O clima quente da sala ainda pairava no ar, mas S/n e Doarda decidiram que o momento de entrega precisava de uma pausa. As duas se afastaram, ofegantes, sorrindo uma para a outra com aquele brilho no olhar que só quem já havia se entregado à paixão pode entender.“E agora?” Doarda perguntou, passando a mão pelos cabelos desgrenhados. “Acho que deixamos a Beatriz bem longe, né?”
S/n riu, ainda um pouco perdida no que acabara de acontecer. “É, a Beatriz pode ficar de lado por um tempo.”
“E aí, que tal chamar o Lusca e o Douglas pra fazer uma reunião de amigos? Assim a gente já aproveita pra esfriar a cabeça,” Doarda sugeriu, piscando para S/n.
S/n fez uma careta pensativa. “Você acha que é uma boa ideia? Eles sempre fazem uma bagunça... e eu ainda tô tentando entender o que rolou entre a gente.”
Doarda inclinou a cabeça, seus olhos desafiadores. “Ou a gente pode aproveitar pra tirar um sarro deles enquanto tomamos um drink e deixamos a tensão rolar. Vem cá, vai dizer que você não tá a fim de um pouco de diversão?”
A ideia parecia tentadora. S/n não conseguia resistir à perspectiva de um encontro animado. “Ok, vamos chamar eles. Mas se a gente se perder na conversa, você me puxa de volta, beleza?”
“Pode deixar! Vou cuidar de você,” Doarda respondeu com um sorriso safado.
As duas mandaram mensagens para Lusca e Douglas, que estavam mais do que prontos para a festa. Quando chegaram, a energia da sala se transformou. Douglas, sempre extrovertido e babado, entrou contando uma piada escandalosa que fez S/n e Doarda rirem.
“Olha só quem chegou! As duas peguetes,” Douglas brincou, dando uma piscadela. “O que vocês aprontaram hoje?”
“Só um pouco de calor, meu amor,” Doarda respondeu, levantando uma sobrancelha.
Enquanto isso, Lusca, mais introvertido, apenas sorriu timidamente e se acomodou no sofá, observando a interação entre os amigos com um olhar divertido.
As piadas foram se acumulando, e a conversa fluía entre risadas e provocações. O clima estava leve, mas S/n não conseguia ignorar o calor que ainda sentia de Doarda. A tensão continuava, mas agora estava envolta em um manto de brincadeiras.
Quando Sofia chegou, a atmosfera mudou ainda mais. Ela entrou com um sorriso largo, trazendo consigo uma aura de descontração. “E aí, galera! O que vocês tão aprontando?” perguntou, puxando uma cadeira para se juntar ao grupo.
“Só uma reunião de amigos, mas parece que a gente tá perdendo a mão,” Douglas respondeu, piscando para S/n, que tentava conter o riso.
Sofia se sentou ao lado de S/n, encostando-se um pouco, o que fez o coração dela acelerar. Ela sempre teve uma maneira de deixar S/n nervosa, mesmo sem querer. Durante a conversa, S/n percebeu que o olhar de Sofia estava fixo nela, com um brilho provocador.
“Ei, S/n, você tá meio quieta hoje. Tudo bem?” Sofia perguntou, inclinando-se mais perto, o que fez S/n sentir uma onda de calor.
“É só... um pouco de cansaço,” S/n respondeu, tentando se manter firme, mas sem saber que Doarda observava tudo com um sorriso no rosto.
Sofia continuou a provocar. “Cansada de quê? De ficar olhando pra mim?” Ela riu, enquanto S/n se sentia cada vez mais exposta.
“Claro que não! É só... um erro de cálculo!” S/n respondeu, tentando se justificar, enquanto seu rosto queimava de vergonha.
“Reflexo? Hum, então você não tá pensando em nada safado?” Sofia insistiu, olhando com uma expressão travessa.
“Claro que não! Isso é só um... um erro de cálculo!” S/n respondeu, tentando se justificar, enquanto seu rosto queimava de vergonha.
Doarda não conseguia conter o riso. “Ah, vai dizer que não gosta de um desafio, S/n? Às vezes, um erro de cálculo pode ser divertido!”
A conversa seguiu, mas a tensão entre S/n e Sofia só aumentava. Sofia estava divertida e, ao mesmo tempo, provocativa, e S/n não sabia como se livrar daquela situação.
Enquanto isso, S/n tentava se distrair, mas não conseguia deixar de perceber a umidade que crescia entre as pernas de Sofia, que, apesar de estar provocando, parecia cada vez mais excitada com o momento.
As horas passaram voando, e o grupo acabou se dispersando em risadas e conversas. Lusca, mais reservado, observava as interações com um sorriso discreto, enquanto Douglas se divertia com cada nova história que surgia.
No entanto, S/n e Doarda estavam sozinhas novamente, e a tensão havia voltado com força total.
“Então... o que você acha que a gente faz agora?” Doarda perguntou, a voz baixa e cheia de provocação.
“Podemos ir pra sala de novo e ver no que dá,” S/n respondeu, com um sorriso que dizia mais do que as palavras.
Doarda segurou a mão de S/n, puxando-a para mais perto. “Vamos aproveitar essa noite,” ela sussurrou, enquanto as duas se acomodavam, prontas para explorar tudo o que ainda estava por vir.
Mais tarde, após uma noite cheia de risadas e brincadeiras, Doarda se despediu, dizendo que precisava ir embora. S/n ficou sozinha com Sofia, que decidiu dormir em outro quarto. Mas, no meio da noite, um barulho repentino fez Sofia se sentir insegura. Com medo, ela se levantou e foi até o quarto de S/n, onde encontrou um espaço aconchegante e seguro.
“Posso dormir aqui com você?” Sofia perguntou, um pouco envergonhada, mas claramente aliviada.
“Claro! Fica à vontade,” S/n respondeu, sorrindo enquanto fazia espaço na cama. As duas se deitaram de conchinha, a proximidade aquecendo o clima.
Mas ao amanhecer, a primeira luz do dia trouxe consigo um problema inesperado. S/n sentiu a ereção matinal incomodando. O corpo estava repleto de desejo, e a situação ficou ainda mais intensa quando Sofia, ainda sonolenta, se virou e ficou de frente para S/n.
Com a mente confusa e um sorriso travesso, Sofia não resistiu e sussurrou: “O que você acha de um boquete no banheiro? O dia tá começando bem, não acha?”
“Claro que sim,” S/n respondeu, mal conseguindo conter a excitação.
As duas foram até o banheiro. Enquanto S/n se apoiava na pia, Sofia começou a fazer o que sabia fazer de melhor. A sensação da boca dela ao redor de S/n era indescritível, enquanto S/n se entregava ao prazer.
No entanto, quando S/n decidiu que era hora de ir mais longe e encostar seu pau na buceta de Sofia, ela hesitou. Ao ver o tamanho da ereção de S/n, um frio na barriga tomou conta dela. “Peraí! Isso é um pouco... grande demais para mim,” Sofia disse, um misto de nervosismo e desejo na voz.
S/n sorriu, entendendo a hesitação. “Relaxa, podemos ir com calma. O importante é que você esteja confortável.”
Sofia sorriu de volta, sabendo que estava em boas mãos, mas ainda insegura sobre o que estava prestes a acontecer.
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Desculpa o tamanho do capítulo gnt kkk
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Entre Desejos e Desencontros
FanfictionEm São Paulo, a influenciadora Sofia Santino se vê emaranhada em um triângulo amoroso com sua amiga Doarda, que ainda tem sentimentos por s/n, uma mulher intersexual e cafajeste. Enquanto Doarda tenta lidar com seu passado com s/n, Sofia se sente at...