Fome de Palavras

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Cícero trazia consigo uma imensa fome de palavras. De poesia.
Todos pensavam que era loucura da parte dele. Mas ele sentia fome de poesia. Apenas ele sentia isso.
Sua energia vinha do contato com as palavras e do poder que carregavam. Mas depensua do tipo de palavra. As de amor, lhe dava bons fluidos. As de ódio, maus fluidos. Cícero sabia digerir todo o tipo de palavra, até as mais grosseiras. Por isso tinha fome apenas de palvras de amor.
Quando as digeria, marejava felicidade. Quando se alimentava das de raiva, vomitava ódio.
Cícero sabia que os efeitos de uma palavra podem ser catastróficos, e em alguns casos, pior do que explosões. Algumas palavras causam efeito de beijos, outras, de facadas.
Todavia, ele tinha uma dieta saudavél de palavras. Boas e ruins. Algumas vezes, as más palavras tinham um bom efeito e vice-versa. De reflexão. Faziam uma certa diferença.
As palavras são complicadas, mas são mais facéis de compreender do que algumas pessoas.

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