You Are In Love

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Olá, boa noite, queridos leitores. Desculpem pelo atraso, mas a atualização chegou.

Gostaria de agradecer a vocês pelo apoio e paciência com a Fanfic, hoje o capítulo será longo, pois as personagens têm muitos conflitos internos para resolverem consigo mesmas. Espero que gostem, e quero pedir que comentem ao longo do capítulo. Gosto de escutar a opinião de cada um para saber se estou no rumo certo.

Agradecer à minha coautora querida Jaqueline, que está comigo desde o começo(@fearntjihyo), que me ajuda a elaborar o roteiro e revisar os capítulos. Por favor, comentem, reclamem, deixem suas sugestões, o feedback de vocês é extremamente essencial para mim. À disposição no Blue, enquanto não volta o twitter @stupidtb.bsky.social

Sem mais delongas, boa leitura!!!!


O CONFRONTO DOS DESEJOS

POV BECKY

Quando abri a porta do apartamento e vi meu pai sentado no sofá, meu coração quase parou. Eu não esperava vê-lo ali, não depois de tantas semanas de silêncio. Ninguém, nem minha mãe, nem Richie, havia mencionado que ele voltaria do exterior hoje. Tudo dentro de mim ainda estava em tumulto pelo que havia acontecido com a Freen, e agora, como se não bastasse, meu pai Richard estava ali, com aquela expressão séria que sempre me deixava nervosa.

— Becky... — Sua voz saiu baixa, mas carregada de uma gravidade que fez meu estômago revirar. — Precisamos conversar.

Eu não sabia o que dizer. Estava sem palavras, congelada na entrada do apartamento, ainda com a mão no trinco da porta. O Sr. Armstrong continuava me observando, como se analisasse cada detalhe da minha reação, seus olhos meticulosos, quase clínicos.

— Não parece que você está muito feliz em me ver, filha. — Ele comentou com uma leve ironia, mas havia algo mais naquela frase, como se estivesse me testando, querendo ver até onde eu iria.

— Pai... — Eu finalmente consegui murmurar, fechando a porta atrás de mim. Dei alguns passos em direção a ele, sentindo um peso no peito que não conseguia explicar. De repente, tudo o que eu queria era abraçá-lo, sentir aquele conforto que ele sempre oferecia, mesmo com todos os conflitos entre nós. Eu me aproximei e o abracei apertado, como há tempos não fazia. Senti seus braços ao meu redor, me acolhendo como sempre fazia, e por um breve momento, a confusão que havia na minha mente desapareceu. Ali, naquele abraço, eu era só sua filha, sua "princesinha".

Quando nos separamos, ele me olhou com aquele olhar sério, mas havia uma suavidade ali, um carinho que me fez sentir um aperto no peito.

— Quem te trouxe até aqui? — Ele perguntou casualmente, mas o tom era cuidadoso demais. — Vi um carro estacionado lá embaixo e você saindo dele.

Congelada, senti como se o chão estivesse se abrindo debaixo de mim. Minha mente começou a girar em mil e um cenários possíveis. O que eu deveria dizer? Falar a verdade sobre Freen poderia gerar uma discussão enorme com meu pai, que nunca aprovou muito bem minhas amizades mais... complicadas. Se eu dissesse que era um colega de trabalho, isso não faria sentido, porque vivíamos uma guerra fria na qual ele não apoiava a minha carreira. Eu poderia mentir, mas... eu odiava mentir. Era um recurso que evitava ao máximo, mas me vi encurralada.

— Quem te trouxe, Rebecca? — Ele repetiu, a voz um pouco mais firme, como se soubesse que algo não estava certo.

— Foi... — minha voz saiu mais vacilante do que eu esperava, e meu pai não tirava os olhos de mim. — Foi a Irin. Ela... me deu uma carona.

Midnight RainOnde histórias criam vida. Descubra agora