Capitulo 13 - O vestido

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Pov's Megan Garcia

Depois da conversa com dona Rosângela, voltei ao trabalho e o resto do dia passou sem novidades

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Depois da conversa com dona Rosângela, voltei ao trabalho e o resto do dia passou sem novidades. Renato estava ocupado com as gravações, então não nos vimos ainda. Eu me perdia em pensamentos, distraída, até ser trazida de volta à realidade por uma voz familiar.

- Nem de repouso você consegue ficar sem fazer nada, hein? - Bruno disse, sentando-se ao meu lado no sofá.

- Você sabe muito bem que odeio ficar parada - retruquei, sorrindo enquanto fechava o noteook. Ele deu uma risadinha, e eu revirei os olhos. Bruno adorava me provocar.

- Sei, sei... teimosa como sempre - ele continuou rindo, e eu tentei manter a expressão séria, mas acabei sorrindo também.

- Tá, engraçadinho, agora conta logo: o que você quer? - perguntei, curiosa.

- Queria conversar com você sobre a Lucy - respondeu ele, e o meu sorriso sumiu na hora.

- Sério que você veio falar dessa mulher pra mim? - perguntei, um toque de ironia na voz. Bruno me lançou um olhar confuso.

- Mas por que essa implicância? Ela te fez alguma coisa? - ele quis saber, e eu suspirei, tentando controlar a irritação.

- Além de ser inconveniente, ela teve a audácia de dar em cima do meu marido. Bem na minha frente! Não é o suficiente pra você? - rebati, sentindo o sangue ferver.

- Caramba, você e o Renato são iguais, viu? Ciúmes na veia - ele disse, rindo de leve, mas parou quando lancei um olhar fulminante.

- Foi mal, foi mal... só que, sei lá, não achei que ela fosse tudo isso que você tá dizendo - ele murmurou, ajeitando o boné.

- Ah, claro. Homens, né? Vocês nunca reparam nessas coisas... até estarem solteiros ou, sei lá, na cama com elas - falei com raiva, e ele arregalou os olhos, claramente pego de surpresa.

- Uou, parece que ela realmente é um problema pra você - ele diz, me encarando como se quisesse entender o que estou sentindo. - Mas o que queria falar é que achei ela interessante e vim saber sua opinião.

Eu o encaro, perplexa. Não é possível.

- De tantas mulheres no mundo, justo ela? Que decadência! - reviro os olhos. - Mas já que pediu minha opinião... apesar de eu não ir com a cara dela, não sou eu quem vai dizer o que você deve ou não fazer. Só vou te dizer pra tomar cuidado; ela não é muito confiável.

Ele me observa em silêncio, refletindo sobre o que eu disse, e então assente.

- Certo. Apesar de ter ficado claro o seu ranço por ela, vou investir - ele diz com um sorriso, e eu rio, sarcástica.

Lealdade - Renato GarciaOnde histórias criam vida. Descubra agora