Sabrina Carpenter

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Narradora Pov


O estúdio de música estava iluminado suavemente, criando um clima intimista enquanto Sabrina ajustava o microfone. S/n estava sentada no sofá, observando enquanto ela testava algumas notas no teclado. Era impossível não admirar o talento e a paixão de Sabrina enquanto criava melodia após melodia com tanta naturalidade.

— Sua vez agora, — Sabrina disse, virando-se para S/n com um sorriso travesso.

— Minha vez? Eu só estou aqui para assistir ao show, — S/n respondeu, rindo nervosa.

— Nada disso. — Sabrina se aproximou, estendendo a mão. — Todo mundo tem algo a expressar. Vamos, eu ajudo.

S/n hesitou, mas acabou aceitando, levantando-se e sentando-se ao lado de Sabrina no banco estreito do teclado. A proximidade a deixou desconcertada; ela podia sentir o calor do corpo de Sabrina e o leve perfume que parecia envolver o ar ao redor delas.

— Tá, mas eu não sou boa com isso, — S/n confessou, tentando se concentrar nas teclas em vez da presença esmagadora de Sabrina.

— Não precisa ser, — Sabrina respondeu, colocando a mão delicadamente sobre a de S/n para guiá-la. — Só sente a música, sem pensar demais.

As notas começaram a fluir, uma melodia simples, mas cheia de significado. Sabrina observava cada movimento de S/n, o olhar intenso como se quisesse decifrar algo além da música.

— Tá vendo? Você tem mais talento do que admite, — Sabrina disse, com a voz baixa, quase um sussurro.

S/n riu nervosamente, tentando esconder o rubor que subia por seu rosto.

— Talvez seja só você me guiando bem.

— Ou talvez você só precise acreditar mais em si mesma, — Sabrina retrucou, os olhos fixos nos de S/n.

A tensão no ar parecia palpável agora. O silêncio entre as notas era preenchido apenas pela respiração de ambas. Sabrina, ainda com a mão sobre a de S/n, parou de tocar, o olhar tão intenso que fez S/n esquecer completamente onde estava.

— Você percebe isso, né? — Sabrina perguntou, a voz tão baixa que parecia ser só para elas.

S/n engoliu em seco, tentando desviar os olhos, mas falhando miseravelmente.

— Perceber o quê? — respondeu, a voz levemente trêmula.

Sabrina sorriu de lado, aquele sorriso que era ao mesmo tempo provocador e enigmático. Ela afastou a mão lentamente, deixando um rastro de calor na pele de S/n, mas manteve a proximidade.

— Nada, — Sabrina murmurou, recostando-se no banco com um brilho misterioso nos olhos. — Só acho que, às vezes, a música diz mais do que as palavras podem.

S/n não respondeu. Não havia o que dizer. O clima era pesado, mas ao mesmo tempo irresistível. E enquanto Sabrina voltava a tocar algumas notas distraidamente, S/n percebeu que, naquele momento, a tensão entre elas era tão intensa quanto qualquer melodia.




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