Sobrevivendo a um acampamento.

Mais uma vampira.

Krul Tepes na multimídia.

Quando Dhiren é atacado por uma onça, eu tento me levantar em minha forma de raposa. Quando eu consegui me levantar o homem estranho estava em sua forma humana e me segurava pelo pescoço.
A cada segundo que passava eu ficava sem ar e ficava fraca.
Eu vejo de canto de olho Victor vindo em minha direção, mas do nada ele para e o homem estranho nos faz desaparecer dali.
Quando nós voltamos a aparecer nos encontravamos em um salão de um castelo.
O homem me atira nos pés de um trono. Quando olhos para cima vejo uma garota olhando para mim enquanto estava em minha forma de raposa.
-Então essa é Elizabeth Ookami, a raposa das chamas? -A garota fala e me pega do chão e me coloca em seu colo. -Que ferimento é esse na barriga dela? -A garota fala quando percebe que eu estava ferida.
-Eu arranhei a barriga dela para que eu pudesse captura-la. Ela estava sendo protegida por um tigre, um lobo, um demônio, um cão infernal e uma mulher.
-Pegue curativos. Não posso me apoderar de uma pessoa que está quase sem sangue.
-Sim senhora. -O homem fala e sai.
-Não se preocupe. Você vai melhorar logo. -A garota fala enquanto me acaricia a cabeça. -Me chamo Krul Tepes. Apartir de hoje você será minha. Você se importa de eu ver suas memórias?-Krul fala e coloca a mão em minha cabeça e fecha os olhos.
Sinto como se alguém estivesse em minha cabeça e fecho os olhos.
-Interessante. Parece que você sofreu muitas coisas. Seu pai é muito malvado. -Krul fala e quando eu escuto isso eu abro os olhos, arranho seu rosto e saio de seu colo.
Quando eu chego no chão, minhas pernas ficam bambas e caio deitada no chão.
-Parece que você está muito ferida. Mas mesmo assim conseguiu me arranhar. -Krul fala colocando a mão no arranhão.
No minuto seguinte o homem estranho (É assim que comecei a chama-lo) entra no salão.
-Trouxe os curativos madame. -O homem estranho fala.
-Obrigada. Pode se retirar. -Krul fala ao pegar os curativos.
O homem estranho se retira e Krul se aproxima.
-Não se preocupa não vai doer. Só vou cuidar de seu ferimento. -Krul fala e pega um pano úmido e começa a limpar meu ferimento. Após ela limpar meu ferimento ela enfaixa minha barriga.
Quando ela termina, ela me pega no colo e me leva até seu quarto.
-Você pode dormir aqui na minha cama. Eu me sinto sozinha quando durmo aqui. Não irei fazer nada. Não precisa se preocupar. Ah, e afinal. Você possui o sangue dourado. Muito diferente. Afinal, você é filha de um deus e uma demônio.
Quando Krul fala isso eu olho para ela com uma cara de surpresa.
"Co...como assim?" -Falo fraca por pensamento em minha forma de raposa.
-Então você fala. E sim.sua mãe é um demônio meio humano. Ela nasceu de um relacionamento de um demônio com uma humana. E seu pai começou a tortura-la após saber disso. Ele descobriu em uma noite de eclipse. Todo eclipse a forma de demônio de sua mãe aparece. E amanhã terá um eclipse. Por isso você e seu irmão nasceram como demônios poderosos. Pois seu pai é o deus do submundo e sua mãe é a ex-rainha dos demônios. -Após ela falar isso ela se senta ao meu lado e fica acariciando minha cabeça.-Agora descanse um pouco. -Após ela falar isso eu caio no sono.
Na manhã seguinte eu acordei e olhei em volta. Eu tento me levantar mas logo me deito novamente. Eu olho para minha barriga e vejo que alguém havia trocado os curativos.
"Será que foi a Krul que trocou os curativos?" Pergunto a mim mesma em minha forma de raposa.
-Ah, então você acordou. Dormiu bem? -Krul fala entrando no quarto.
"Sim." -Falo por pensamento em minha forma de raposa.
-Que bom. -Krul fala e se senta na cama. -Porque não volta a forma humana?
"Se eu ficar na minha forma de raposa eu irei me curar mais rápido." -Falo me sentando com um pouco de dificuldade.
-Interessante. Mas não mais interessante que o seu sangue dourado.
"O q..."-Não consigo terminar pois ela morde meu pescoço.
Sinto meu sangue se puxado por presas.
-Vam...vampira. -Falo em forma humana com um vestido regata cor de creme.
-Então essa é sua forma humana.-Krul fala se afastando de meu pescoço com a boca escorrendo sangue dourado.-Seu sangue é delicioso.
-Se afasta de mim! -Falo e a empurro para me afastar dela. -Não toque mais me mim!
-Porque isso? Você não tem um "guarda-costas" vampiro? -Krul fala limpando sua boca.
Fico quieta enquanto me afasto dela com a mão em meu pescoço.
-Isso não lhe interessa. -Falo me levantando e saindo do quarto.
Começo a correr para achar a saida. Não a encontrava. Esse lugar parece um labirinto. Quando eu ia entrar em uma sala, sinto uma sensação estranha em meu corpo.
-Merda. Minha forma de demônio está querendo despertar. -Falo caindo de joelhos.
Alguns minutos depois eu me levanto e estava com mini-chifres de demônio e com garras e uma calda de raposa.
Eu entro na sala e encontro a Krul de braços cruzados me olhando.
-Ah. Então você está ai. Não deveria fugir desse jeito com um ferimento desses em sua barriga.
-Me deixa em paz! Estou cansada das pessoas me quererem! -Falo com o tom de voz alterado.
-Mas eu só quero seu sangue. Diferente de seu pai que a quer para torturar e diferente do tigre, que quer seu corpo. -Quando ela fala isso eu apareço atrás dela com minha espada nas mãos e enfio em seu peito.
-Nunca mais fale isso de Dhiren. -Falo com uma expressão séria.
-Sua...-Antes dela terminar de fala eu a parto ao meio.
Caio de joelhos aterrorizada com sangue em minhas mãos.
Do nada Dhiren entra pelo salão e me avista. Ele vem correndo até mim quando percebe o corpo de Krul partido ao meio.
-Calma Elisa, já passou. -Ele fala me abraçando.
Auria, Victor e Libbertus entram na sala e quando avistam o corpo de Krul eles se aproximam de mim.
Vejo de canto de olho Victor queimar o corpo longe de nós.
-Calma Elisa. Vai ficar tudo bem. Nós iremos para casa. -Dhiren fala e me pega no colo. -Libbertus. Pode nos levar devolta para o acampamento?
-Posso. Fiquem juntos. -Libbertus fala e muda para a forma de cão infernal e começa a correr envolta da gente.
Libbertus para de correr envolta de nós e volta para a forma humana.
-Chegamos.
-Obrigada Libbertus. -Dhiren fala e vai para o quarto de Victor.
Ele me coloca na cama e se senta ao meu lado.
-O que aconteceu? -Ele pergunta acariciando a minha cabeça enquanto estou em minha forma de raposa.
Volto a forma humana e deito a cabeça em sua perna.
-O que é essa mordida em seu pescoço? Ela era uma vampira?
-Sim. Mas não se preocupe. Eu não permiti que ela tomasse meu sangue.
-Ela não te machucou mais?
-Não que eu lembre. -Falo e dou um gemido pois estava machucada.
-Sua barriga? Ela ainda não cicatrizou? -Dhiren pergunta com um tom de voz preocupado.
-Não sei porque não cicatrizou. Já era para eu estar curada. É muito...-Elisa fala e cai no sono com a cabeça em minhas pernas.
Dhiren se levanta com cuidado para não acordar Ana e coloca um cobertor em cima de Ana e sai do quarto deixando Ana dormindo.
-E então? Como ela está? -Auria pergunta olhando Dhiren entrar na sala.
-Ainda está com o ferimento na barriga. Agora ela está dormindo.-Falo e me sento.
-Ainda não cicatrizou? Que estranho. O que ela falou para você? -Victor pergunta.
-Nada. Ela não quis contar.
-Será que ela sabe sobre você mãe? -Victor pergunta para Auria.
-Eu não sei. -Auria fala.
-Bem vamos descansar um pouco.Felipe saiu.tinha que resolver uns assuntos. Eu não irei dormir hoje. Mãe pode ir para seu quarto. E Dhiren...
-Irei dormir nós pés da Elisa. -Dhiren fala interrompendo Victor e mudando para forma de tigre e indo para o quarto.
-Ok então. Vamos todos descansar. Conversamos amanha. Boa noite a todos. -Victor fala apoiando o braço na mesa e segurando a cabeça.
-Boa noite. -Auria fala e faz uma reverencia e vai para o quarto seguida por Libbertus.
Victor fica em sua sala e todos vão dormir.
No meio da noite Elisa acorda com dor na barriga por causa do ferimento.
Elisa sai do quarto e desce as escadas e vai em direção a sala de Victor que tinha curativos.
Quando Elisa chega lá ela encontra Victor dormindo sentado com a cabeça na mesa.
Elisa vai pegar os curativos e ela acaba batendo na mesa e Victor acorda.
-Elisa? O que faz acordada essa hora?
-Nada.-Elisa mente.
-Então porque está com a caixa de curativos nas mãos? -Victor fala se levantando. -Seu ferimento está doendo?
-Sim. -Elisa fala.
-Posso ver? -Victor pergunta. -Se quiser eu troco os curativos para você.
-Pode ser.-Elisa fala e se senta e entrega a caixa de curativos para Victor.
Victor pega a caixa e começa a trocar os curativos.
-Pronto. Aliviou a dor um pouco? -Victor fala depois de alguns minutos.
-Sim, obrigada. Desculpa te atrapalhar. -Falo me levantando e mudando para a forma de raposa.
-Não, tudo bem volte a dormir. -Victor fala e volta para sua mesa.
Quando eu ia voltar para o quarto, escuto o som de alguma coisa explodindo.
Vou para a porta e fico a arranhando até que Victor vem e a abre corro para o campo de treinamento e vejo uma coisa horrenda.
Ela se parecia com o cadáver de um ciclope, só que era muito pior. Parecia que insetos andavam pelo corpo do cadaver.
Volto para a forma humana e Victor está ao meu lado.
-Que coisa é essa? -Eu e Victor falamos juntos.

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E aí pessoas? Como estão? Espero que estejam bem. Eu estou ótima.
Desculpe a demora pelo capítulo novo. É que eu estou perto de voltar as aulas então estou organizando tudo para as aulas.
Desculpa de verdade e beijos a todos. ♥♥