✨️ Cap. 37 ✨️

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E L E A N O R

Chego em casa, e vou direto para o banheiro.

Vomito tudo o que comi no dia. Estou me sentindo suja.

Aquele babaca me paga. Se eu estava pensando, agora tenho certeza que quero acabar com a vida desse infeliz.

Coloco a mão na barriga.

- Filhos... Tenham pena da mamãe... - Digo, e me sento no chão do banheiro.

Não consigo me levantar, meu corpo está fraco.

Consigo pegar meu celular, e ligar para Andrew, que me atende no segundo toque.

Ligação on

- Elen? O que foi? - Pergunta, e eu começo a chorar.

- Vem pra casa... Por favor... - Minha voz mal saia.

- Meu Deus! - Diz, e sei que ele começou a ficar nervoso - Você bem? Chego em dez minutos. Aguenta aí! - Diz, e desliga.

Ligação off

Eu queria que ele tivesse continuado na chamada. Para me manter acordada.

Respiro fundo, procurando um ar que não acho.

Encosto a cabeça na parede do banheiro, em busca de um alívio.

Tem medo que possa ser algo com os bebês.

Deus! Por favor, não deixe nada acontecer com eles.

Poucos minutos depois, a porta do banheiro é aberta com tudo, e Andrew se ajoelha do meu lado.

- Jesus Cristo, Eleanor, você tá pelando de febre. - Diz, e me pega no colo e me coloca na cama.

Ele começa a pegar algumas coisas que não consigo ver, possivelmente documentos de identificação.

- Consegue andar? - Pergunta, e nego - Você tava tão bem hoje de manhã. Vai me contar o que aconteceu para ter voltado mais cedo para casa.

- Amor... - Suspiro, sentindo uma pontada na minha barriga.

- Eu tô aqui, calma. Vai ficar tudo bem. Vai ficar tudo bem. - Essa parte eu tenho certeza que foi para ele, não para mim.

🩷

Ficamos esperando uns vinte para eh ser atendida.

Estava sendo deslocada por uma cadeira de rodas.

Quando passei pela triagem, a enfeita disse que a febre estava muito alta.

Depois disso, eu fui para um lado, para o outro.

Eu comecei a ficar tonta e desmaiei.

É incrível como um dia um ruim pode fazer com a gente.

🩷

A N D R E W

Eu estava no maior tédio ali. A reunião falava como os nossos investimentos tinham subido, e que deveríamos continuar assim.

Graças a Deus, o meu telefone tocou e consegui sair dali.

Não que eu não tenha interesse em saber o que acontece na minha empresa, mas o senhor que estava falando deixava tudo muito entediante.

Infelizmente, a ligação pareceu muito pior do que a reunião.

Eleanor, sua voz parecia terrível. O pânico me dominou na hora.

Eu sai da empresa correndo.

Parecia que tudo contribuía para eu nunca chegar no prédio.

O elevador demorou um século para chegar no meu andar. E quando chegou, as portas não queriam abrir.

Quando finalmente entrei em casa e procurei Elen por todos os lugares, até a achar no chão, sentada quase desmaiada.

Me sentei ao seu lado, e quando coloquei a mão na sua testa, estava muito quente. A partir daquele momento, eu só pensava em um milhão de coisas que poderiam acontecer.

A primeira coisa que pensei, com clareza, foi a levar para o hospital.

Ao chegar lá, demorou mais uma eternidade.

E assim que ela foi atendida, foi colocada em uma cadeira de rodas.

E no meio do vai e vem, ela desmaia.

Levam ela para um quarto, e faço questão que seja um quarto bom.

Então quando finalmente sento, ligo para os meus pais, e perguntam se podem vir aqui, mas para ajudar com o Luke.

- Andrew? - Olho, e vejo ela abrir os olhos, se acostumando com a claridade.

- Oi, docinho. Como está se sentindo? - Pergunto, mas acho que ela está preocupada com outra coisa - Eles estão bem. É só uma febre provocada por estresse. Você vai melhorar. Prometo.

- Promete? - Pergunta, e rio.

- Sim. Mas depois quero que me diga o por que de tanto estresse. - Ela me olha, e seus olhos se enchem de lágrimas. E a abraço. Tentando a acalmar.
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Oi gente! Como estão?

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Até o próximo capítulo!

Bjs!!!

Belly

O contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora