Sob as Sombras de Roma
Filha do presidente da Itália, Mia Santori parece ter uma vida perfeita: riqueza, beleza e um futuro promissor como estudante de medicina. Mas sob a fachada luxuosa, sua vida vira um caos quando começa a receber ameaças mister...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mia estava dormindo profundamente em seu quarto, mas um barulho baixo vindo do celular a acordou. Meio sonolenta, estendeu a mão para o aparelho na mesa de cabeceira. Seus olhos se arregalaram ao ver uma nova mensagem de um número desconhecido.
A foto mostrava Jack e Matteo na sacada, conversando. Era recente, talvez tirada minutos antes. O coração de Mia disparou. Ela sentiu um calafrio percorrer sua espinha.
Mia (sussurrando): — Não... não pode ser.
Sem pensar duas vezes, Mia pulou da cama e correu até a sacada. Seu coração parecia prestes a explodir enquanto descia as escadas apressada. Chegando perto da porta que dava para o terraço, ouviu o som abafado de risadas.
— Eles estavam lá fora. A foto era real.
Mia (gritando): — Jack! Matteo!
Ambos se viraram imediatamente, as expressões de curiosidade rapidamente mudando para preocupação ao ver Mia se aproximando com o celular tremendo na mão.
Jack: — Mia, o que houve?
Antes que ela pudesse responder, um som alto e seco cortou o ar.
BANG!
Mia sentiu o impacto no ombro e caiu para trás, com um grito abafado pela dor. Matteo caiu ao seu lado, segurando o ombro, que também sangrava.
Matteo (gemendo): — Droga... foi um tiro!
Jack: — Não! Matteo! Mia!
Jack se abaixou ao lado deles, puxando Mia para mais perto enquanto olhava em volta, tentando localizar o atirador. O sangue escorria pelo ombro dela, tingindo a roupa de vermelho.
Jack (gritando): — Fiquem comigo! Matteo, não feche os olhos!
Mia (ofegante): — Foi... foi ele. O homem...
Jack apertou os olhos, tentando controlar o próprio desespero. Ele puxou Matteo para um canto mais seguro e em seguida carregou Mia para dentro da casa, gritando pelos seguranças.
Leonardo apareceu na sala, já vestindo uma expressão de puro terror ao ver a filha nos braços de Jack, sangrando.
Leonardo: — O que aconteceu?!
Jack: — Tiros. Alvo errado ou não, foram os dois. Precisamos levar Mia para o hospital agora.
Leonardo fez um sinal para que os seguranças preparassem o carro. Matteo, ainda com a mão no ombro sangrando, tentou se levantar.
Matteo (com voz fraca): — Foi culpa minha. Eu... eu estava exposto.
Jack (seco): — Não. Isso não é sua culpa.
Eles entraram no carro com Leonardo dirigindo em alta velocidade até o hospital. Durante o caminho, Jack manteve Mia acordada, apertando sua mão.
Jack (calmo, mas firme): — Mia, fique comigo. Respire fundo. Vamos chegar lá.
Histórias promovidas
Você também vai gostar
Matteo, ao lado, pressionava o próprio ferimento, os olhos cheios de culpa.
Ao chegarem no hospital, Mia foi levada às pressas para a emergência. Matteo foi atendido em seguida, recusando-se a deitar até ter certeza de que Mia estava bem.
Horas depois, Jack estava sentado no corredor, o celular na mão, o rosto tenso. Ele digitou uma mensagem rápida para seus contatos do exército.
Jack (pensando): — Isso passou do limite. Não vou deixar isso continuar.
Pouco depois, Leonardo se aproximou, os olhos carregados de preocupação.
Leonardo: — Como ela está?
Jack: — Estável. Mas isso foi perto demais. Vou trazer reforços. Não dá pra confiar só na nossa equipe.
Leonardo assentiu, sua expressão endurecendo.
Leonardo: — Faça o que for necessário.
De longe, Matteo observava, sua mão ainda no ombro enfaixado. Ele se aproximou de Jack, sua voz baixa, quase um sussurro.
Matteo: — Ela quase morreu, Jack.
Jack (olhando diretamente para ele): — Mas não morreu. E não vai morrer.
O clima entre os dois era de tensão, mas também de determinação. Ambos sabiam que aquilo era só o começo de algo muito maior.
Oops! Această imagine nu respectă Ghidul de Conținut. Pentru a continua publicarea, te rugăm să înlături imaginea sau să încarci o altă imagine.
Tom caminhava pelos corredores do hospital, carregando um buquê de flores simples nas mãos. Não era de seu estilo se importar com coisas pequenas, mas algo o incomodava profundamente desde que soube do que aconteceu com Mia. Ele parou na porta do quarto, respirou fundo e entrou sem bater.
Mia estava deitada, pálida, mas sorrindo ao vê-lo.
Mia: — Tom... Você veio.
Tom (sarcástico): — Não achei que fosse me livrar de mim tão fácil.
Ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado dela, colocando as flores na mesinha.
Tom: — Como você está? De verdade?
Mia (suspirando): — Já estive melhor. Mas vou ficar bem.
Eles começaram a conversar, com Mia desabafando sobre o cansaço de estar sempre cercada por ameaças e seguranças. Tom ouviu com atenção, algo incomum para ele.
Tom: — Você sempre foi forte, Mia. Não deixe essas coisas te derrubarem.
Mia: — Obrigada, Tom. Eu precisava ouvir isso.
Do outro lado da porta, Lucca estava prestes a entrar, mas parou ao ouvir a conversa. Ele ficou por alguns minutos, ouvindo em silêncio. Quando percebeu que Tom estava terminando a visita, decidiu se afastar para não ser notado.
Após mais alguns minutos, Tom se levantou.
Tom: — Tenho que ir. Mas, Mia, você sabe que pode contar comigo, não sabe?
Mia sorriu, emocionada.
Mia: — Eu sei, Tom. Obrigada por estar aqui.
Ele deu um leve sorriso antes de sair. Assim que fechou a porta, deu de cara com Jack e Matteo, que estavam parados no corredor.
Jack (seco): — Sua visita acabou. Agora vá.
Tom (irônico): — Calma, soldado. Já estou indo.
Quando passou por Matteo, ele parou por um segundo, inclinou-se levemente e sussurrou, apenas o suficiente para os dois ouvirem:
Tom (com um sorriso provocador): — Vocês querem saber quem atirou nela, não querem?
A tensão no ar aumentou instantaneamente. Jack deu um passo à frente, seu olhar duro como pedra.
Jack: — O que você sabe, Tom?
Matteo (cerrando os dentes): — Fale de uma vez.
Tom apenas riu e deu de ombros, se afastando enquanto caminhava pelo corredor.
Tom (gritando por cima do ombro): — Relaxem, rapazes. Vocês vão descobrir. Um dia.
Leonardo apareceu na ponta do corredor, tendo ouvido a provocação de Tom.
Leonardo (em tom sério): — Ele está blefando?
Jack (frustrado): — Não sei. Mas vamos descobrir.
Matteo cruzou os braços, olhando fixamente para onde Tom havia desaparecido.
Matteo: — Esse cara está escondendo algo.
Jack assentiu, o maxilar travado.
Jack: — E eu vou fazer ele falar. De um jeito ou de outro.