Capítulo IVContinuando aquela corrida, correndo contra meus sentimentos que estavam vindo a tona, aquela mulher me fez me ter sentimentos após 20 anos que vivia daquela forma, eu não queria me sentir daquele jeito, eu tinha que continuar correndo contra tudo e a todos.
Ao atravessar uma Rua movimentada, eu quase sou acertado por um carro que para bruscamente, o homem me xingar e eu sem dá importância contínuo a correr, subo na calçada, esbarrando em algumas pessoas e escuto todos gritando e me xingando e eu passo sem.pedir desculpas, tudo oque queria era chegar em algum lugar seguro.
Quando por fim eu sinto meus pulmões ardendo eu sou obrigado a parar e me apoiando em um poste eu tento recuperar meu fôlego, não queria ser assombrado pelas lembranças que a visão daquela jovem mulher estavam trazendo, mas já era tarde de mais.
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Lembranças
Lá estava eu, apenas um garotinho de 8 anos, loiro e com olhos azuis brilhantes, estava diante a mesa do café-da-manhã e sorria para minha mãe que cantava enquanto fazia mais panquecas para mim, quando um barulho bem alto estrondoso se escuta da sala, viramos o rosto e logo homens aramados e mascarados passavam pela porta caída no chão.
Minha mãe corre para a minha frente e escuto ela pedindo para eles me pouparem que eu não tinha nada haver.
Eles seguram as armas bem mais forte, o mais alto balança a cabeça e minha mãe se vira para mim.
"Vai ficar tudo bem Dani! Tudo vai ficar bem!" Ela diz com calma e firmeZa na voz, eu balanço a cabeça, confirmando para ela.
"Prometa para a mamãe que vai para seu quarto, tranquei a porta e entre no esconderijo do pique-esconde, como sempre combinamos, mamãe te ama mais que tudo."
Ela diz segurando em meu rosto e me beija na testa, eu não sabia muito bem oque estava acontecendo, eu tento sorri para ela é acaricio seu rosto.
"Tudo bem, mamy, vai ficar tudo bem."
Abraço ela e depois me afasto, subo as escadas e entro em meu quarto, faço exatamente oque ela havia me dito e fico no esconderijo, logo escuto o disparar de uma arma e meu coração bate rápido, mesmo sem nunca ter ouvido aquele som, eu sabia não ser legal.
Depois de uma hora eu saio do quarto e desço as escadas até a cozinha, quando eu passo pela bancada, eu vejo o corpo dela no chão e me abaixo ao seu lado, tentando lhe ajudar, seus olhos abertos e ela tinha uma mão encima do buraco da bala em seu estômago e tentava respirar, havia muito sangue por toda parte.
Ela ergue a mão sangrenta para meu rosto.
"Abraham Daniel Clifford, prometa para......mim....Você....não.......por favor......Eu......te....amo...."
Foram suas últimas palavras e logo depois ela tombou a cabeça, a mão caindo ao seu lado, fora a última vez que eu havia chorado.
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Caio de joelhos no chão, ao lado do poste, eu havia mantido aquela memória longe de meus pensamentos por tantos anos, eu não queria mais sofrer como naquele dia, fecho meus olhos e respiro fundo, me levanto e trincando o maxilar eu volto a correr, agora eu tinha um destino.
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The Player
Mystery / ThrillerOlá, creio que tenha gostado desta história até aqui, mas devo dizer que ela irá se desenvolver diferente, pois estou experimentando novos horizontes em minha escrita e criatividade, gostaria que dessem suas sinceras opiniões. Se a história se torna...