Clamando,
esperei-te à meia noite.
Como quem faminto
espera o meio dia.
Disse ao mundo que viria ter comigo.
Enganei-me,
foste ao santuário,
lugar proibido pra mim.
Agora
estou tão longe de casa.
Já é dia e não há ninguém.
Enganei-me
a respeito das histórias que li.
Do terceiro céu
oh ancião,
pode estar lendo minha história,
pois abriram-se os livros.
Dos milharais
ouvem tua doce voz.
Contentes,
falam de ti os marinheiros.
Entre as mulheres
tu és o assunto.
Pra quem colhe, és o ceifador,
pra quem navega, és polo,
a quem dá-se em casamento, és o
noivo.
Clamando,
esperei-te à meia noite.
Já é dia e não há ninguém.
Enganei-me
a respeito das histórias que li.
Do terceiro céu
oh ancião,
pode estar lendo minha história,
pois abriram-se os livros.
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Quando Tudo Transborda
PoetryPoemas de Anderson C. Sandes Esta é minha casinha amarela, com telhados de estrelas... não há portas, entre! Há páginas jogadas pelos cantos, pegue-as e leia. Aqui a moldura não é o limite pra arte. "Eu não sei nadar. Eu não sei nada"