7. Possessividade - Parte 2

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Cheguei até o local marcado que Kenji havia deixado no papel, atrás da escola, com Hinata me acompanhando

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Cheguei até o local marcado que Kenji havia deixado no papel, atrás da escola, com Hinata me acompanhando.
Virei a esquina e logo o avistei, ele também me percebeu e logo abriu um sorriso nervoso no rosto.

— Kageyama-Kun, você veio! — Ele falou animado.

— Não, não tá vendo que eu tô na esquina? — Respondi com grosseria e ironia, impaciente.

— Ah... Eu sei que você tá com raiva de mim, eu queria te pedir desculpas pelo que eu fiz ontem. — Ele se curvou levemente, parece realmente arrependido.

Talvez... Ah, nem a pau que eu vou perdoar ele. Me dei conta, aparentemente ele não terminou de falar.

— Mas isso também é culpa sua! — Ele logo se revoltou, numa mudança de humor espantosa. — Você sabia que iria ficar no cio então por que você não se preveniu?!

Mas que desgraçado... Eu senti meu ódio crescer a cada palavra dita, apertei meus punhos, andando lentamente até ele.

— Hinata, feche os seus olhos. — Mandei, alertando das cenas fortes que ele está sujeito a assistir.

— Huh? — Kenji me olhou confuso, eu o peguei pela gola da camiseta.

— Primeiro de tudo, eu não sabia que iria ficar no cio. — Contei com um tom nervoso, lhe dei um soco forte na bochecha. — Segundo, mesmo que eu soubesse... — O soltei e soquei com meu outro punho. — Isso não lhe dava o direito de ter me tocado. — Chutei seu estômago, ele gritou de dor. — Você é o tipo de pessoa que eu mais odeio. — Levantei sua cabeça, segurando pela sua franja, não pude evitar de mostrar um sorriso genuinamente entretido. — Porcos nojentos que pensam que podem fazer o que quiser com pessoas em estado vulnerável. — Acertei seu ouvido com outro soco, ele apenas sabe gemer de dor. — Agora vá e conte para os seus amigos, conte para os seus amigos que você levou uma surra do mesmo ômega que você assediou. — O joguei no chão, rindo cínico de sua expressão de medo e dor. — Você nem ao menos conseguiu revidar, patético, não é? — Provoquei com um tom divertido, ele tentou se levantar mas eu o impedi, pisando em seu peitoral com força. — Não tente fazer isso se você ainda gosta da sua vidinha de merda. — Alertei com um tom sério, lhe encarando com superioridade. — Espero que você entenda o recado, arrombado. — Chutei sua virilha e sai de perto, o vendo se contorcer no chão.

— S-Seu filho da puta! — Ele me xingou, chorando.

— O que foi que você disse? — Eu imediatamente me virei, Hinata veio e segurou meu braço.

— Já chega, Kageyama. — Hinata disse com a voz séria, me segurando trêmulo. — Deixa ele apodrecendo aí. — Ele mostrou um sorriso nervoso.

Eu poderia muito socar esse merda até ele desmaiar, mas não vale a pena eu sujar minhas mãos com ele. Pensei comigo mesmo, Hinata me olhou tenso, parece não ter certeza do que eu irei fazer.

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— Vamos embora, realmente não vale a pena eu sujar minhas mãos com ele. — Respirei fundo, tentando me acalmar.

Hinata soltou um suspiro aliviado, me acompanhando até a minha casa.
Ah, eu me sinto muito mais aliviado também, eu me sentiria melhor se eu tivesse continuado a socar ele, mas isso já me divertiu o suficiente. Coloquei minhas mãos no bolso, acabei me lembrando de algo que queria perguntar à Hinata.

— Ei, Hinata. — Chamei sua atenção, ele pareceu se assustar. — Você vai poder ir lá em casa amanhã?... Tudo bem se você tiver algum compromisso, eu não quero que isso te atrapalhe. — Perguntei um pouco sem jeito.

— Eh? Não, eu não tenho nenhum compromisso! — Ele se surpreendeu, falou com um tom nervoso. — Pode ter certeza que eu vou! Eu vou adorar conhecer seus pais! — Ele mostrou um sorriso genuíno e desajeitado.

— Ah, certo... — Voltei a olhar para frente, sem muito assunto.

Eu estou feliz que ele vai vir, mas também tão nervoso!... Senti meu estômago revirar de ansiedade, ou talvez de fome, provavelmente os dois.

Ele parece um pouco tenso, será que é por que ele me viu brigando com aquele merda? Ele ainda tem a impressão de que eu sempre vou bater nele, eu não gosto disso... Me senti preocupado, hesitando em dizer algo.

— Hinata, você assistiu tudo que eu fiz com o Kenji, certo? — Perguntei por perguntar, já sei sua resposta.

— S-Sim... Você estava falando sério quando era para eu fechar o olho? — Ele se assustou sozinho, me olhando com confusão.

— Não- tanto faz. Só não pense que eu sou assim com todo mundo, eu não sou um delinquente que sai batendo em qualquer um. — Tentei me explicar. — Eu nunca bateria em alguém daquele jeito sem algum bom motivo. E além disso, por favor não pense que eu vou te bater a qualquer instante, eu não sou assim. — Disse, olhando para o chão, inseguro. — Eu não gosto que você ainda tenha essa impressão de mim. Me desculpa se alguma vez eu acabei te machucando... — Minha voz saiu baixa, me sinto incomodado.

— Está tudo bem, Kageyama. — Ele me respondeu com um sorriso no rosto. — Eu sei que você apenas se defendeu, eu só fiquei impressionado... — Claramente mentiu sua última fala. — Para falar a verdade, eu estava com muito medo de te irritar e você me bater, mas não apenas por você me bater, mas também por te chatear. Eu me sinto mais aliviado já que você diz isso. — Ele mostrou um sorrisinho fofo, sendo sincero.

— Obrigado... — Falei muito baixo, ele provavelmente não me ouviu.

Ele é tão fofo e bonito... Merda, eu não mereço alguém como ele.

Kageyama parou de andar e se virou para mim, já chegamos na esquina de sua casa, o local onde nos separamos agora

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Kageyama parou de andar e se virou para mim, já chegamos na esquina de sua casa, o local onde nos separamos agora.

— Daqui eu já vou sozinho. — Ele avisou, com um sorriso suave em seu rosto. — Obrigado por me acompanhar, boa noite. — Ele se aproximou e empurrou minha franja para trás, beijando minha testa rapidamente. — Até amanhã. — Se despediu com um sorriso genuíno e fofo em seu rosto, seus lindos olhos brilhando apenas lhe fizeram ficar ainda mais bonito.

𝐋𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐒𝐡𝐨𝐰𝐞𝐫 ー KagehinaOnde histórias criam vida. Descubra agora