VI

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Depois de me dizer aquilo, o senhor González se despediu de mim e dos meus irmãos e foi embora.

Eu continuei pensando mais um pouco e depois decidi voltar para casa com os meus irmãos, pois estava escurecendo. Voltamos para casa em silêncio. Quando chegamos, Lúcia me questionou:

- Anne, por que você está tão calada desde que aquele homem saiu?

- Não é nada, Lúcia, ele só me fez lembrar dos nossos pais.

- Anne, não fique assim, eles estão lá no céu olhando para nós. - Disse ela, me abraçando.

- Anne, está chegando o aniversário do Heitor, podemos fazer uma festinha para ele?

- Desculpa, Lúcia, mas não temos dinheiro para fazer festa agora, e eu ainda não consegui nenhum emprego.

Agora manda o Heitor tomar um banho e depois tome um você também, enquanto eu preparo algo para nós comermos.

- Tem certeza, Anne? - Perguntou Lúcia, desconfiada dos meus dotes culinários (ou melhor, pensando na falta deles.)

- Tenho, Lúcia, a Maria me ensinou a fazer uma massa bem gostosa.

- É você quem sabe, Anne. - ela saiu, dando risada.

A massa saiu um pouco mole demais, mas com o molho branco ficou comestível

Depois do jantar coloquei os dois na cama e fui para a sala assistir um pouco de TV. Mas não consegui prestar muita atenção, só pensava na estranha proposta que me havia sido feita.

Será ?Onde histórias criam vida. Descubra agora