a lua de mel acabou

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Depois de um bom dia como aqueles, demoramos mais para tomar café do que eu imaginava...

Uma máquina, isso resumia muito bem o que Piquerez era. Ele descarregou em mim todo o tempo em que eu o enrolei, em apenas uma manhã. Perdi as contas de quantas vezes conheci o ápice naquele quarto, também de quantas posições deixei que aquele homem me colocasse. A verdade era que quando acabamos, meu corpo estava pedindo socorro, meu cabelo estava uma bagunça e meu corpo suado aparentava que eu tinha acabado de percorrer uma maratona.

── O que acha de tomarmos café agora? ── O uruguaio levantou, colocando seu short enquanto eu ainda me encontrava esparramada na cama.

── Se eu conseguir levantar dessa cama. ── Resmunguei, arrancando uma risada dele enquanto tentava me recompor. ── Tá rindo? A culpa é sua.

── Minha, mi amor? Não lembro de você ter reclamado, pelo contrário, você pediu mais. ── Ele disse de forma certeira, me deixando sem palavras. ── Vem, eu te ajudo.

O jogador me ajudou a levantar da cama e assim que fiquei de pé, pude perceber as diversas marcas em meu corpo. Chupões, arranhões, marcas de mão avermelhadas por toda minha pele.

── Tá doendo? ── Joaquín deslizou o dedo por algumas das marcas, me olhando com uma expressão de preocupação.

── Não cariño, tá tudo bem. ── Levei minha mão até seu braço, acariciando a pele com cuidado. ── Também não deixei suas costas nas melhores situações.

── Eu sei, querendo marcar território, Maria Cecília? ── Ele provocou, me arrancando uma risada enquanto eu me afastava para vestir a camisa dele.

── E se eu tiver? ── Voltei a seu encontro e fiquei na ponta dos pés , envolvendo meus braços ao redor de seu pescoço, olhando fixamente em seus olhos.

── Pode marcar, todo mundo vai saber que a minha mulher é raivosa. ── E com um impulso, o jogador do palmeiras me pegou no colo, caminhando comigo para fora do quarto.

── Sua mulher? Esse papo furado de jogador eu conheço bem. ── O encarei em busca de algum sinal mas tudo que recebi foi uma encarada severa dele.

── Não me compare com o idiota do seu ex namorado, não preciso mentir pra você. ── O tom de voz dele foi curto e grosso, fazendo com que eu me arrependesse no mesmo momento por ter falado aquilo.

── Me desculpa, é que...olha, a poucos dias atrás eu estava jurando pro meu irmão e pra Maitê que nunca mais ia ficar com um homem na vida e na primeira oportunidade eu dei pra você. ── Assim que terminei de falar, escutei Joaquín gargalhar.

── É que eu não sou qualquer homem né mi amor, sou o amor da sua vida. ── Assim que chegamos na varanda, ele me deixou um beijo na minha testa e me colocou no chão.

Tomamos o café que já estava mais para frio que quente, em meio a conversas banais sobre o dia a dia. Não poderíamos ficar mais uma noite porque tanto ele quanto eu tínhamos compromissos no dia seguinte e não poderíamos nos dar o luxo de estender nosso pequeno feriado fora de época. Por isso, decidimos que depois do café ficaríamos um pouco na piscina do hotel, voltaríamos para arrumar as coisas e após o almoço, iríamos partir.

Estava no espelho, colocando um biquíni verde que Maitê separou para mim e eu deveria dar palmas para ela pela ironia, sabia muito bem o que ela queria fazer quando escolheu justamente aquela cor para colocar nas minhas coisas. Aparentemente, independente de qual fosse de fato a intenção dela, Joaquín gostou pois quando notei que ele estava atrás de mim, os olhos do jogador não paravam de me olhar de cima a baixo, praticamente me comendo com aqueles olhos lindos, que já estavam me deixando hipnotizada.

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⏰ Última atualização: Oct 16 ⏰

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