Todos possuímos demônios habitando dentro de nós.
Somos impulsionados pelos nossos instintos mais primitivos. Dia após dia, em busca dos lineares mais sombrios do prazer.
Amel e Zahin são irmãos gêmeos, nascidos em Valletta, Malta, forjados nas...
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Daemones homines lacerant.
Viaturas da polícia chegaram até a cena do acidente, cercaram de faixa preta e amarela, seguindo com a perícia para análise local. Recolheram depoimento de todos presentes, o veículo fumaceava e o cheiro de carne humana queimada era de embrulhar o estômago.
- Certo, Sra. Valentino. Sentimos muito pela sua perda. - O guarda folheava a prancheta escrita, estranhando o mórbido gosto da noiva por um vestido fúnebre que, ironicamente, casava bem com a ocasião.
O caso foi registrado como acidente, o resgate conseguiu recolher apenas alguns pedaços de carne torrada e ossos pretos em meio a lataria escaldante. Na manhã seguinte, os restos mortais foram velados em caixão fechado, enterrado as 8:45am no brilhante gramado cheio de orvalho atrás da mansão. Nancy, após receber alta do hospital, ocultava as olheiras de seus olhos usando óculos escuros, camuflada na multidão de vestes pretas, usando traje formal preto pois havia passado no cartório minutos atrás, as inúmeras pessoas em volta ela sequer sabia serem conhecidos ou amigos de Nikolas Valentino. De repente, em um olhar cortante identificou o novo vizinho ali presente, vestindo roupa social preta e olhando na sua direção. Foi então, que o charmoso homem misterioso se aproximou em passos lentos, abrindo caminho, enquanto o caixão enfim repousava no fundo da cova. A viúva ruiva tirou seus óculos, revelando o olhar frio e indiferente para ele.
- Bom dia, me chamo Palomo Salconeri, sou seu novo vizinho. - Gentilmente estende a mão para comprimentar Nancy. - Eu daria meus pêsames, mas já deve estar farta disso. Saiba, que se precisar de ajuda com algo, estou aqui. A qualquer hora.
- Bom dia, me chamo Nancy. Agradeço suas palavras, seja bem-vindo a vizinhança. Nos veremos bastante já que agora tenho essa casa enorme e mórbida só para mim. O que é mesmo... Ótimo. - Engolia seco, fechando os punhos de ansiedade e angústia.
- Não precisa ficar sozinha se não quiser. - Palomo sussurra no ouvido da mulher, roçando levemente sua barba no pescoço dela.
As pessoas mal haviam começado a ir embora, e Nancy largou todos de ponta cabeça durante o enterro para arrastar o vizinho gostoso para a mansão, que agora era parte da sua herança milionária. Enquanto as últimas pás de terra cobriam o caixão do falecido, a ruiva dominada pelo tesão e desejo de sentir prazer de verdade, com uma venenosa gota de vingança, permitiu que fosse despida por aquelas másculas mãos que, em meio a uma série de beijos macios e suculentos, desabotoavam sua roupa e arremessava tudo para longe. Ela tirou sua camisa, com dificuldade pois Palomo era realmente grande e forte, dono de um corpo musculoso e super peludo, como se fosse algum tipo de urso que, ao tirar as calças, revelou ter um pênis jumbo extremamente peludão, acompanhado de testículos fartos e pesados. Palomo beijou os lábios de Nancy, descendo pelo seu pescoço até alcançar os mamilos, chupando os peitos dela até lhe tirar o fôlego, antes de mergulhar de boca em sua vagina molhada.
- Oh! Isso! Assim! - Ela contraia e tremia conforme ele acertava seu clítoris.
- Posso? - Questiona, agarrando o gigante membro inchado e babão.
- Deve! - Sorrindo, segurava as pernas abertas receptiva ao pênis latejante.
O vizinho penetrou tudo de uma vez, abrindo a buceta quentinha a bruto modo, até o saco peludo, macetando com força enquanto beijava a boca de sua vizinha safada. Do outro lado de Malta, Zahin desperta no hospital, abrindo levemente as pálpebras, notando um assustador líquido vermelho escorrendo do teto.
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Ainda um tanto grogue, reconhecendo o quarto de luz vermelha e a maca onde estava deitado, recebendo soro no braço. Seus olhos cor âmbar percorrer o ambiente, e travam de medo quando avistam uma criatura curvada no canto do cômodo, se levantando e caminhando torta até seus pés. Zahin grita apavorado, e quando recobra a consciência e abre os olhos novamente, descobre que nada era real. Doutor Haruki o segurava bem firme pelos ombros, com o rosto próximo ao do rapaz. Em um gesto ríspido ele se afasta do médico esquisito, arranca o soro fora e fica de pé, ainda bastante zonzo.
- Você me drogou! Aquilo foi sequestro! Irei acabar com a sua raça! - Espumava de raiva.
- Zahin, se acalme. Ou terei que te pôr para dormir novamente. Afinal, foi justamente esse o motivo pelo qual te tranquilizei antes. - Com um clique no interruptor ao lado dos armários, o doutor faz as luzes vermelhas voltarem a ser brancas.
- Me sinto melhor. - O garoto mentiu, sentindo muita dor no cóccix, e fortes ondas de enjoos.
- Certo. Vou te dar alta. Semana que vem, passe aqui para checarmos como está se recuperando do soco, seu maxilar vai exigir repouso e irei te passar remédio para caso haja dor.
- Claro. - Resmunga, pegando os papéis e a receita do médico. - Haruki...
- Sim? - Apertava o botão de uma caneta azul repetidamente.
- Porque nunca disse nada, sobre aquele dia? Você... Me viu... - Zahin suava de nervosismo, encarando fixamente a expressão indiferente do doutor.
- Já disse para a polícia o que sei. - Sorri de canto, largando a caneta sob a mesa branca - Tudo o que vi foi fogo, e só ouvi a explosão. Nada mais.
O jovem o olha por mais alguns instantes, se despedindo do doutor sinistro com um curto gesto, saindo pela porta do consultório gelado, atravessando o imenso corredor silencioso até a saída, onde enfim tomou ar fresco novamente e viu outras pessoas. Lubrificou os lábios com a língua, tirou seu celular do bolso e checou para ver se havia notícias de Amel. Mas não tinham mensagens ou ligações desde o dia anterior.