53: Namorado do seu namorado

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Eu tinha me fechado mais os últimos com a questão dos estudos, provas finais e os últimos acontecimentos. Finalmente eu poderia ir para casa e fingir que nada tinha acontecido. Enquanto isso, fui pesquisar mais sobre o meu próprio sangue e, portanto, sobre a própria morte.

A morte e a vida, era uma questão binária, porém complexa. Com o meu sangue, as pessoas poderiam ficar mais fortes, mais vívidas. Tenho uma pequena teoria que utilizando-o poderia até rejuvenescer, já que por causa dele, após eu completar meus 18 anos, irei parar de envelhecer. Pelo menos foi me informado isso. Eu pedi ajuda de Gellert com isso, que fez com todo prazer do mundo. Até por isso, sugeri, se ele quisesse, um pouquinho do meu sangue para testá-lo. Ele é uma pessoa que confio, sei que não utilizaria com outro propósito.

Hela, a deusa que dá o nome da minha adaga, curava as pessoas que mereciam, não apenas era a responsável pela morte em si. Então foi o momento de eu investigar mais coisas que eu poderia fazer. Até o momento eu descobri: matar, desmaiar, reviver, trazer forças, atravessar paredes (esse é o melhor), ficar praticamente invisível, me deixar praticamente sem peso (serve muito para correr quando preciso). Existem outros que quero testar como invocar um cão do inferno, esse deve ser legal se eu conseguir.

- Chegamos. - Pansy me cutucou. - Está no mundo da lua, Potter.

- Um pouco longe só. - Suspirei. - Obrigada.

O Zabini e o Nott já deviam ter saído há tempos, andaram me evitando pelo motivo besta de antes. Eu desci do trem e a minha mãe estava nos esperando. Obviamente, logo o Weasley e a Granger logo iam para casa, bando de sem teto. Só cumprimentei e deixei ser aparatada para casa, precisava pensar mais sobre os meus poderes, estudar mais.

- Marie, está tudo bem? - Minha mãe perguntou quando chegamos. - Você está quieta?

Eu apenas balancei a cabeça em confirmação.

- Dizem as más línguas… - Harry começou e me encarou. - Ela brigou com o namorado.

- Eu não tenho namorado. - Retruquei.

- Novamente, não sou eu, aliás disseram que você ó… - Disse fazendo chifre em si mesmo. - O seu namorado.

Apenas revirei os olhos, é claro que iam espalhar algum rumor sobre isso. O meu pai parece ter escutado o meu irmão linguarudo e se sentou do meu lado com aquela expressão questionadora. 

- Eu não tenho e nem tive nenhum namorado, por isso eu estava saindo com outro garoto. Eu não sou compromissada.

- Estava, você e aquele corvino estranho não estão saindo mais? - Perguntou Hazz.

- Não.

- Por quê? Ele deve ser melhor que qualquer sonserino, pelo menos parece querer se juntar ao lado luminoso da força. - Mal sabia ele…

- Ele gosta de estudar sobre morte, acho que teve uma paixão platônica por causa disso. - Olhei para os dois que me encaravam, meu pai às vezes parecia tão adolescente quanto o meu irmão.

- Com certeza ele é estranho, mas pelo menos não é sonserino. - Harry retrucou e eu encarei com raiva. - Você é a segunda menos pior da sonserina, nem vem.

- Eu só quero esquecer isso, largar um pouco dos garotos, porque eles são muito dramáticos.

- Merlin me escutou! - Meu pai deu saltinhos comemorando.

- James, menos, por favor. - A minha mãe interrompeu e puxou sua orelha. - May, se quiser ficar com Regulus, tudo bem. 

- Falando nisso… A Pansy pode ficar alguns dias aqui, por favor?

Maverick [Marie Lily Potter]Onde histórias criam vida. Descubra agora