Capítulo 10.

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Finalmente sós! – fala Ryan.

- Humm... Você prometeu! – eu o falo serio.

- Eu não vou fazer nada... – da uma risada sarcástica.

- Vamos logo com isso! – eu falo já ficando com raiva.

Então ele me puxa me abraça e depois pega na minha bunda, mas eu com um pouco de agilidade consigo sair rapidamente dos seus braços.

- Você prometeu!!!!! – eu grito.

- É que você falou vamos logo com isso, imaginei que fosse outra coisa que você queria! – ele da um sorriso safado.

- Claro que não!!! Deixa eu ver logo curativo!! – meu deus como ele me irrita.

Ele abaixa a calça e senta na cama, para variar esta com o cacete duro. Eu com raiva puxo o esparadrapo de vez arrancando alguns pelos dele, ele da um gemido baixo.

- Desculpa... Foi sem querer! – falo dando um sorriso irônico.

- Humm cuidado, se não, sou eu que vou arrancar sua roupa e meter gostoso nessa bundinha!- ele fala piscando o olho pra mim.

Eu volto a limpar o ferimento.

- Quem fez isso no seu braço?? Foi o filho da puta do Sanchez? Vou matar aquele desgraçado! – Ele com fala com a voz grossa e enraivada.

-Não foi ele, não foi nada.

-Claro que foi seu braço está machucado? – ele continua.

- Não foi nada, já falei, pronto acabei... Não se preocupe.

- Humm...

- Há a partir de amanhã acho melhor você ir para a enfermaria! – falo isso pois lá ele não teria como me agarra e o kevin estaria de alta hj.

- Claro que não!!! – ele fala irritado.

- Mas é melhor pra todos e lá é o local adequado para fazer esse procedimento. – eu retruco.

- Não você vai fazer aqui, já falei! – ele se levanta irritado com a cara fechada respirando forte e vem para próximo de mim. Nossa parece que ele está 2 vezes maior.

- Táaa.... – digo com um pouco de medo e chateado.

Ele vem e me abraça forte sinto todos os seus músculos do abdome ao peitoral tocando o meu corpo e seus braços me envolvendo, não posso negar que seu abraço é aconchegante.

- Para!!! – eu falo e tento me afastar.

Então ele me solta.

- Más só venho se você para de me agarra! Eu já pedi pra para com isso! – eu falo com raiva.

- Ok, gosto dos nossos momentos a sós! – ele da outra risada maliciosa.

- Certo então vamos para a enfermaria! Ryan, você me irrita sabia?! – falo com raiva.

Ele me solta eu pego minhas coisas e vou saindo. Mas ele me abraça por traz e beija meu pescoço quando já estou na porta da sua cela, eu tento sair o mais rápido possível, mais ele é muito forte.

- Ryan paraaa!! – ele me solta assim que eu mando.

- Sei que você gosta – ele fala rindo de mim.

- Meu deus da pra para com isso, eu já estou cheio de problema e ainda tenho q aturar isso! – falo vermelho de raiva e saio na frente.

Ele me segue rindo, ao chegar à enfermaria vou logo em direção ao pacientes evitando que ele me agarre antes de entrar. Ele me olha pisca o olho e sai. Eu respiro fundo aliviado que ele foi embora e volto aos pacientes. Por fim, termino na cama do kevin.

          

- Como você esta hoje? – falo animado.

- Estou ótimo!! – ele fala animado.

O examino depois falo.

- É vou te dar alta, você já esta melhor.

- Que ótimo Tavo! Ele vai sair dessa cama! – Luke fala me assustando novamente.

- Meu deus, por que você sempre aparece assim do nada? E já falei é Dr Gustavo! – falo com o coração batendo forte por conta do suto.

- Tá certo Guh ... É... Dr. Gustavo!- ele fala sorrindo, meu deus seu rosto é perfeito sorrido, quer dizer ele é perfeito, o encaro por um segundo depois viro o rosto.

O pior que não consigo ficar com raiva das brincadeiras do Luke, já estou ate me acostumando.

- Acho bom mesmo! – falo forçando minha voz para parecer que estou com raiva.

- Puta que pariu, aquele filho da puta fez isso com você! – Luke fala olhando para meu braço.

- Foi... Mais não foi nada... – Eu falo escondendo braço descendo a manga da bata.

- Eu vou matar aquele filho da puta! – ele fala ficando vermelho de raiva.

- Você não vai fazer nada e ponto, ele não fez nada que não já foi resolvido entre a gente, e houve motivos eu acho, não sei! Só sei que não quero mais saber dessa historia! – falo sem saber bem o que estou falando.

- Bom agora vamos tratar de levantar! Kevin você já pode ir e vê se não se mete em confusão, principalmente com os Dooms! – eu digo ajudando ele a se levantar da cama.

- Há... Isso eu já não posso pometer... – kevin fala

- Ate por que eles começaram... Então vai ter troco... Principalmente agora... – Luke fala rindo.

- Meu deus vocês não pode viver civilizadamente.... – eu falo irritado.

Kevin vai trocar de roupa, e pois volta.

- Muito bem não procure confusão, ok? – encaro kevin serio.

- hum ta..- fala rindo

Dou um leve abraço em kevin.

- E eu não ganho abraço? – Luke fala sorrindo para mim.

- Claro que não você não estava doente! No máximo um aperto de mão! – eu estendo a mão para ele.

Ele aperta minha mão e me puxa com força fazendo meu corpo esbarra no seu corpo musculoso.

- Ai.. calma! - Eu dou um leve gemido de dor.

Ele me abraça e depois da um beijo no meu rosto.

- Vou indo, não morra de saudades! Ok?- Luke fala no meu ouvido

Eu o empurro, me afastando dos seus braços.

- Saiiii!!! Deixa de brincadeira!!!

Eles saem da enfermaria rindo. Eu volto ao trabalho, vou ver os prontuários de alguns pacientes numa sala mais reservada, ate que o Demian chega.

- Humm... sabia que você fica lindo com essa bata! – ele fala me fitando de cima a baixo.

- Nada.... – Fico com o rosto quente e vermelho.

Ele sorri pra mim e me envolve em seus braços e me beija, seu beijo é suave e calmo, seu corpo esquenta o meu, me sinto completamente protegido em seus braços.

A tarde se passa calma na enfermaria. No fim da tarde, Demian não chegou ainda para me pegar, como estava querendo muito ir ao banheiro e o da enfermaria estava ocupado resolvo e no banheiro da prisão.

São só a três metros daqui... Não estou vendo nenhum mexicano por perto, acho que da pra dar uma mijada rápida e voltar. – eu penso.

Eu falo com a Dr. Kayla que vou ao banheiro e saio em direção a ele. No banheiro não encontro nenhum mexicano o que é um alivio, vou ate o mictório e começo a mijar, depois vou lavar as mãos, nisso fico distraído de cabeça baixa lavando as mãos quando ouço.

- Ora, ora, ora quem encontramos aqui sem nenhum dos seu amiguinhos por perto. – fala um dos caras da gang dos mexicanos, reconheço na ora por conta do sotaque.

Eu me viro lentamente e vejo três caras da gang dos mexicanos. Eu estou me tremendo e branco.

- O filho da puta está só! Agora é hora da gente brincar com esse viadinho!

Um esta com uma espécie de faca pequena feita com um pedaço de metal o outro está com um ferro pontiagudo também não muito grande, os quais davam para esconder fácil na roupa e o ultimo esta sem nada, este vem e da um soco no meu estomago me fazendo cair no chão.

- Qual é viadinho você gosta de curtir com a cara dos mexicanos? Jogando comida neles?

O que esta com o ferro cospe no meu rosto e fala:

- Qual é viadinho filho da puta! Ta com medinho!

O que esta com a faca se aproxima e da um chute nas minhas costas. Eu urro de dor, então vejo ele levantando a faca a cima de mim.

- É agora que você vai morrer viado filha da puta.

Eu consigo empurra-lo com os pés fazendo ele bater na pare, más ao empurra-lo sua faca corta minha perna.

- Seu filho da puta!!! Agora vou te matar! – ele fala vindo novamente em minha direção.

Então o outro cara que não estava com nenhuma arma me levanta me segurando por trás.

- Mata esse viadinho filho da puta – ele fala me segurando.

Eu vejo ele vindo em minha direção, sinto que é meu fim... Eu apenas fecho os olhos esperando ele enfiar a faca no meu peito.

Contínua!

Amor Entre GrandesOnde histórias criam vida. Descubra agora