Proposta

Cap. 22 - Confundi

Mateus cai no chão, mas rápidamente se levanta. Olho para o lado e lá estava o Ricardo, ele tinha dado o soco. Ric me puxa para que eu fique atrás dele. Mateus dá um soco em seu abdômen.

Tá a maluco? - Mateus fala para Ric que dá outro soco nele.

SE VOCÊ TOCAR NELA DE NOVO, EU JURO QUE - Ric fala e Mateus me puxa pelo braço e me dá um beijo na bochecha, tento correr mas ele me segura forte. Ricardo o empurra e começa a bater muito nele.

Ruan chega e se depara com a confusão.

Vem me ajudar - Ric fala para Ruan que se junta a ele, ambos começam a espancar ainda mais o Mateus.

Ricardo vem até mim.

Ei, como você tá? - ele me pergunta e eu abraço ele forte.

Me leva embora - eu peço, não aguentava mais ficar ali, muito menos olhar para o Mateus.

Mas e o Ruan? - ele fala mas eu saio andando em direção à lá fora

Ruan

Eu batia nele como se não houvesse amanhã, não sei bem o que ele fez, mas pelo estado da Duda e como eu conheço esse imbecil, imagino.

Vejo que ela sai correndo e Ric vai atrás.

Vou puxando Mateus até os fundos da casa.

VOCÊ NÃO VOLTE PARA A MINHA CASA - falo e dou outro murro nele

Mas... - ele tenta falar mas eu o empurro e saio em direção ao meu carro, procuro Duda e Ricardo, mas não os encontro. Onde estão?? Como ela tá? Preciso cuidar dela...

Duda

No carro eu chorei, chorei por me sentir impotente, suja, triste, sei lá mais o que. Não falamos uma palavra. Ric estava bravo pelo que havia ocorrido.

Eu te levo pra sua casa? - ele pergunta calmo, bem diferente de como estava a dois segundos.

Não, por favor, meus pais vão brigar comigo, não posso chegar em casa assim - falo tentando segurar o choro.

Vou te levar pra minha, pode ser? - ele pergunta e eu concordo com a cabeça.

Chegamos na casa dele, estava tudo escuro, e ele fez um gesto para eu fazer silêncio. Entramos no quarto dele e ele fecha a porta.

Pronto, já pode falar aqui viu - ele fala deixando umas coisas na escrivaninha e eu desabo na cama chorando. Ele me abraça tão forte que paro de chorar por um segundo e o olho nos olhos.

Pode contar comigo pra tudo - ele fala passando a mão pelo meu rosto, poxa ric assim eu vou me apaixonar de novo. Nos deitamos e ficamos abraçados, um tempão, eu me senti segura, eu sempre gostei dele, sempre foi ele, mas não como eu pensava antes, ele é mais que um amigo ou um namorado é quase como um irmão, que se importa sem intenção. Cacete, o Ric é meu irmãozão, o irmão que meu irmão mais velho não foi...

Ric... - digo e ele me olha atentamente - Obrigada, de verdade - falo e dou um beijo na sua bochecha. Ele me puxa pelo pescoço e me beija, caralho, agora não fui eu que confundi...