IV - Varinhas que voam e o novo animal de estimação da Annabeth!

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Não foi difícil achar a loja de varinhas, apesar da vitrine dela não ser tão chamativa quanto outras. Ela não fica muito longe da Floreios e Borrões, então foi fácil a encontrar.

Quando eles entraram, já foram surpreendidos por um forte cheiro de pó. Havia caixas de varinhas empilhadas umas nas outras até o teto, um pequeno balcão no canto da loja e uma porta no outro canto, que muito provavelmente da para o escritório do dono da loja (que Hécate chamou de Garrick Olivaras).

Não demorou muito para um homem de cabelos bagunçados e com uma cara de maluco aparecer para os cumprimentar.

— Olá, muito bem vindos! Como posso ajudá-los? — Ele disse, imediatamente começando a avaliar cada um deles. — Muito bem, muito bem... Vejo que já estão grandinhos, não? Já passaram da idade da primeira varinha, vocês por acaso quebraram elas? Todos vocês? — Ele olhou desconfiado para eles.

— Não, senhor. Quer dizer, sim, mas... — Hazel começou um pouco confusa, mas antes que pudesse continuar, o homem falou por cima.

— Não me lembro de vocês, também. Vocês são de que escola? Normalmente só faço varinhas para a Grã-Bretanha, então talvez sejam de outro lugar? — O homem começa a ficar mais e mais assustador enquanto fala, pelo menos da perspectiva do Percy.

O filho de Poseidon acha que não se surpreenderia se esse Olivaras, na verdade, ser um monstro disfarçado.

O homem realmente passa um arrepio na espinha dele.

— É isso que queria dizer, senhor. Somos de Ilvermorny, vamos fazer um intercâmbio em Hogwarts esse ano. Acabamos quebrando nossas varinhas, sem querer... Não queremos falar sobre isso! Então decidimos comprar nossas varinhas aqui. — Hazel termina com um sorriso educado.

Olivaras olhou profundamente para ela por um segundo, o ar parecendo um pouco tenso. Até que ele estalou os dedos e correu para uma das pilhas de varinhas.

— Acho que sei qual é a varinha perfeita para você, mocinha! — gritou animado enquanto pega um estojo um pouco velho. — O núcleo dela é de pena de fênix, muito rara, devo admitir. A madeira é de teixo, o cumprimento é de 26 cm, não tão longa, mas não tão baixa. Diria suave, boas para pessoas educadas como você! — exclamou animadamente.

Ele deu a varinha para Hazel, que pareceu um pouco desanimada. Ela percebeu que a estrutura de baixo da varinha a lembra diamantes, isso não pareceu um bom sinal para ela.

Quando a filha de Plutão tocou na varinha, ela pareceu reagir positivamente. Soltando alguns brilhos dourados.

— Realmente, realmente. Essa varinha combina muito bem com a senhorita! Sabe, às outras únicas duas varinha de pena de fênix que já fiz foram parar nas mãos de Harry Potter e... Bem, Você-Sabe-Quem. Pena de fênix é um dos núcleos mais raros e, além dessa, tenho apenas mais uma em minha loja. Espero que faça um bom uso dela! — Olivaras diz um pouco pensativo.

Com isso Hazel decidiu se afastar um pouco, ainda observando a varinha profundamente.

Olivaras decidiu olhar para os outros, então parou o olhar na garota loira. Seu olhar fixou-se nela e ele ficou pensativo, abriu a boca algumas vezes e a fechou rapidamente, mas enfim decidiu perguntar:

— Você é curiosa, mocinha? Inteligente? — Antes que ela possa responder, os outros quatro responderam em uníssono:

— Sim.

Annabeth, apesar de ter sentido um pouco de vergonha, levantou o nariz com orgulho. Afinal, sua inteligência é seu ponto positivo.

— Percebo... Acho que tenho uma varinha ótima para você. — Ele andou até uma pilha oposta da que tinha pego da Hazel e depois de dar uma rápida olhada, pegou um estojo cumprido e um pouco mais novo. — Essa varinha tem um núcleo que não trabalho muito, o de pena de coruja, mas se juntado com o tipo de madeira Nogueira, torna-se uma varinha perfeita para bruxos inteligentes e de opiniões fortes. — Olivaras disse enquanto anda em direção de Annabeth e entrega a varinha para ela.

A profecia de Sangue e Magia  - PJO E HP (Sendo Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora