#Narrador On#
Já se haviam passado cinco dias desde do acidente. Sarah entrara nos cuidados intensivos e estava em estado crítico. Ela tinha entrado em coma. Ainda não sabiam quando ela ficaria estável e se ficaria. Por agora era uma pergunta sem resposta, mas não era a única pergunta sem resposta. Ela ainda estava na luta entre qual dos mundos ficar: o dos vivos ou o dos mortos. Tudo depende dela e do seu corpo e da forma como iriam reagir aos medicamentos e tratamentos que os médicos decidiram-lhes dar. Luke chegara bem a casa e Ashton ao ver o estado lastimável levou-o logo ao hospital onde mais tarde Sarah deu entrada. Luke entrou em choque e foi bastante difícil de o acalmar quando Ashton lhe contou sobre o estado de Sarah. Os médicos precisaram de lhe dar doses fortes de comprimidos para o acalmarem. Ao saber que a sua princesa estava em estado crítico, o rapaz ficou inconsolável mas não era o único, Ashton também estava. Era suposto ele protegê-la. Era suposto ter ficado tudo bem, mas não havera ficado. Ela estava em coma e não sabiam se ela sobreviveria ou não. Ashton chorava todas as noites, pedindo a Deus perdão por não ter acreditado em Vanessa e por isso ela ter partido tão cedo e apenas pedia que cuidasse bem de Sarah e que a curasse e tudo ficasse bem. Que ele pudesse ouvir novamente a sua voz e a sua gargalhada. Ele apenas a queria de volta. Podia não ter um amor correspondido, mas enquanto a tinha na sua vida, já era o suficiente para ele. Já era o suficiente para ser feliz.
Adiante, em conjunto com o hospital Luke e Ashton apresentaram queixa à polícia. A polícia diz que já há muito tempo que querem prender Calum e o seu grupinho e que esse é o objetivo: apanhá-lo. O polícia que ficou com o caso é Steven Johnson. É um bom homem, homem de família, simpático, lutador, honesto e verdadeiro. Acho que o caso está em boas mãos. Steven é um homem muito respeitado na sua profissão e pelo o que se sabe já conseguiu desmantelar vários grupos perigosos e procurados em todo o mundo. Deus o abençoe por tudo o que já fez e que lhe dê saúde para prender mais pessoas más e salvar os inocentes.
Com isto tudo os pais de Sarah foram contactados. Os pais dela ficaram muito felizes por saberem que a filha ainda está viva e disseram que viriam o mais depressa possível. Pelo o que disseram estavam a viver em Nova Jersey, EUA enquanto a filha vive numa pequena cidade de Arizona também nos EUA mas que ao contrário de Nova Jersey que fica no lado este dos EUA, Arizona fica no lado sudoeste do país. São bastante quilómetros de distância mas nada que não se consiga ultrapassar. Apenas é preciso vontade. Eles vieram o mais depressa possível e chegaram no dia seguinte ao hospital perguntando pela sua filha mais nova, acompanhados também pelo filho mais velho que se demonstrava bastante preocupado com o estado da pequena irmã. Rapidamente os levaram até ao médico que estava a tratar de Sarah. O médico com carinhoso com a família preocupada e informou-os logo do estado crítico de Sarah. A mãe estava inconsolável. Não parava de chorar nos braços do marido que apenas não chorava para não parecer mal. E o filho mais velho chorava agarrando a mão da irmã e pedindo-lhe para que a acordasse. Para que o desculpasse de a ter abandonado. Para que o perdoasse de ter sido tão mau irmão para elae que ela nem merecia. Ela amava o irmão com a força do mundo. Ela só via o irmão na frente, era o seu mundo, mas quando apareceram os maus momentos, Michael foi o primeiro a deixá-lo e isso foi sempre o que revoltou Sarah. Ele tinha de lhe ajudar, insistir até ela ficar bem, mas ele desistiu à primeira dificuldade.
Os dias foram passando. Luke já tinha recuperado muito e os golpes já estavam a cicatrizar. Luke era corajoso e não seriam meia dúzia de arranhões que o fizessem chorar ou grunhir de dor. Mal assim que teve alta, Luke dirigiu-se ao quarto da sua amada. Deixou-se cair de joelhos ao lado da cama de Sarah, chorando e culpando-se por não ter estado lá para a salvar. Luke tinha um coração enorme e mesmo sem culpa, culpava-se por tudo o que havera acontecido. Ele não tinha razão para se culpar. Ele pronunciou várias poesias enquanto olhava fixamente para a amada até esta despertar do seu sono de beleza. Passou vários dias a falar com ela abertamente sobre o seu dia-a-dia e como ela lhe fazia falta. Sempre que acabava a escola ele dirigia-se ao hospital, ao quarto da menina do seu coração para lhe contar as novidades e para saber novidades suas. Até ao dia de hoje nada e já se haviam passado duas semanas. Duas tremendas semanas. Pareciam mais um ano para Luke do que propriamente duas semanas. A sua ansiedade para vê-la era maior do que tudo. Os médicos e as enfermeiras ouviam os lindos testamentos, as lindas declarações e as lindas coisas que ele lhe dizia todos os dias.
Todos os do hospital, tinham visto o rapaz dedicado que Luke era. Com certeza pensariam que seria namorado de Sarah. Eles viam a esperança e a ansiedade sentidas por Luke em relação a Sarah. No entanto, a esperança diminuía a cada dia que passava e que Sarah continuava de olhos fechados para o mundo.
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Então que acharam? Quero opiniões. Estou a adorar escrever esta fic e ainda vos trará muitas surpresas. Acreditem em mim. Até ao próximo capítulo.

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The Bad Girl (#5SOS) - Acabada
RandomPor de trás de uma badgirl, há sempre uma pequena menina assustada e magoada com a frieza e a crueldade do mundo e das pessoas.