Capítulo Nove - Necessidade

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Sebastian

Assim que sai do quarto a ouvi, primeiro com um pequeno grito e depois ouvi chorar de forma copiosa. Encostei-me na porta do seu quarto e perdi as forças das pernas me sentei no chão, ainda ouvindo seu choro.

Neste momento era para eu estar feliz, satisfeito, pois eu consegui não é? Eu consegui! Eu a usei humilhei fiz da pior forma possível. Minha missão estava parcialmente cumprida.

Era claro que eu iria me senti mal eu não sou um monstro como Demétrius, um crápula como Oliver ou até mesmo um ordinário como Gabriela foi comigo.

Ela chorava, tinha sido usada e descartada, acho que a primeira vez na vida dela. Porém quando eu chorei no passado era por que eu a amava, eu a idolatrava e tive que conviver com o fato de ser traído, enganado, usado e os sentimentos eu já tinha tido por Gabriela os mais lindos até os de hoje, o que sobrou foi o desprezo e a repulsa (pelo menos deveria ser).

Seu choro não cessava, e a resolvi sair dali antes que a culpa me consumisse. Eu não ia deixar ela me enganar novamente. Minha vingança só tinha começado.

Fui para meu quarto decidido a ignorar aquele meu lado que insistia em confortar Gabriela. Tomei um banho e deitado na minha cama repassei o nosso momento.

Puta que pariu o que foi aquilo? O que aconteceu naquele quarto foi à porra mais intensa que eu vivi, bom isto sem contar nossos momentos de anos atrás. Eu achei que nunca mais sentiria isto novamente, mesmo com todo meu ódio por ela o meu desejo era tão forte quanto no passado, achei que eu não ia parar mais de gozar.

Com ela sempre foi assim, lembro que desde nossa primeira noite eu já não conseguia me segurar me controlar, tudo nela me excitava seus gemidos, sua respiração desacelerada, a forma como ela me olhava e hoje não foi diferente.

Gabriela podia ser dissimulada em tudo, mas na cama não tinha como, sua entrega era completa, assim como no passado ela gozou de forma esplêndida e plena, seu desejo por mim não era fachada, ela me olhava com luxúria.

E quando ela olhou meu pau babando por ele, não podia deixar ela me chupa porque eu não conseguiria segurar ia gozar na boca dela. Não que aquilo fosse ruim, mas estava louco para estar dentro dela e uma vez que isto acontecesse poderia me deliciar a noite inteira.

De inicio este que era meu plano ficar com ela a noite inteira, mas não consegui por um pequeno detalhe. Sua boca.

Puta que pariu segurei para não beijar aquela boca carnuda em um momento eu achei que não iria resisti. Mas eu preciso resisti, me lembro como o beijo dela era a minha perdição, de como eu me rendia e me apaixonava cada vez mais e mais a cada beijo.

O beijo de Gabriela era como um vício, quanto mais eu tinha mais eu queria e se eu ficasse muito tempo sem senti seus lábios, era como se eu tivesse sendo privado de algo essencial para minha sobrevivência.

Nunca mais ela vai me dominar daquele jeito. Por isto que tive que manter meu plano inicial e deixei a duplicata em sua cama, ela tinha que entender que nossa relação era comercial, que eu estava pagando na mesma moeda.

Apesar de estar relaxado eu não consegui dormir, meu desejo por ela ao invés de se acalmar só se aumentou se não soubesse que ela tinha chorado talvez eu agora já tivesse lá voltado a ficar com ela novamente.

Porra já estava duro novamente.

"Mulher dos infernos!" Murmurei. Ela me faz perder a cabeça de um jeito que eu não entendia.

Fico pensando que já tive uma quota invejável de mulheres, tirando os oito meses de namoro e noivado com Cassandra e os dois meses com Gabriela, tive tantas mulheres que não consigo contar, a maioria eram profissionais, não tinha muita paciência com romances, nem com amantes ciumentas, mas eu adorava sexo, ainda mais se for sem pudores, principalmente do sexo que eu e Gabriela fazíamos.

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