Grande J

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Capítulo vinte e oito.

Capítulo vinte e oito

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028     GRANDE J


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                    Hannah estava debruçada sobre o balcão da loja de forma preguiçosa enquanto batucava seus dedos sobre a madeira. Conseguiu ver pela janela o Sol começar a se pôr, o que significava que em pouco tempo seu expediente terminaria.

Quando o sino da porta soou ela arrumou sua postura, preparada para atender mais um cliente, mas conseguiu ver que quem entrava na loja era Sarah.

— Oi. — a loira se aproximou devagar do balcão onde Hannah estava, agora com a postura ereta.

— Olha Sarah, se veio aqui falar um monte de coisa pode ficar tranquila porque o John B já falou tudo e mais um pouco. — ignorou a parte de cumprimentar a garota, já entrando na defensiva.

— Ei calma, relaxa. — a Cameron fez um sinal de calma com as duas mãos. — Eu não sou o John B. — apontou para si mesma. — Vim em paz.

Hannah a olhava pensando no que faria para despistá-la. Não queria ter que passar mais uma noite chorando por conta do que teria que ouvir.

Ela já tinha até imaginado tudo de ruim que Sarah lhe falaria.

— 'Tá mas eu não posso conversar, estou em horário de trabalho, então já que você não é um cliente... — deixou a frase morrer, mas a sugestão que ficou no ar para que a loira fosse embora era clara.

— Quem disse que não sou? — deu uma olhada em volta, procurando algo que pudesse comprar.

Deu passos lentos até um canto onde tinham uns chaveiros maneiros de pranchas de surf, Sol e coisas do mesmo gênero pendurados.

Sorriu antes de pegar um chaveiro que continha uma prancha de surf azul, uma kombi da mesma cor e um ukulele. Levou até bancada e tirou uma nota de dez dólares do bolso.

Hannah a encarou por alguns segundos antes de passar o produto e lhe entregar o troco.

O silêncio foi quebrado quando o sino da porta tocou novamente. As duas levaram seus olhares até a porta, encontrando Jack.

— Hannah minha filha, você sabe como eu faço para- — ele vinha dizendo distraído mexendo em seu celular, mas parou subitamente de falar quando levantou seu olhar e viu a menina loira em pé do outro lado do balcão.

A garota lhe deu um sorriso, reconhecendo o homem de cabelos grisalhos. Mas Jack não retribuiu.

— Sarah... Cameron? — sua pergunta soava como se ele estivesse sem acreditar.

Ultraviolence; Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora