Epílogo

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As festas da família Wayne sempre foram as mais aguardadas da alta sociedade de Gotham, as mesmas sempre acabavam de maneira espetacular, geralmente com anúncios do patriarca Wayne de que havia adotado mais um filho ou uma grande novidade de sua empresa que abalaria os negócios de Gotham, (tais novidades empresariais agora eram geridas por seus terceiro filho Timothy Drake, um pequeno gênio), e desta vez não seria diferente, o patriarca Wayne tinha uma novidade, uma que nenhuma mulher de Gotham esperava um dia ouvir da boca do solteiro mais cobiçado e mais sedutor de toda a cidade.

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Jacqueline povs on.

O grande salão de Baile da casa Wayne estava cheio da mais alta sociedade da cidade sombria, ricos esnobes riam e conversavam, fazendo negócios ou simplesmente sendo os mimados que estavam acostumados a ser. Eu estava meio escondida no topo da grande escada que dava acesso ao salão, bebendo uma bela taça de champanhe e ocasionalmente roubando um canapé de algum dos garçons que passava, da outra entrada do salão onde os convidados entravam consegui ver as meninas da Avalon chegando, trajando suas roupas mais caras e mais comportadas, suspirei quando as vi fazendo a formação de caça, era quase certeiro que todas elas iriam sair dali acompanhadas e com mais clientes.

- Nervosa?

Olhei para o lado e Dick sorria para mim, dei um meio sorriso para o mesmo e suspirei.

– Acho que me sinto mais confortável em um palco com homens me observando do que com esse povo esnobe, é como se eu fosse uma atração de circo, sem ofensas.

- Nenhuma ofensa, cá entre nós, no circo é muito menos opressor do que isso aqui.

Rimos juntos e logo senti meu pescoço sendo abraçado.

- Oi.

- Oi querido, ainda está cansado?

- Sim, prefiro ir a reuniões do que isso aqui.

Tim havia crescido no último ano e já estava passando de mim, era triste ver que minha criança estava crescendo tão rápido.

- Quero atirar em alguém.

- Nem pensar Jay, seu irmão deu duro pra ajudar a organizar isso.

- Por quê não só soltaram uma nota na imprensa ou algo assim.

- Porque o papai é dramático Todd.

Os quatro meninos começaram a discutir e eu sorri, eu os amava tanto.

- Rapazes parem com isso.

Assim como os meninos, Bruce estava com um terno feito sob medida que evidenciava tudo de bom que havia em seu corpo. O mesmo me puxou de lado pela cintura e me beijou.

- Nervosa?

- Um pouco.

- Não precisa ficar, a opinião deles não importa, a nossa importa.

- Obrigada Dick, você é um doce.

- Mãe.

Olhei para Tim que havia começado a me chamar assim a alguns meses, da primeira vez eu chorei e o deixei em pânico, foi engraçado.

- Diga.

- Nada vai mudar a não ser o seu status pra eles, pra nós, você vai ser sempre nossa mãe.

Puxei o menino para um abraço que ele ficou feliz em retribuir.

- Você é um tesouro querido.

Bruce me puxou mais para perto e beijou meus cabelos.

A Arte Beira a InsanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora