Capítulo 14

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                  Luna | Lulu 💜

O que era para ser um churrasco para o Jota virou uma festa de comemoração por conta que o chefe ta na área como ouvir um povo falando, a casa tava cheia e um barulho de música alta me fazendo ficar com raiva porque eu só queria paz, curtir meu dia deitadinha.

Th : ta bolada? - perguntou sentando do meu lado na borda da piscina, tava afastada de geral, barulho da porra.

__ digamos que sim, só queria ficar deitadinha hoje e o Perigo inventou isso tudo, posso bater nele ? - olhei vendo ele todo feliz conversando com uns caras em uma mesa.

Th : se acostuma, teu macho é festeiro - fiz careta negando e vi uma menina loirinha indo em direção a mesa que o Perigo tá parando na frente dele, cruzei os braços e fiquei olhando.

Vi ela gesticulando e sorrindo pra ele que negou e sorriu de lado, semicerrei os olhos tentando entender quando vi ela se aproximando e deixando um beijo no canto da boca dele e se virou indo para outra mesa sentando por lá.

Th : ihh Caraí, o que foi isso? - falou sem entender, assim como eu, neguei engolindo as lágrimas que queria cair, sabe aquela sensação de decepcionada com já esperava? Eu tava assim.

__ quem é essa ? - falei quase sem voz, nunca tinha visto ela por aqui.

Th : larissa, filha da madrinha, ta ficando lá em casa, te falei que ela era chatinha - neguei me levantei atraindo olhares, tava só de biquíni - vai pra onde cara ? - perguntou.

__ pra casa, vou ficar me passando aqui não - olhei em volta procurandi minha cria e ele tava sentado do lado da mesa do traste, revirei os olhos caminhando até lá, ouvindo o Thalles me chamar, mas nem liguei. - vamo - falei com o Jota que me olhou sem entender mas levantou.

Jota : já estamos indo pra casa mamãe? - apenas assenti e ele pegou minha mão, sair da área de churrasco com o Thalles me gritando atrás de mim.

__ o que foi? - virei, tava cheia de ódio, não queria falar com ninguém, como deixei me levar por palavras? Ele é bandido cara, nunca que vai me levar a sério, ai que ódio.

Th : você vai assim? - olhei para o meu corpo e estava só de biquíni ainda, ele me estendeu a blusa dele e eu vestir rápido, quando ia sair o outro apareceu me fazendo bufar com ódio.

Perigo : colffoi cara? - se fez de sonso e eu me limitei a falar, pois o Jota estava vendo tudo, Thalles olhou pra mim como se pedisse pra eu ter calma e pegou o Jota voltando para a área da piscina.

__ cê ta bem melhor né Perigo? Tô vendo que não precisa mais de cuidados, então você pode ficar na sua casa e eu na minha, cada um seguindo com a sua vida. - eleme encarou serio e se aproximou.

Perigo : ta surtada? - falou bem próximo de mim e eu me estressei mais ainda, como ele pode pagar de tão louco assim?

__ não, só estou dizendo que não tenho nada com você, já que você deixou bem claro ali fora - apontei e falei um pouco mais alto.

Perigo : fala baixo pô, tem ninguém surdo aqui não, e tu tá falando de que minha parceira? - falou debochado, com os olhos pequenos, aposto que está drogado.

__ eu tô falando da sua falta de respeito comigo, bateu tanto no peito nesses últimos meses que queria estar só comigo que na primeira oportunidade tá agindo como um moleque - falei entredentes e ele avançou em cima de mim, arregalei os olhos sem acreditar que ele tava fazendo aquilo mesmo, como o cara de horas antes se transformou nesse babaca aqui?

Perigo : eu sou moleque Luna? Tu quer que eu te mostre o moleque? - falou apertando meu rosto e meus olhos encheu de lágrimas mas me neguei a deixa-lás cair.

__ você vai me bater? Bater na pessoa que mais te ajudou nesses últimos tempo? Ainda bem que custei a acreditar no teu papinho de casamento e tal, ta se doendo tanto porque? Carapuça serviu amor? Me larga agora - falei cheia de ódio e ele riu irônico mas soltou e falou a pior coisa que podia falar.

Perigo : tu já viu vagabunda ser assumida? - falou debochado e eu não aguentei e deixei as lágrimas cair, mas logo enxuguei, ele não vale a pena, acho que ele percebeu que falou merda e logo tentou vim até mim.

__ não chega perto de mim - quase gritei - o que seja que nós tínhamos, acabou perigo - falei quase sem voz, ele tinha me magoado real, talvez como ninguém na vida além dos meus pais me mágoou.

Perigo : acho que tu não entendeu pô - falou serio e veio até mim pegando no meu rosto - isso aqui só acaba quando eu quiser, e sinto em te informar, eu não quero - largou meu rosto e saiu mancando de volta para a área da piscina.

Sujo, maldito, ridículo, ai que ódio.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora