De volta ao o palácio

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Já era dia e os raios de sol entravam pelas frestas da janela. Vegeta acordou meio zonzo, sentiu a cabeça doer e estava pesada. Foi abrindo os olhos aos poucos os sentindo pesados. Mas logo percebeu que não estava em seu quarto no palácio, tentou se levantar, mas algo o prendia na cama e percebeu que ainda estava na casa da vila, estava dormindo com Donatella na cama, ela dormia com o braço em volta de sua cintura quase lhe impedindo de se mover. Droga! Ele havia perdido a hora e não se lembrava de ter dormido, muito menos dormido com Donatella. De forma brusca ele a empurrou para o outro lado da cama a guerreira tinha o sono pesado e não acordou. Se levantou zangado por ainda estar ali e pegou suas roupas, se vestiu saindo da casa...

_ Que merda eu tô fazendo!... – Resmunga enquanto saia daquela casa, sentiu o sol ferir seus olhos, estava com um gosto amargo na boca, bebeu muito na noite passada e não se lembrava direito do que aconteceu, mas com certeza não queria ter passado a noite com Donatella naquela cama. Entrou no palácio pelos fundos sentindo a cabeça latejar com flashes da noite passada invadindo sua mente e só lhe faziam se sentir ainda pior.

Foi direto para a mesa de café que sabia estar posta a àquela hora, precisava de um café puro e forte para quem sabe tirar aquele gosto amargo de bebida da boca e depois precisaria de um bom banho para tirar o cheiro de Donatella do seu corpo, não deveria ter passado a noite com ela naquela casa e sabia disso, agora a guerreira iria ficar no seu pé novamente lhe fazendo cobranças. Esperava que seu pai já tivesse saído queria evitar falar com ele agora, mas bufou ao notar que o homem ainda estava na mesa tomando seu desjejum tão lentamente como se estivesse esperando por ele.

O Rei olha seu filho entrando na sala usando a mesma roupa da noite passada sabia que ele não tinha dormido no palácio, eram raras as noites em que ele dormia lá desde que a princesa tinha ido embora, mas dessa vez não estava preocupado de que ele pudesse ter passado a noite lutando naquele submundo, pois sabia exatamente onde ele estava e não sabia o que era pior.

Vegeta se senta à mesa dispensando as criadas que se aproximaram para lhe servir e tenta evitar olhar para o pai, este, que já o encarava dando sinais de que não iria por poupa-lo de uma conversa nada agradável.

_ Onde foi que você passou a noite, Vegeta?

_ Na vila.

_ Sozinho? - o Rei inquere encarando o herdeiro queria ver se ele teria coragem de lhe responder, estreita os olhos vendo seu primogênito tomando um gole generoso de café depois faz uma careta apertando os dedos nas têmporas como se estivesse com uma dor de cabeça terrível. _ Não vai me responder, Vegeta?

_ Eu não tô afim de conversar, minha cabeça parece que vai explodir!

_ Deve ser porque você passou a noite inteira bebendo na vila e depois foi visto dentro de uma das casas com aquela sua soldado, não é por isso?

Vegeta não responde não iria negar o que tinha feito, pois aquela hora o palácio inteiro já deveria saber disso.

_ É desse jeito que você quer a sua esposa de volta, Vegeta? Pensei que tinha parado de fornicar com aquela mulher.

_ Só foi ontem, eu... bebi demais.

_ Essa é a desculpa que você vai dar? – o Rei levanta as sobrancelhas.

_ E o que você quer ouvir?

_ Eu quero que você reaja, Vegeta! Quero que tome alguma atitude! Acha que passar a noite lutando e trepando com essa sua soldado vai resolver alguma coisa? Como você espera que a sua esposa volte para você desse jeito? – o Rei grita incrédulo por seu filho ainda está cometendo os mesmos erros. Continua o vendo quieto, apenas lhe ouvindo, o que era bem raro de acontecer. _ Já parou para pensar que ela pode realmente nunca mais olhar na sua cara se souber disso?

Um Príncipe em minha vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora