Mas Junghwa se mantinha em silêncio, e isso deixava sua mente um pouco atordoada. Ele queria falar para o mais novo que ele se vingaria. Que não deixaria Nicolau passar despercebido depois do que fez com Thierry. As mesmas palavras que disse quando, no passado, Thierry precisou deles ao estar acidentado e inconsciente. Naquele momento, Myung viu pela primeira vez Junghwa se desesperar, quando os sentimentos ficaram tão vívidos no rosto do seu irmão mais novo.

Porém, antes que ele pudesse falar, Junghwa falou primeiro:

— Nicolau, eu mesmo o matarei.

— A Pedro — Myung disse — eu mesmo o matarei.

E eles concordaram, olhando nos olhos um do outro. O abyssal  silence se iniciou naquele momento.

Junghwa dormiu primeiro. Não que ele fosse menos desatento. Myung sabia que era porque ele confiava no fato dele estar lá com ele e Thierry. Ele olhou para o seu cunhado e acariciou seus cabelos, antes de fazer o mesmo com seu irmão mais novo. Myung apenas respirou fundo, soltando o ar lentamente. Ele estava cansado, um tipo de cansaço do qual ele não saberia explicar. Seu corpo estava forte, mas sua mente parecia fraca e detonada como ele nunca sentiu antes. Ele comprimiu os lábios lentamente antes de destravar sua arma e fechar os olhos.

Ele perguntou-se quanto tempo fazia que não fechava os olhos com um sentimento de paz e a certeza de que poderia relaxar. Na verdade, ele só lembrava que isso aconteceu há muito tempo, quando ele e Yejoon realmente eram algo certo. E isso parecia corroer sua alma lentamente. Talvez essa fosse a sua grande punição. Os demônios sempre recebem algo que são fadados a carregar por toda a eternidade. Provavelmente, aquela era a que Myung estava encarregado de carregar.

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Um grito o acordou, o suficiente para o sangue subir por suas veias e Myung alta da cama, o sons de tiros. Ele estava cansado daquela merdade Lutador e o namoradinho dele, se fodesse suas DR, Myung tinha muita coisa para resolver do que ficar olhada aquele casalzinho brigar.

— Essa porra já deu, Titi! è duas balas em cada testa e problema resolvido!

— Não vai ter bala na testa de ninguém, My.

Myung fervia em ódio quando percebi que Thierry dava atenção a Christopher e Ryung. Porque os ciúmes que Junghwa não transparecia, Myung poderia verbalizar por eles dois.

— Se foder!

— Amour... — Thierry chamou Junghwa, mas, ele apenas moveu a cabeça em negação. Myung travou o maxilar por conhecer como Thierry era, sempre buscando Junghwa para ter o que queria.

— Sem gracinha Titi, eu quero a cabeça do Nicolau em um prato, New York para mim, e a merda daquele lutador fora da minha vista! — Myung rosnou apontando para Christopher. — Eu não sei o que estava na cabeça do Junghwa para os dá a você e agora eu não posso resolver do jeito que eu quero!

— My, pare com isso.

— Não, cacete! — Thierry suspirou pela resposta do cunhado. — Eles devem a nós, Christopher serve a nós, não ao contrário! Chega de caridade Titi, eu não sou um santo!

— Meu irmão está certo. — Junghwa disse e Thierry encolheu os ombros.

— Manteremos o acordo sobre as Underground — Christopher disse — Eu tenho lucrado bem.

— Fodasse os lucros, seu namorado fodeu Titi! — Myung disse, Ryung engasgou, os olhos cheios de lágrimas ao que se sentia tão culpado.

— Foi um acidente! — defendeu-se

— Myung! — Thierry o chamou quando Myung iria me responder. Ele bufou caminhando pelo quarto, os xingamentos em italiano para apenas Thierry e Junghwa entenderem.

— As coisas poderiam ser da mesma forma porque Nicolau foi até nós — Thierry disse calmamente.

— Junghwa— Myung chamou pelo irmão.

— Nós voltaremos para Roma — Foram suas palavras.

Thierry suspirou livrando-se do lençol, colocando de  pé, em frente a Junghwa.

— Amour, nós temos que...
   
— Não — A voz de Junghwa elevou um pequeno tom acima. Myung endureceu, os olhos de Thierry se arregalaram pelo a voz de Junghwa subir um tom acima. — Não, Thierry.

O silêncio foi longo, Myung engoliu em seco. Seu irmão deveria estar muito puto para falar com Thierry daquela maneira.

— Amor, porquê? — O sussurro de Thierry veio embriagado pelo o choro.

— Essa luta não é nossa.
   
— Mas, eles me levaram...

— Você se colocou em perigo. Outra vez, por outra pessoa. Você é meu marido, mas está tão preocupado em cuidar dos outros que não percebe o que está fazendo. Posso não ser como outras pessoas, mas, ainda posso me sentir só como elas. Você tem sido um péssimo marido negligenciando a mim por causa dos outros.

Os Olhos de Myung se arregalaram. Ele nunca viu Junghwa falar daquela maneira com Thierry, seus pés se moveram para frente, mas engoliu a vontade de se meter, mesmo que desejasse evitar que Thierry chorasse.

— Você é um Leone, nós somos sua família, não eles.

— Oui... me perdoe, eu não percebi estar o magoando. Lapin, você pode me perdoar por isso? Eu prometo que serei mais atencioso com você. — Thierry disse choros.

Rei dos Leone - Mafia Portinari.Onde histórias criam vida. Descubra agora