Capítulo 2

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Eu pensando que ninguém comentou sendo q não postei fui postar e a formatação tava bugada, oh vida de pobi não é fácil.

Capítulo 2 

PRESENTE…

Congelei na mesma hora, cerrando o punho quando o senti sentar-se à minha frente na limosine logo após a cerimônia. 

Park Jimin. 

O garoto da fonte.

O garoto usando um terno amarrotado, com o cabelo desgrenhado e mão ensanguentada que mal falou ou olhou para mim. 

No entanto, agora ele era um homem e, definitivamente, havia aprendido a conversar. Alto e confiante, havia uma ameaça implícita em suas palavras ditas na igreja, mas eu também era capaz de sentir o cheiro daquela fonte exalando dele. Ele tinha o cheiro de coisas frias. Como águas perigosas.

— Seu pai nos garantiu um excelente acordo, contanto que eu fique casada com você por um ano. — minha irmã disse, sentada ao lado de Jimin, de frente para mim e minha mãe. — E pretendo cumprir essa exigência, não importa o quanto você tente dificultar.

Ela estava falando diretamente com ele, que manteve a voz calma e decidida quando respondeu:

— Não vamos nos divorciar, Areum. Nunca.

Sua voz soou como se ele estivesse olhando para o outro lado, encarando talvez a janela ou qualquer outro lugar, ao invés de falar diretamente com ela.

Não haveria um divórcio? Meu coração começou a acelerar. É claro que ele divorciaria dela. Algum dia, não é mesmo? Eu ainda custava acreditar que as coisas tinham ido tão longe. Afinal de contas, isso era apenas uma vingança contra a minha família. Por que ele faria questão de ficar preso a isso pelo resto da vida?

O plano dele era nos arruinar. Quando encontrou provas sobre o desfalque e fraude fiscal do meu pai - o que o fez fugir do país -, o FBI apreendeu quase tudo o que possuíamos. Nossas contas bancárias secaram e agora… o causador de todo aquele caos atacou nós três, carentes precisando de ajuda ou de alguém que salvasse a casa onde moravamos, e nos colocassem de volta ao estilo de vida luxuoso e a posição social que ocupavamos desde sempre.

Mas não… eu sabia muito bem. Por mais que quisesse fingir que não sabia o resultado, lá no fundo, eu tinha consciência. O plano dele não era simplesmente nos arruinar. Ele queria nos torturar.

Pelo tempo que levasse aquele divertimento macabro.

— Você quer continuar casado comigo? — minha irmã perguntou.

— Não quero estar casado com ninguém — Jimin esclareceu em um tom de voz monótono e indiferente. — Você é boa como outra qualquer, acho. É bonita e jovem. É daqui, de Egseulei, além de ser bem educada e apresentável. Você é saudável, então filhos não serão um problema…

— Você quer filhos?

A pergunta de Are soou quase com uma pontada de esperança, enquanto fechei os olhos por trás dos óculos escuros, me contorcendo.

— Ai, meu Deus. — arfei, incapaz de conter a reação associada a sensação de náusea e desgosto. 

O silêncio se estendeu dentro do carro, e tive a impressão de que todo mundo ouviu o que falei. Por mais que não pudesse vê-los, também sabia que seu olhar estava focado em mim. 

Como ela ainda podia desejá-lo? E os dois trariam filhos ao mundo no meio dessa insanidade? O que ele fez quando éramos crianças não foi o suficiente para convencê-la de sua maldade, nem mesmo o que continuou fazendo enquanto eu estava no ensino médio. Ela sabia que ele não a suportava, mas mesmo assim, o queria de qualquer forma. Ela sempre o quis.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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