DEGUSTAÇÃO - AMOSTRA GRÁTIS

PRÓLOGO

Isso é uma amostra grátis. Ao final dela você terá lido a amostra completa. Não publicaremos mais capítulos. Apenas esses 6.

PARA LER O LIVRO NA ÍNTEGRA, SE ATENDE A DATA NO FINAL DA DEGUSTAÇÃO. 

Em uma cidade litorânea no nordeste do Brasil...

LAISA MONTEIRO

Acho que ninguém está pronto para uma paixão avassaladora.

Todo mundo quer, mas quando ela chega, tudo é mais forte do que o esperado e nem sempre vem apenas com coisas boas.

Assim como não esperava ser convidada pelo meu chefe para uma viagem de fim de semana para um resort.

Primeiro, o meu chefe é apenas o homem mais sério e bruto que já conheci na vida. Cuido para nunca errar, apenas para não ouvir alguma reclamação vindo diretamente para mim, ainda assim, ele sempre grita: LAISAAAAAAAAA!

Segundo, sou próxima da namorada dele, mas achei que isso não era motivo suficiente para me incluir em uma viagem de amigos.

E foi.

Foi a Linda quem o convenceu e quando descobri que era organizada pela insuportável Relações Públicas da empresa, ou simplesmente RP, entendi que não era algo tão íntimo.

Não deveria ser íntimo, mas presenciei ciúme, paquera e uma briga das boas entre a namorada do meu chefe e a RP.

A Linda deu uma boa surra nela depois de ser chamada de golpista.

Gosto muito dela.

É tão corajosa!

Ela faz algo que ninguém ousa fazer: desafiar o senhor Rômulo.

E agora estamos digerindo isso.

O irmão mais novo do meu chefe, Rodrigo, e eu.

Esse é o problema da minha vida.

Consigo sentir o cheiro de perfume caro misturado com hormônios e com problemas que dão dor de cabeça.

Ele não aparece no escritório.

Quando o vi, confesso que fiquei balançada. Completamente o oposto do irmão. Alto astral, extrovertido e galanteador. O sorriso dele é igual a um bocejo, impossível de não replicar.

E loiro!

Ele é loiro, indo na contramão da família.

O problema é que ele dá em cima de qualquer pessoa que tenha peitos e vagina.

Ele deu em cima de todas as meninas que trabalham na empresa do senhor Gustavo, amigo e sócio do meu chefe.

Reparei isso durante o jantar inteiro.

O problema...

Como se ele tivesse parado algum momento pra falar comigo ou dado algum sinal de que eu estava na sua mira.

Esse é o primeiro momento em que ficamos à sós e estamos andando um ao lado do outro pelo belo resort, nesta noite de lua cheia, em silêncio.

— A lua tá bonita, né? — ele comenta de repente e acabo rindo.

— Sério? A lua?

Ele também ri.

Nem ele mesmo se leva a sério.

— Desculpa. Eu não consigo parar de pensar no sufoco da minha cunhada. Achei que a Ketelyn era um outro tipo de pessoa.

— Deve ser porque você nunca conviveu com ela — sugiro sem poupar palavras. — A mulher é a soberba em forma de gente. O que a Linda fez foi pouco.