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É o que me incentiva a voltar mais rápido... (tortura psicológica em vcs)Meu Bluesky enquanto o TT não volta: @milabedumb.bsky.social (link nos comentários)
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Camila Cabello POV
— Sra. Cabello? — A assistente pessoal de Blanche, minha avó paterna, abriu a porta do escritório dela. — A sua neta está aqui para vê-la.
— Deixe-a entrar. — Respondeu com os olhos fincados nos documentos espalhados pela sua grande mesa. — Olá, querida.
— Boa noite, vó. — Adentrei ao cômodo com as mãos por trás das costas. Ainda era estranho chamá-la assim; cresci me dirigindo a ela pelo nome, porque Blanche não gostava de um apelido que lhe lembrava que ela estava envelhecendo todos os dias. — É uma hora ruim?
— De modo algum, não existe horário inoportuno para falar com a minha neta. — Sorriu. Suas linhas de expressão mais fortes e marcadas demonstravam que ela não fazia procedimentos estéticos há algum tempo. E, sinceramente? Eu preferia assim. Gostava das suas rugas e dos seus cabelos brancos. Blanche era tão bonita. Uma beleza eloquente, elegante. — Como vai?
— Estou bem, e a senhora? — Sentei na cadeira de couro sobre o grande tapete de pele de urso. Sei disso porque o meu avô, Abraham Cabello, era um caçador profissional, e ela já me contou várias histórias das suas grandes caçadas aos ursos de Grand Water. Até hoje morro de pena dos bichinhos. — Não pretendo demorar, apenas gostaria de informá-la de que irei jantar com os Farley hoje, como foi acordado no leilão. E me desculpar por ter rebatido a ideia anteriormente.
Obviamente, a ideia de ser leiloada junto a cavalos de raça e a vasos árabes de cerâmica me tirava do sério.
Às vezes, Alejandro e Felicity tratavam-me como algo a ser exibido; como se eu fosse um mustang novo ou uma Hermès Birkin rara em suas coleções. Minha madrasta me empurrava pelos ombros em direção aos magnatas que jantavam com a gente e o casal sorria conforme escutava o quão bonita e cortês eu era. Principalmente Felicity, dando a entender que todos os créditos eram dela.
Claro, a grande Felicity Cabello, uma mulher generosa que cuidou da enteada como se fosse a sua própria filha, e criou uma garotinha tão querida... a maioria das pessoas nos nossos círculos sociais pensava assim.
— Está tudo bem. — Blanche deu de ombros, juntando todos aqueles papéis e os organizando em pastas coloridas. Ela era uma verdadeira mulher de negócios. — Entendo que não tenha gostado da ideia, não irei obrigá-la a nada.
— Certo, vovó... — Sorri, talvez lhe provocando um pouquinho ao chamá-la assim. — Obrigada.
— Sabe, Karla, você sempre foi decidida. Desde criancinha, sabia o que queria ou não, e batia o pé quando algo te desagradava. — Ela soltou uma risada baixa, negando com a cabeça. — Era complicado lidar com as suas birras. Você mal sabia falar e reclamava por horas e horas, chorava, gritava... — Certo, talvez isso soe como algo que eu faria. — Sua mãe tentava lhe ensinar um pouco de paciência e você ficava tão, tão brava...
Minha mãe.
Era injusto que eu não me recordasse desses momentos ao lado de Sinuhe Cabello. E mais injusto ainda ter tido apenas quatro anos com ela.
— Eu tenho esse gênio difícil. — Sacudi a cabeça levemente, rindo pelo nariz.
— Eu gosto disso em você. A maneira como se posiciona e quase nunca faz o que não quer. Muitas vezes na vida, eu fui obrigada a fazer o que não queria. — Franzi o cenho. Não conseguia imaginar a brilhante Blanche Cabello se curvando para alguém. — Ainda lembra do que te ensinei? Nunca se esqueça do seu poder, Karla.

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Golden State. (Revised)
FanficQuando Lauren Jauregui recebeu a oportunidade de deixar Winston City e se mudar para a cidade vizinha, por um segundo, sentiu que havia ganhado na loteria. Afinal, Grand Water tornava válido o título de "estado dourado" cedido à Califórnia; uma pequ...