A porta dos fundos

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Retomei o meu autocontrole, desculpa. As vezes tenho alguns surtos, as meninas dizem que é mais frequente quando eu durmo, mas eu aprendi a controlar. Só aconteceu agora porque estou sentada na calçada, sem folego por causa de um desgraçado que me reconheceu. Que probleminhas ele tem para falar com uma gorota que quase matou ele?
Estou muito ofegante mas, para minha sorte, não tenho asma ou coisa do tipo. Meu avô tinha asma mas ele não gostava muito de mim. Bom é hora de eu me recuperar, levantar da calçada e, novamente, trabalhar. Estou rezando para que algum Deus de alguma religião retire aquele anão do café. Caminho lentamente de volta e ouço sirenes, mal sinal, entro na primeira loja que vejo e ... é uma loja comum de roupas, bom era só uma ambulância, ainda tenho dificuldades de diferenciar essas sirenes. Volto para o caminho, enquanto ando vejo a grande torre da universidade, tão alta e majestosa, pode ser comparada mim. Existe um boato em que la em cima mora uma uma pessoa que bate o sino na hora certa, mas óbvio que é mentira, hoje em dia tudo é automático. Eu gosto muito da universidade é toda de tijolinhos brancos, dizem que ela foi reformada 10 anos atrás e que esses tijolos brancos foram inspirados nas paredes do metro de Nova Iorque, mas não sabemos se é verdade, pois daqui ninguém sai. Porta dos fundos você está aí.
Entro sorrateiramente, na ponta dos pés. Me surpreendo por Lorenzo, o meu colega de trabalho, ele é quase que meu chefe, apesar de ele ter entrado depois de mim foi promovido mais rapidamente, algo como: "Lorenzo não dá em cima dos fregueses Faith". Ele tem a pele morena, cabelos quase na altura dos ombros, quase sempre os fios pretos estão desorganizados. Ele me olha com uma cara que diz: "Você usou algum bagulho? Sobrou um pouco para mim?" E eu o fito com uma cara: "Não, dei o que sobrou para sua mãe quando estava saido da cama dela" Ele e eu temos essa coisa de olhares. Enquando ele volta ao que estava fazendo eu espio pela porta e pela minha alegria ele foi embora. Porém Anne já chegou para o seu turno e está indo muito bem, o garoto ruivo que estava no computador esta quase atravessando o balcão para dar agarrar ferozmente ela, como um leão e seu bife.
Anne é de uma beleza natural tem sardas apesar de sua pele negra, ela não é alta nem baixa, tem um lindo cabelo ondulado preso em um rabo de cavalo, seus olhos são caramelo profundos e muito penetrantes, ela tem uma mutação o que faz com que ela tenha duas fileiras de cílios, nem mascara ela precisa usar. Seu corpo bem não posso falar se não quero que minha auto estima caia.

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⏰ Last updated: Sep 08, 2015 ⏰

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O efeito borboleta nas escolhas da minha vidaWhere stories live. Discover now