Entre Lágrimas e Sussurros | 𝓙𝗶𝗸𝗼𝗼𝗸

Limpe minhas lágrimas

"Apenas lembre: quando estiver preparado para abrir seus olhos, não vai se lembrar de nada, apenas por uma condição que terá que saber sozinho. Ande, acorde. Jimin está chorando por você. Chame por ele, como pedi."

Meus olhos arderam assim que os abri. A claridade do lugar onde me encontro me incomodava, e eu quis fechar de novo, mas eu vi que tinha alguém ao meu lado.

Ele tinha os olhos brilhantes de lágrimas e segurava minha mão, com cuidado. Uau, ele é muito bonito.

Senti seu abraçado repentino e recuei, com receio.

Quem é ele?

─ Jun... ─ Beijou minha bochecha. ─ Que bom que acordou. Você está bem? Te encontrei jogado no chão lá daquela boate e resolvi te levar para minha casa. Por que está chorando?

Eu chorava, mas eu não entendia o porquê.

─ Eu não sei quem é você. ─ Me afastei mais de si, me encostando na parede, abraçando minhas pernas.

─ N-não lembra? Eu sou Jimin. Park Jimin. Seu amigo, Jungkook.

Me desesperei ao não identificar quem era ele.

─ Acho que vou embora. "Para onde?"─ Um voz se perguntou, e eu lembrei do nada.

─ Não! Fique aí. Você está machucado.

Apenas obedeci. Nem lembrava direito quem era eu próprio.

"Você é Jeon Jungkook, namorado de Park Jimin, não ainda. É estudante universitário e trabalhava com Mingyu numa cafeteria próxima daí, mas se demitiu para poder salvar Jimin. Está entendendo alguma coisa? Ah, acho que não." ─ Não sabia quem falava tal coisa, mas apenas me tornei pensativo enquanto Jimin encarava a chuva pela janela do quarto.

─ Tem certeza que não lembra quem eu sou? ─ Se virou para mim, de braços cruzados.

─ Não, eu acho.

─ Vou ter que fazer você lembrar, então. ─ Suspirou, acariciando meu queixo.

Deixou um selinho sutil em minha boca, e foi muito bom. Uau, ele beija muito bem.

"Você ainda não viu nada." ─ Disse novamente aquela voz. E eu estava reconhecendo de quem era aos poucos, cada vez que falava.

A boca dele era muito gostosa de ser beijada. Como eu era apenas amigo dele? Eu devo ser um bobão.

As mãozinhas dele passeavam devagar sobre meu peitoral, vez ou outra apertando. Coloquei minhas mãos em sua cintura e deixei que se encaixasse melhor em meu colo.

Só agora que percebi que ele tem uma bunda grande. Caralho...

E não parava de me beijar, só quando o ar nos faltou.

─ Você lembra de alguma coisa? ─ Lembrar, eu não lembro, mas meu corpo parece que sim. Falei tal coisa e apenas acenou, acariciando minha nuca.

Ele estava tão lindo me encarando, pensativo. Beijei sua bochecha e um sorriso surgiu na boca inchada dele.

Seu rosto foi para meu pescoço, onde passou a chupar e rebolar em meu colo, especificamente em um lugar.

Eu podia sentir sua intimidade estando dura, na minha barriga. Coloquei minha mão por lá e soltou um gemidinho.

Mesmo sem alguma troca de palavras, retiramos todas as nossas roupas e fiquei por cima dele.

─ Você tem... camisinha? ─ Perguntei, enquanto distribuía selares pela sua bochecha fofa.

─ Nessa gaveta. ─ Apontou. Peguei o pacotinho e o abri, colocando o preservativo em meu pau. Tinha lubrificante também, então resolvi usá-lo para não machucar o garoto.