19. O Alvo Errado

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Mia estava dormindo profundamente em seu quarto, mas um barulho baixo vindo do celular a acordou

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Mia estava dormindo profundamente em seu quarto, mas um barulho baixo vindo do celular a acordou. Meio sonolenta, estendeu a mão para o aparelho na mesa de cabeceira. Seus olhos se arregalaram ao ver uma nova mensagem de um número desconhecido.

A foto mostrava Jack e Matteo na sacada, conversando. Era recente, talvez tirada minutos antes. O coração de Mia disparou. Ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

Mia (sussurrando): — Não... não pode ser.

Sem pensar duas vezes, Mia pulou da cama e correu até a sacada. Seu coração parecia prestes a explodir enquanto descia as escadas apressada. Chegando perto da porta que dava para o terraço, ouviu o som abafado de risadas.

— Eles estavam lá fora. A foto era real.

Mia (gritando): — Jack! Matteo!

Ambos se viraram imediatamente, as expressões de curiosidade rapidamente mudando para preocupação ao ver Mia se aproximando com o celular tremendo na mão.

Jack: — Mia, o que houve?

Antes que ela pudesse responder, um som alto e seco cortou o ar.

BANG!

Mia sentiu o impacto no ombro e caiu para trás, com um grito abafado pela dor. Matteo caiu ao seu lado, segurando o ombro, que também sangrava.

Matteo (gemendo): — Droga... foi um tiro!

Jack: — Não! Matteo! Mia!

Jack se abaixou ao lado deles, puxando Mia para mais perto enquanto olhava em volta, tentando localizar o atirador. O sangue escorria pelo ombro dela, tingindo a roupa de vermelho.

Jack (gritando): — Fiquem comigo! Matteo, não feche os olhos!

Mia (ofegante): — Foi... foi ele. O homem...

Jack apertou os olhos, tentando controlar o próprio desespero. Ele puxou Matteo para um canto mais seguro e em seguida carregou Mia para dentro da casa, gritando pelos seguranças.

Leonardo apareceu na sala, já vestindo uma expressão de puro terror ao ver a filha nos braços de Jack, sangrando.

Leonardo: — O que aconteceu?!

Jack: — Tiros. Alvo errado ou não, foram os dois. Precisamos levar Mia para o hospital agora.

Leonardo fez um sinal para que os seguranças preparassem o carro. Matteo, ainda com a mão no ombro sangrando, tentou se levantar.

Matteo (com voz fraca): — Foi culpa minha. Eu... eu estava exposto.

Jack (seco): — Não. Isso não é sua culpa.

Eles entraram no carro com Leonardo dirigindo em alta velocidade até o hospital. Durante o caminho, Jack manteve Mia acordada, apertando sua mão.

Jack (calmo, mas firme): — Mia, fique comigo. Respire fundo. Vamos chegar lá.

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Matteo, ao lado, pressionava o próprio ferimento, os olhos cheios de culpa.

Ao chegarem no hospital, Mia foi levada às pressas para a emergência. Matteo foi atendido em seguida, recusando-se a deitar até ter certeza de que Mia estava bem.

Horas depois, Jack estava sentado no corredor, o celular na mão, o rosto tenso. Ele digitou uma mensagem rápida para seus contatos do exército.

Jack (pensando): — Isso passou do limite. Não vou deixar isso continuar.

Pouco depois, Leonardo se aproximou, os olhos carregados de preocupação.

Leonardo: — Como ela está?

Jack: — Estável. Mas isso foi perto demais. Vou trazer reforços. Não dá pra confiar só na nossa equipe.

Leonardo assentiu, sua expressão endurecendo.

Leonardo: — Faça o que for necessário.

De longe, Matteo observava, sua mão ainda no ombro enfaixado. Ele se aproximou de Jack, sua voz baixa, quase um sussurro.

Matteo: — Ela quase morreu, Jack.

Jack (olhando diretamente para ele): — Mas não morreu. E não vai morrer.

O clima entre os dois era de tensão, mas também de determinação. Ambos sabiam que aquilo era só o começo de algo muito maior.

Tom caminhava pelos corredores do hospital, carregando um buquê de flores simples nas mãos

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Tom caminhava pelos corredores do hospital, carregando um buquê de flores simples nas mãos. Não era de seu estilo se importar com coisas pequenas, mas algo o incomodava profundamente desde que soube do que aconteceu com Mia. Ele parou na porta do quarto, respirou fundo e entrou sem bater.

Mia estava deitada, pálida, mas sorrindo ao vê-lo.

Mia: — Tom... Você veio.

Tom (sarcástico): — Não achei que fosse me livrar de mim tão fácil.

Ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado dela, colocando as flores na mesinha.

Tom: — Como você está? De verdade?

Mia (suspirando): — Já estive melhor. Mas vou ficar bem.

Eles começaram a conversar, com Mia desabafando sobre o cansaço de estar sempre cercada por ameaças e seguranças. Tom ouviu com atenção, algo incomum para ele.

Tom: — Você sempre foi forte, Mia. Não deixe essas coisas te derrubarem.

Mia: — Obrigada, Tom. Eu precisava ouvir isso.

Do outro lado da porta, Lucca estava prestes a entrar, mas parou ao ouvir a conversa. Ele ficou por alguns minutos, ouvindo em silêncio. Quando percebeu que Tom estava terminando a visita, decidiu se afastar para não ser notado.

Após mais alguns minutos, Tom se levantou.

Tom: — Tenho que ir. Mas, Mia, você sabe que pode contar comigo, não sabe?

Mia sorriu, emocionada.

Mia: — Eu sei, Tom. Obrigada por estar aqui.

Ele deu um leve sorriso antes de sair. Assim que fechou a porta, deu de cara com Jack e Matteo, que estavam parados no corredor.

Jack (seco): — Sua visita acabou. Agora vá.

Tom (irônico): — Calma, soldado. Já estou indo.

Quando passou por Matteo, ele parou por um segundo, inclinou-se levemente e sussurrou, apenas o suficiente para os dois ouvirem:

Tom (com um sorriso provocador): — Vocês querem saber quem atirou nela, não querem?

A tensão no ar aumentou instantaneamente. Jack deu um passo à frente, seu olhar duro como pedra.

Jack: — O que você sabe, Tom?

Matteo (cerrando os dentes): — Fale de uma vez.

Tom apenas riu e deu de ombros, se afastando enquanto caminhava pelo corredor.

Tom (gritando por cima do ombro): — Relaxem, rapazes. Vocês vão descobrir. Um dia.

Leonardo apareceu na ponta do corredor, tendo ouvido a provocação de Tom.

Leonardo (em tom sério): — Ele está blefando?

Jack (frustrado): — Não sei. Mas vamos descobrir.

Matteo cruzou os braços, olhando fixamente para onde Tom havia desaparecido.

Matteo: — Esse cara está escondendo algo.

Jack assentiu, o maxilar travado.

Jack: — E eu vou fazer ele falar. De um jeito ou de outro.

Sob as ruínas de Roma Onde histórias criam vida. Descubra agora