Respire

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Olá! Tudo bem por ai? Espero que sim! Segue mais um pouquinho do que foi escrito, e desculpas se demorei um pouco, mas sempre faço o possível não só para escrever rápido, mas também para deixar tudo ajeitadinho e coerente da melhor forma.  Qualquer coisa, podem vir falar comigo  ^^

Até breve! 

***

Por um breve momento, Tawan achou que errou o caminho, contudo, bastou olhar para o outro lado da rua para constatar que definitivamente estava no local certo. O evento seria realizado dentro de uma sala de cinema de uma das maiores redes de Bangkok, e a entrada do espaço estava abarrotada de pessoas.

Com muito custo, Tawan conseguiu visualizar o que parecia ser o início de uma fila, mas nunca saberia onde ela terminaria, e somado ao fato de muitos curiosos estarem ao redor, a menina não ficou surpresa com a necessidade de chamarem mais pessoas para trabalhar e organizar a multidão. Engenheiros de trânsito e seguranças faziam o controle do fluxo, que já apresentava lentidão, assim como pessoas com camisetas pretas e crachás já tentavam ordenar aqueles com ou sem ingresso para que a entrada fosse facilitada quando chegasse o momento.

A garota aguardou o momento de atravessar a rua e assim que chegou do outro lado, uma mão agarrou seu cotovelo e a empurrou para frente. Tudo ficou silencioso. A espinha de Tawan gelou e seu coração deu um salto gigantesco; suas pernas, que estavam voltando à agilidade de antes, teve sua força reduzida a zero e ela sentiu que não conseguiria se mexer. O ar estava se esvaindo e a náusea que vinha da paralisia queria se fazer presente, mas ela não iria deixar.

"Não..." – Foi tudo que conseguiu pensar quando seus instintos estavam recobrando a consciência e estava prestes a revidar quando, em um instante, reconheceu a voz de July ao seu lado e todo o som ao redor voltou com uma força assustadora.

– Ainda bem que você veio, Malee me avisou que tinha te chamado.

– Pelos deuses, July, você quase me matou do coração! – Tawan respirou fundo e encarou a colega, que tinha uma expressão culpada em seu rosto.

– Perdão, Tawan – July colocou as mãos sobre a boca, agora notando que a cor no rosto da outra estava voltando. – Não foi minha intenção te assustar, mil perdões. – ela juntou as mãos e se curvava, buscando formas de se desculpar.

– Tudo bem, já está passando... Eu pensei que...

– Que fosse alguém mal intencionado, eu imagino, péssima abordagem a minha. – a menina ainda se repreendia, e agora com mais delicadeza, conduziu Tawan para mais perto da entrada, que estava com um pouco menos de tumulto após ter sido organizada.

– Faz tempo que chegou? – Tawan fez questão de mudar o rumo da conversa, para o alívio da outra.

– Faz umas duas horas. Como pode ver, está tudo super tranquilo. – foi irônica. – Você tem o QR Code para entrar?

– Tenho sim. – o responsável pela organização havia lhe enviado o código de acesso em seu celular assim que foi cadastrada na equipe. – Você já trabalhou em algo assim? – fez um gesto com a mão, indicando o tipo de evento em que estavam.

– Sim. Pode não parecer, mas acaba sendo divertido, se você gostar, é claro.

– E você gosta?

– Eu gosto do dinheiro. E das fofocas. – July piscou. – Vamos?

Tawan sorriu e isso deixou July mais aliviada. Ambas seguiram para a entrada e após mostrarem seus códigos de acesso e este ser escaneado, a pessoa que realizou a tarefa também apanhou um detector de metal portátil e se aproximou das garotas, passando o objeto próximo ao corpo delas. Tawan não se surpreendeu com a medida de segurança, deixando que a outra fizesse seu trabalho.

Ninguém Prometeu o AmanhãWhere stories live. Discover now