Permaneci calada o resto da viagem, olhando para o meu colo, fazendo assim com que o meu cabelo escondesse a minha cara lavada em lágrimas, era verdade, eu tinha dito que gostava de passar mais tempo com ele, e ele gozou comigo com isso.
Ele estacionou o carro e rapidamente abri a porta do carro, descalçando os meus saltos. Corri, descalça até a porta de casa, esperando que ele viesse abri-la. Ele riu-se e abriu a porta, e eu dei um passo rápido a frente e senti o meu cabelo a ser puxado com força, o corpo se Zayn embateu contra a parte de trás do meu. Fechei os meus olhos com força ao sentir a sua respiração perto do meu ouvido.
- Tu não me foges, Catherine. – Ele disse com um tom de poder na sua voz, de seguida um riso irónico. A porta foi fechada com força, e ele puxou-me para o andar de cima pelo cabelo e quando entramos no quarto ele largou-me e empurrou-me para a cama, onde me deixei estar quieta. – Tu és minha, não me foges. – Zayn murmurou enquanto desfazia o nó da sua gravata em frente ao espelho.
- Esperas que eu diga o que? Sim meu amor, obrigada por teres feito de mim o teu fantoche. – Levantei-me da cama, despindo o meu vestido sem tirar os olhos de Zayn que me olhava enraivecido.
- Eu sou rico, eu dou-te tudo, ingrata. – Ele grita enquanto se aproxima de mim e rodeia a sua grande no meu pescoço, encostando-me a parede e com a outra mão ele puxou para trás com o punho fechado como se estivesse a ganhar balanço.
- Menos amor. – Disse com dificuldade por causa da força que ele exercia no meu pescoço.
- Cala-te. – Gritou Zayn novamente largando-me. Ele acabou de se despir e deitou-se na cama, eu fiz o mesmo.
Na manha seguinte, de novo quando acordei, ele já se tinha levantado. Sentei-me na cama, verificando uma mancha negra num dos lados do meu pescoço. Suspirei, abri a porta do meu armário e vesti-me. Entretanto oiço o meu telemóvel tocar, era o Zayn. Atendi.
- Estou cá fora a tua espera. – Ele disse com um tom de voz simpático.
- Para que? – Respondi confusa.
- Desce. – Zayn desligou e eu fiquei a olhar para o telemóvel sem entender nada.
Desci as escadas rapidamente e sai de casa. Entrei no carro e olhei para ele que sorria, franzi a sobrancelha e sorri um pouco. Ele aproximou a mão da minha cara e puxou a minha cara levemente contra a dele, depositando um beijo nos meus lábios. Suspirei quando ele separou as nossas caras e olhei para ele, confusa.
Na verdade o meu coração disparou, há mais de dois meses que isto não acontecia. Era um misto de sentimentos, estou confusa mas feliz. Ele arrancou com o carro e eu fixei o meu olhar nele, atento na estrada. O carro parou em frente a um restaurante de hambúrgueres no centro da cidade. Ele começou a sair do carro e eu fiz o mesmo.
Caminhei até ele, que sorria a seguir-me com o olhar. Senti a sua mão a agarrar a minha e soltei um sorriso ainda maior, olhando as nossas mãos. Ele guiou-nos até a porta do restaurante, entrando. Sentamo-nos e fomos imediatamente servidos.
- Já tinhas pedido? – Olhei para ele confusa.
- Sim, é um pedido de desculpas. Por tudo o que eu te fiz. – Ele agarra a minha mão em cima da mesa acariciando-a.
- Eu amo-te. Eu pensei que tu não... - Ele interrompe-me.
- Não o digas. – Zayn pede, levantando o olhar para mim. – Eu hoje tirei a tarde para ti.
- E vamos fazer o que a seguir? – Soltei uma gargalhada de felicidade.
- É surpresa. – Ele ri-se de volta.
Acabamos rapidamente de comer e entramos no carro novamente. Olhava atentamente o caminho sem o reconhecer a partir de um certo momento. Continuamos a andar até pararmos a frente de um edifício alto que eu não conhecia. Zayn saiu do carro e eu sai também, ele entrega a chave a um rapaz com um colete vermelho e umas calças pretas que se dirige para uma garagem.
Zayn agarrou a minha mão e dirigimo-nos até ao hall de entrada de um hotel. Olhei a minha volta andando até a um balcão onde a empregada nos entrega um cartão. Olho para Zayn que me pisca o olho, gargalhando um pouco. Segui-o esperando para ver o que com a ansiedade se tornava difícil.
Entramos no elevador e Zayn clica no 9º e ultimo andar. Esperei o elevador subir distraída nos meus pensamentos, até cair em mim ao ouvir o "plim" do elevador. Dirigi-me ao corredor e andamos até chegar a uma porta onde Zayn passou o cartão para a porta abrir. Entramos no quarto que tinha uma cama enorme com um edredom vermelho.
- Para quê, Zayn? – Sorri, encarando-o.
- Porque sim. – Ele empurrou o meu casaco pelos meus ombros para fora do meu tronco, enquanto se aproximava de mim, encostando a sua testa com a minha. Uniu os nossos lábios, iniciando um beijo carinhoso. Levou-me até a cama onde ficou deitado por cima de mim. Desceu o trilho de beijos até ao meu pescoço enquanto puxava a minha camisola para cima.
Tirei a T-shirt preta dele. Desci a minha mão pelo seu peito até ao botão das suas calças enquanto sentia respiração perto do meu ouvido o que arrepiava bastante. Desabotoei o botão das calças dele enquanto ele acabava de tirar a minha camisola.
Comecei a beijar o pescoço dele, passando as mãos pelas costas dele, sentindo toda a suavidade da sua pele que já não sentia a tanto tempo. Suspirei ao sentir as suas mãos no botão das minhas calças, desapertando-o. Ele faz um trilho de beijos do meu pescoço até a minha barriga, descendo as minhas calças para baixo.
Rodamos, fazendo com que eu ficasse sentada por cima dele, beijei os seus lábios, descendo para o seu pescoço e acabando perto dos seus boxers e descia-os pelas suas pernas. Agarrei o seu membro fazendo movimentos rápidos de cima e baixo. Olhava a sua cara, continuei mais algum tempo até sentir as suas mãos a ir até ao fecho do meu sutiã, desapertando-o. Desceu as mãos pelas minhas curvas puxando também as minhas cuecas para baixo.
Voltamos a trocar de posições e ele colocava-se entre as minhas pernas, penetrando a minha intimidade lentamente, enquanto me olhava nos olhos, mordendo o lábio com alguma força. Zayn começou os movimentos de vai e vem rapidamente, parecia que tal como eu, ele sentia falta da nossa intimidade de casal. Há meses que não nos beijávamos, que não fazíamos qualquer tipo de atividade como casal. Talvez desde a lua de mel que isto não acontecia entre nós.
Um pouco depois senti-o a preencher-me finalmente, ouvi um grunhido de prazer sair dos seus lábios. Ele tinha chegado ao seu ponto máximo e segundos depois atingi eu também. Ele deitou-se ao meu lado, abraçando-me com força. Posso dizer que preciso que me belisquem para ver se não estou a sonhar.
Peço imensa desculpa pela demora, vou tentar ser mais "presente".
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mistreated | z.m | hiatus
Teen Fiction"Sinto que estou a perder-te e não sabes como sou possessivo Catherine"