Gabriel
Começando dois mil e vinte cinco com o pé no chão, hoje já fomos na consulta ver a Alice.
Minha filha já está grande e saudável, amanhã a Julia completa cinco meses e já dá para nota a barriga dela.
Acabamos de sair da consulta, e vamos para uma soverteria porque a bonita tá afim de comer açaí.
- com moderação tá?! Vai fica comendo besteira não.- Digo.
- eu sei.- ela revira o olho.
Estaciono o carro de frente a sorveteria.
- deixa que eu vou! fica aí no carro, para não chamar muita atenção.- Julia fala.- oque você quer?
- açaí puro.- falo e abro a porta e ela sai.
Como eu fiz um cartão Black para ela, ela só sai. Eu fiz isso para ela não precisa fica me pedindo, conheço a peça que a Julia é.
Não demora muito Julia se aproxima, eu abro a porta e ela entra.
- vou deixa o seu aqui no porta copos.- ela bota o copo de açaír no porta copos.
- porque você está falando assim comigo? - pergunto
Sei lá ela não tá falando normal desde que saímos de casa.
- tô falando normal, só tô um pouco estressada.- ela fala encostando a cabeça no vidro.- mas já ja eu melhoro
- quer me fala alguma coisa? - pergunto e ela nega.
- acho que é só os ormonios.- ela diz então eu fico quieto.
Hoje ela acordou meio para baixo, poucas palavras.
Então eu acabei de ter uma ideia.
Estaciono o carro.- já volto.- digo abrindo a porta.
Vou em direção a uma floricultura, falo com a atendente, compro um buque.
Boto na sacola de papel que dá para esconder. Volto para o carro, julia esta mechendo no celular.
- para você! - tiro o buque da sacola e entrego para ela.
- haaa amor não precisavá.- ela sorri pegando.
- claro que precisavá, você estava toda cabisbaixa aí.- falo.- não gosto de te ver assim.
Ela se estica e junta nossos lábios em um beijo.
- te amo.- falo.
- também te amo.- ela fala.- muito.
- acho que sua mãe tá lá em casa.- ela muda de assunto.- ela falou que ia lá. Porque estava sozinha em casa.
- tô ligado.- falo.
Ficamos o resto do caminho conversando.
Chegando em casa estaciono na garagem, saio do carro dou a volta e abro a porta do carro para a Julia como de costume.
Ela me da um selinho e sai com o buque.
Pego meu copo de açaír que ainda não tomei. E encontro vou na cozinha e boto no congelado.
- oi mãe.- falo ao entrar na sala.
- tudo bem? - minha mãe pergunta.
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Última Carta de amor - Gabriel Barbosa
FanfictionAmbos tem traumas do seu último relacionamento, eles querem apenas curti a vida por medo de se apaixonar! Mas quando há química, o amor fala mais alto que os traumas.