Sangue Olimpiano. Lubyts - 1ª Temporada

Erik brigou com Bianca

#Erik.

Pensei bem no que estou prestes a fazer, e decidi que isso é...

-Loucura! Eu não vou fazer isso com você! -falo me afastando.

-Erik, você não entende os benefícios que vou ter- protesta Bianca.

-Você não sabe os riscos que terá. Bianca ser um vampiro não é coisa fácil, tem os perigos... A própria sobrevivência- me sento na cama cabisbaixo.

-MENTIRA! SER UM VAMPIRO E A COISA MAIS INCRÍVEL DO MUNDO, E VOCÊ NÃO QUER ME DAR UMA VIDA BOA- ela grita segurando o choro.

-SE EU FIZER ISSO, VOU TRAZER SÓ DESGRAÇA PRA VOCÊ. SUA VIDA ESTA BOA DO JEITO QUE É, PARA DE SER TEIMOSA! -grito.

Ela deu um soco na porta, pela cara estava segurando a dor.
Ela se sentou no chão e começou a chorar, abraçando seus joelhos.
Pensamento Bianca: Por que? Eu quero tanto ser algo útil, sou uma péssima caçadora. Acho que se eu... Virasse vampira, talvez seria mais útil pra vida.

Meus deuses, essa garota quer mesmo ser uma vampira, mas eu não quero vê-la sofrer com as consequências.

E: Bianca, eu sei que pode me ouvir. Entenda, ser um vampiro tem péssimas consequências.

B: Como você...?Ah mas, quais? Você parece tão feliz sendo quem é.

E: Isso é o que parece... Ser vampiro é... Ser... Um assassino! Você não tem noção de quantas pessoas eu ja matei...

B: Humanos!? Você mata humanos!?

E: Não... Eu mato vampiros, do meu próprio clã.

-Meu Deus. Erik... Você... É o assassino nível 100 -fala ela com medo se levantando do chão.

-Então entenda! Se eu te transformar, e as pessoas souberem... Você vai ser tratada como assassina, mesmo não tendo matado alguém- falo, possivelmente meus olhos enfiavam vermelhos.

Me levanto e saio do apartamento, nem liguei para os olhares maliciosos das garotas la na praça. Passei reto, direto para a floresta. Corri com velocidade até estar quilómetros de distância da cidade.

-Fiquei pestes a arruinar uma vida inteira... Esse povo não tem noção de como é ter cem anos, acham que é fácil- digo olhando para o céu.

De repente um cheiro forte de lobisomem começa a se expandir, pelo visto ja estou perto de uma alcateia.

-AAAIII AAIAI CARALHO! QUEM DEIXOU ESSE TREM AQUI!? -grita alguém.

Aquela voz era familiar... Ingrid!? Sai correndo ate aonde a voz vinha.

Rapidamente encontro Ingrid presa em uma armadilha.

-Erik!? Aii me ajuda aqui! -pediu ela.

-Ta... -me abaixei pra abrir aquilo.

Era muito difícil, minhas mãos ja estavam doendo. Tentei desviar o olhar do sangue dela, mas estava difícil.

-Caraca, isso deve ser armadilha de lobisomem. Ta difícil!