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Do meu olhar para fora

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--- Vou guardar esse momento para sempre na minha memória.

--- Eu vou pintar um quadro deles mais tarde! São muito fofos!

--- E se a gente fizesse vários desenhos e saísse espalhando pela ilha? Espalhar a palavra do amor!

--- Sim! Vamos espalhar a palavra do amor!

Apuh resmungou ouvindo a conversa e depois escutou risinhos frouxos. Com muito custo, ele conseguiu abrir os olhos e viu Dina e Tuguim em pé na ponta da cama sussurrando um para o outro, mas não antes de se deparar com uma cabeleira escura, grande e bagunçada.

Apuh abraçava coisas para dormir e Lg vivia se mexendo na cama. Durante a madrugada Lg se mexeu e agora Apuh estava com o nariz enterrado nos fios castanhos do amigo e com o braço jogando por cima da cintura dele. As pernas de Lg se entrelaçaram com as suas por debaixo do cobertor e Apuh foi delicado em desfazer o seu abraço para se levantar e não acordar o Lg.

Ele olhou feio para Dina e Tuguim e os dois apenas ofereceram um sorriso e depois saíram juntos, ainda cochichando planos mirabolantes da divulgação da palavra do amor.

Apuh bagunçou os seus cabelos, sentindo os nós que a noite o trouxe e tocou o seu peito apenas para sentir a sua relíquia ainda pendurada no colar. Ele então olhou para a cama e não pôde deixar de sorrir. Lg dormia com um certo biquinho nos lábios e soltava um ronco e outro depois uma respiração profunda. Apuh ajeito a coberta nele antes de se afastar e se aprontar para mais um dia. Embora ansioso para falar com Lg sobre a sua relíquia, ele poderia esperar ele acordar. Pelo o que entendeu da breve conversa antes de dormirem, Lg estava se esforçando demais para conseguir abrir o End e completar a sua missão principal. Ele devia estar cansado com toda a jornada.

Apuh também pegou o moletom roxo de nuvens dele e o dobrou, colocando em cima do barril ao lado da cama e respirou fundo. Era mais um dia na ilha cogumelo.

 Era mais um dia na ilha cogumelo

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Apuh terminava de construir toda a estrutura de pedra de seu pequeno forte quando viu Lg saindo da casa comunitária coçando os olhos e bagunçando o seu cabelo. Ele acenou e Apuh retribuiu sorrindo.

Lg desceu a encosta e Apuh o acompanhou com os olhos, o vendo pegar um barco e navegar pelo oceano, se perdendo na imensidão azul. 

Apuh sorriu como um bobo apaixonado e precisou dar dois tapinhas em sua própria bochecha para voltar a raciocinar direito para continuar com a construção de sua base.

Ele estava sendo um bobo. Dormir com Lg deixou o seu corpo minimamente mais suscetível à presença dele, a ponto do cérebro de Apuh se tornar um slime de tão derretido que ficava apenas encarando aquele gato dos cabelos castanhos e olhos magentas. Céus! Quando que Apuh caiu nos encantos daquele felino traiçoeiro? Mas com magia ou não, Apuh não podia negar o sorriso que brotava em seus lábios sempre que via Lg correndo de um lago para outro. Internamente, Apuh agradecia pela arrumação de cama que Tuguim e Dina fizeram.

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